segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

A tal da retrospectiva


Pra começar, achei o maior fracasso a retrospectiva do Globo Repórter. Por isso é que eu não assisto ao programa. Neeeem. Ainda dei crédito para este, mas que decepção. Mas não vou falar disso não. deixa isso pra lá.
E como o ano acaba hoje, pois amanhã viajarei pra recarregar, vou deixar uma retrospectivazinha pra você. Lásserrai:
Remédio do ano: Betacortazol (o tal do Elocon não estava resolvendo meu problema de alergia. O beta foi tiro e queda!);
Frase do ano: Se meta não;
Bebida do ano: Absolut (tomei umas doses de Orloff quase morro no outro dia. A gente vai se acostumando com coisa boa);
Roupa do ano: Calça da VR ( minhas colegas de trabalho me deram de presente. As bichinhas, achavam que eu não tinha coragem de dar 300 contos numa calça...KKKKKKK. Valeu gatinhas)
Boa ação do ano: ajudar colegas a se firmarem profissionalmente;
Viagem do ano: acho que essa que se inicia amanhã;
Show do ano: Maria Rita. Não pelo show, mas pela noite;
Festinha do ano: meus aniversários, no trabalho, no camarão, aqui em casa;
O que não deu certo: aquilo que achava que ia dar... Não deu? Não deu! Tem uma música que Paula Lima canta que resume: “Aluguei uma roda-gigante só pra ela, mas se ela não rodar, isso é problema dela.” Tipo isso.
O que deu certo: minha vida financeira melhorou um bucadim. Mas nada de me pedir mil emprestado.
Pessoa legal que conheci: MChaves
O que tentei resgatar, mas não deu certo: noitadas em boates
O que tentei resgatar e deu certo: ler todas as noites. Só estava lendo livros técnicos. Agora, minha biblioteca está avançando;
O que ficou um pouco pra trás: Assis;
O que nunca falhou: os amigos;
O que falhou: a bateria do meu carro. Quase que fico na Heráclito Graça. Pense!
Arrependimento: não ter ido ver a doida no Morumbi;
Reconhecimento: homenagem, nome de turma;
O que ouvi: cantores de vanguarda
O que deixei de ouvir: flasback
O que me obriguei a fazer: escrever pra este blog, mesmo que quase ninguém o leia. Mas, não to nem aí.
O que fica de tudo isso: pra vc que está em Fortaleza, reze pra que os fogos da Luizianne deem certo desta vez.
Inté 2009.
X.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Muitas feeeeeeeeeeeeli-ci-da-des....

Acordei no dia do meu aniversário disposto a andar na praia. Tirar os caé. Acordei cedinho, pois dormi mal. Meio ansioso, sei lá. Mas o sol tava pegando leve, graças a Deus. Caminhei um pouco e fiquei pensando na vida. Também deu pra perceber como minha cidade é bonita e agradável. Morar um uma cidade sem mar deve ser estranho para que mora onde os outros passam férias. Fiz minha retrospectiva e saí da praia disposto a mudar.
Mãe liga, amigos do trabalho ligam, amigos de infância ligam, novos amigos ligam. Enquanto recebia ligações fazia uma daquelas limpezas na casa que costumo fazer nestas datas importantes. Juntei as tranqueiras e dei fim. Você sabe, né? Pra circular outras energias.
Aproveitei o dia pra ler, ouvir e gravar músicas, dormir um pouco, ir ao supermercado... Pensei em comprar um presentinho pra mim, mas não tava afim de energia de shopping. Fico meio estressado em shopping. Aliás, fazer compra não é uma das minhas atividades preferidas. Preferi ir à lavanderia lavar o terno que usei na festa de formatura do sábado.
Como desta vez Flavim solicitou ao ZeSérgio uma festa na casa deste, meu aniversário foi transferido pra lá no sábado.
Porém, à noite, nos reunimos no camarão praquela reunião que não pode deixar de acontecer. Fiquei muito feliz por toda a noite. Vi que estava cercado de amigos que fazem parte da minha história e naquele momento eu não queria mais nada, além disso. Só senti falta daqueles que não puderam ir, mas estavam lá em meu coração. Owwwwwwwww. Tiramos fotos com os rostos oleosos, comemos camarão que demorava pra chegar, tomamos 3 variedades de cerveja, comemos (menos eu = refluxo) uma cocadinha.
Falamos mal do povo, falamos bem do povo, falamos mal da Madonna, falamos bem da Madonna. Nos confraternizamos! Ah! Parece que queriam tirar um amigo secreto, mas eu nem dei ouvidos... Coisas de Frinha. Dri, uma das gêmeas e FCReis engataram um papo de concurso. Palim e ZéSérgio, nesta hora, ficaram de banda! Lilihouse vendeu um creme para cabelos cacheados para Frinha que tem um cabelo texturizado com uma escova servo-croata. Quem manda não saber inglês. R Carvalho chegou depois da novela, e como sempre, achando que a Adriana Calcanhoto e a Ivete Sangalo são a mesma pessoa.
Voltei meio bebim pra casa, mas com sensação de que é isso que quero da vida: meus amigos, jogar papo fora e um camarãozim, pois a gente merece.
O que fica de tudo isso: no sábado tem mais e domingo eu te conto.
Inté.
X.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Casos de descasos

Sei não, viu?
É o mundo se acabando e as pessoas nem aí! Tava lembrando hoje de todos os descasos que aconteceram comigo durante este ano. E não foram poucos. Agora mesmo fui a um mercadinho e falei pra dona:
- Dona Rute, comprei 08 maçãs aqui e vieram todas bichadas.
- Tavam bem bunitinhas por fora, néra?
- Tavam sim
- Pra você ver: quem vê cara não vê coração!
Fiquei tão constrangido que saí sem falar nada. Não vou dizer que deixarei de comprar lá porque ela é sempre muito gente boa, mas pisou na bola.
Outra vez eu estava dormindo e liga a merda do telemarketing;
- Seu Fulano, por favor?
- Minha filha, eu estou dormindo.
- Pois acorde, já é hora de despertar!
Eu posso????
O povo tá ficando descarado. E eu vou junto no descaramento. Outra vez, também no terrível telemarketing, recebi uma ligação no dia dos namorados, depois das 22h. Falei:
- Vem cá, não tá tarde não?
- Não senhor.
- Sei que o trabalho dignifica, mas você deveria estar com seu namorado e me deixar em paz. Francamente!
A bateria do meu carro descarregou, ligo para a loja de baterias:
- Bom dia, quem fala?
- Central de Baterias
- Quem fala, por favor?
- Central de Baterias (com a voz mais rude).
- Seu Central de Baterias, vocês entregam em domicílio?
- O cara que entrega ainda não chegou.
- O Sr. poderia agendar uma entrega pra mim?
- Diz...(depois dos dados). Qual a bateria?
- Não sei
- Pois vá olhar lá no carro e me ligue depois!
Claro que não liguei depois. Vou ligar pro dono só pra fazer o mal.
A última: fui passar em uma roleta no trabalho e um funcionário comentou com outro:
- O senhor aqui tem dois crachás.
O outro funcionário não escutou e ele repetiu mais alto, mas tentando ser discreto:
- O senhor que passou tem dois crachás.
Claro que eu voltei e disse:
- Senhor, é porque eu tenho dois empregos!
Precisava disso?
Imagine se eu fosse confusãozeiro!
O que fica de tudo isso: o trabalho do meu amigo Maisal faz falta nessas horas.
Inté.
X.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Perguntar pode ofender

Vezenquando, gosto de atirar umas pérolas para meu grupo de amigos. RFalcão é quem adora as minhas perguntinhas impactantes, para não dizer, desconcertantes. Tenho um caderno que serve de agenda e para rabiscos de anotações. É nele que vou redigindo as perguntas que alegram as rodas de conversa. Vou apresentá-las:

- Que segunda vida você daria para a pessoa que está ao seu lado?
- Você já mentiu a idade?
- Você já saiu com alguém bem mais velho e escondeu isso de todo mundo?
- Você já teve vergonha de apresentar uma pessoa a alguém?
- Qual a situação mais constrangedora que você vivenciou com um (a) namorado (a)?
- O que você realmente é de tudo aquilo que as pessoas falam de você?
- Qual o lado de sua personalidade que você não gosta de mostrar?
- Na hora do atrito é mais importante ser feliz ou ter razão?
- Descreva uma sensação que você teve ao encontrar um (a) ex, que você ainda gostava, com outro (o)?
- Você acredita em amizade com a (o) ex?
- Você escolhe sempre o mesmo tipo de pessoa para se relacionar?
- Quando é que você rir de si mesmo?
- O que você vê no espelho?
- É preciso jogar para manter um relacionamento?
- Qual o objeto que você guarda escondido de sua faxineira?
- Você já teve problemas com a família dele (a)?
- Quem já tirou você do eixo?
- Quem foi uma má influência pra você?
- Você é uma pessoa próton (centrada), elétron (destrambelhada) ou neutron (neutra)?
- Diga uma coisa que você fez e supõe que ninguém do grupo tenha feito
- Qual foi o maior insulto que fizeram à você?
- Qual o segredo que você guarda?


Bom, tem uma exclusivamente para grupo muito fechados que me nego a publicá-la aqui. Porém, se quiser saber deixe seu recado.
O que fica de tudo isso: Tá rolando Zé Ramalho numa festinha de confraternização lá embaixo. Beibebeibebeeeeeiber...
Inté.
X.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Assim se passaram 20 anos...

Completar 20 anos de profissão sem queixas é tudo que se quer. Pois morra de inveja: estou nesta lista. Estava quase agora fazendo as contas depois de lembrar que me formei em 1988. Eita! Nem costumo falar de tempo de profissão, falo sempre em tempo de carreira. Mais chic! Sei, e como sei, que estou em um grupo privilegiado que vive num país que você sabe como é que é. Muita gente desempregada ou infeliz nas suas escolhas profissionais. E nesta onda de concursos? Uma ruma de gente querendo que eu faça concurso para cargos administrativos e largue a profissão. Sempre digo que estou bem e que, por enquanto, a coisa está andando tranqüila. O futuro? Prefiro hoje estar trabalhando naquilo que gosto e ir cuidando do futuro aos poucos. O que percebo é que muita gente está desesperado por dinheiro e se esquecem de seus talentos, suas vocações.
Posso estar sendo um romântico, um antiquado ou com um pensamento do século passado, mas é assim que vejo as coisas. Claro que queria ganhar melhor pra ficar mais confortável, mas hoje não troco o que faço por um emprego que não me satisfizesse profissionalmente. Nem me imagino. Bom, mas se as coisas piorarem, não terei pudor nenhum em mudar de idéia.
Tenho absoluta certeza que fiz a escolha certa e isso me faz dormir e acordar bem, me deixa de bom humor, me faz ganhar amigos e ajudar as pessoas a viverem melhor. Tenho amigos assim como eu e isso me deixa feliz. Ômeudeus...
O que fica de tudo isso: "Quais" que eu ia pra Madonna.
Inté.
X.

domingo, 23 de novembro de 2008

Diversion en la Marapuenga

Domingo é aquele domingo. O descanso da canseira da sexta e da ressaca do sábado, o sol mandando ver e o Faustão. Ah! O famigerado Faustão. Pra mim, domingo é dia de ficar em casa e, no máximo, um programinha light (pois os “rardes” fiz nos dias que o antecede).
Conversando com Ulix pelo MSN deu vontade de comer pizza. E porque não na Maraponga? Afinal a zona sul também tem seu valor! Combinei com ele tal hora e fomos pro Via Pizza. Passando pela Godofredo Maciel, como em um city tour, avistamos o Supermercado Pinheiro (melhor nem comentar o que falamos quando passamos por ele); Lagoa da Marapomba; Bebelu e Catatau (só faltam as franquias do McPatinhas e do Zé Comeia, lá da 13 de maio); Motel Ele & Ela (que também entra ele e ela e a negada escondida no porta mala; ele e ele; ela e ela e a mãe dela; ele e ela e o dog... Como diria um amigo: isso é que é biodiversidade sustentada). Sim, ainda vimos uma colega tirando foto dentro do carro. Tudo pro Orkut. Se esse tal de Orkut acaba... Sei não...
Chegando no Via, pizza, mesonas e... videokê. Nos trememos todo. Tudo que eu queria num domingo: pizza, videokê e nenhuma gota de álcool. Ulix fez uma breve explanação sobre o “modos vivendi” do bairro. Relatou quais eram os locais mais antigos, como a sociedade maraponguense vive e se diverte e coisa e tal. E o videokê rolando. Só pra acalmar você que está lendo o blog, não cantamos, viu? Mas, e a vontade? Enorme! Tinha um garçom só gongando o povo. Fizemos logo amizade com ele, analisando todos os candidatos à uma vaga no Sábado Alegre do Will Nogueira. E como é de praxe, Bruno e Marrone, Leonardo, Daniel sempre presentes. Até Maraia Keven pintou por lá. Uma doidinha cantou o “Ken Leee”. Afinadinha até. Claro que tinha um cantando a versão em Português: “Me diiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiz, me diz o que é que eu façooooooooooooo”. Outro cantava bem finim, tipo puberfonia. O bom são as imagens que rolam na tela durante as músicas: só o Animal Planet.
Bucho chei de pizza, fanta uva e suco de cajá, fomos embora com a promessa de voltarmos com uma galera verminosa por videokê.
Eu não tenho jeito mesmo, ainda encontro outro do meu naipe... Daí, só sai bagaceira!
O que fica de tudo isso: quando parece que tudo havia acabado, a Maraponga resurge com o videokê Ralf Eletronics.
Inté.
X

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Música de blog

Quem já veio aqui em casa sabe que ela parece a CEART: cheia de artesanato. Tô nem aí. Chegando o final de ano, sempre invento coisa nova. Tenho uma gravura com vários Arcos do Triunfo que tá só esperando minha coragem pra mandar emoldurá-lo. Vou fazer um também em homenagem à música. Com ajuda de uma camiseta da Negro Blue, selecionei 113 tipos de música. Veja algumas e vê se me ajuda a pensar um quadro com este texto:
música negra
música verde
música quente
música independente
música indefinida
música indecente
música indiscreta
música esquisita
música escrota
música esperta
música de boteco
música de xaveco
música de chuveiro
música de terreiro
música arroxada
música esfumaçada
música especial
música espacial
música principal,
música primitiva,
música sensitiva
música instintiva
música inspirada
música pirada
música porrada
música pobre
música podre
musica de padre
música de missa
música de gala
música de gol
música legal
música local
música atual
música de coral
música alta
música louca
música livre
música liberada
música criada
música criativa
música gritante
música emocionante
música contagiante
música contagiada
música cantarolada
música falada
música afinada
música refinada
música remexida
música rebolada
música embolada
música censurada
música regional
música mundial
música instrumental
música sem sal...
O que fica de tudo isso: acho bom eu ir começando a vender essas minhas coisas. Se é que tem quem compre!
Inté.
X.

Lendas urbanas trois

Todos têm medo. Todos acham que é uma roleta russa. Todos acreditam, no fundo, que não vai a acontecer consigo.
Da janela da minha casa, vi uma blitz ser montada bem no meu portão. Isso é que é sorte. Isso é que é patrulhamento. Tava com um amigo cantando no videokê e... tomando umas aqui em casa. Sorte que eu bebi pouco, comí chocolate e dormi um pouquinho antes de ver a blitz.
Na verdade, ela estava antes do meu portão, de modo que, ao sair de casa não me pegaria. Ledo engano, ao dobrar a esquina, lá se estava: outra blitz. Putz! E claro que fomos parados. “Documentos, ligue as setas, aperte o frio....”. Atrapalhei-me todo e o resultado foi um convite pra sopra no bicho. Meu amigo tava que não cabia um navio de lado. Fui à mesa do DETRAN e ele ficou do lado, tipo curioso. O homem perguntou se eu me recusaria e falei que não. Me mostrou o bicho, dizendo que era descartável e coisa e tal e lasquei a boca numa respiração intercostal diafragmática. Suspense e alívio: vi o 0,00 de álcool no meu sangue no visor do bicho. Uma maquininha imprimiu o resultado e eu pedi pra mostrar pros amigos. Foi negado. O homem me deu parabéns. Fiquei pensando por que...
O resto da noite foi regada à comemoração, sem álcool. A Líber não sai dos meus sonhos. É o jeito, é o jeito.
O que fica de tudo isso: parece que virei expert em oficializar as lendas urbanas. Agüento não.
Inté.
X.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Lendas urbanas dois

Ganhei um carro em um momento muito delicado dos meus quase 40 anos. Tava saindo, ou ainda estava, em uma crizezinha. Tava mudando de vida. Na verdade, eu estava voltando pra vida que eu tinha e nem havia percebido. Bom, isso é coisa minha. Papo meu. Coisa de capricorniano.
Eu tava em uma reunião quando recebe um telefonema: “Tu ganhou um carro”. Era a voz trêmula e emocionada de minha amiga VCláudia – aquela que adora casar. Saí dalí direto pro banco. Chegando lá a gerente me irnobô: “Não, não tem nada pra você”. Minha “advogada” emergencial esfregou o tal do título de capitalização na cara da gerente e mostrou que o sorteio do carro tinha sido mesmo naquele dia. Olhei pra um banner de um Eco Sport e pensei: “Foi hoje o meu dia! Ihiiiiiiiiiiiiiiiiiii!”. A sub-gerente, mais humilde, mais simpática e menos poderosa, veio me parabenizar pelo “Celtinha” que eu havia ganhado!
Fui assunto durante meses no banco e no trabalho. Demorou 04 meses pra eu receber o carro e já não tava agüentando dar satisfação sobre a demora. Virou um calvário, acredite.
Pra receber o carro, foi um teatro. Foi marcado um café da manhã no hall do banco (mico 01); o carro estava em cima de um reboque com um laço de fita (mico 02); tirei retrato abraçando a tal gerente com a chave na mão (mico 03)...
Eu falo, falo, falo, mas quem não gostaria de estar no meu lugar, né?
Este prêmio levantou minha moral! Pense numa coisa providencial.
Melhorei o humor e ainda troquei meu da época carro e o “Celtinha” pelo carro que estava namorando há tempos.
Nada como ter o que a gente tava namorando.
O que fica de tudo isso: procuro não desperdiçar minha sorte com rifinhas de mp3.
Inté.
X.

domingo, 2 de novembro de 2008

Lendas urbanas I

Existem algumas situações que achamos que não passam de lendas urbanas. Aquelas coisas que são criadas pelo imaginário coletivo e que se perpetuam por geração e gerações. Por exemplo: você já foi entrevistado pelo Ibope? Você já ganhou algum prêmio valioso em títulos de capitalização de um banco? Você já foi pego no bafômetro? Pois as minhas respostas para as três perguntas são: sim, claro e porque não? Você está diante de um escrito de uma pessoa que quebrou todos os tabus urbanos! Pense?!
Ninguém costuma acreditar de início mas eu fui entevistado pelo Ibope (que o Norjosa chamava bebop - daí a referência deste gênero musical na foto que ilustra o post). O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística - IBOPE - fornece o maior conjunto de informações sobre o mercado brasileiro e latino-americano. Para apoiar a tomada de decisões de seus clientes, o Grupo IBOPE realiza pesquisas sobre os mais variados temas: mídia, opinião pública, política, consumo, comportamento, mercado, marca, propaganda, Internet, entre outros (deu pra perceber que isso foi um recorta e cola em um site, né?). Mininu, é um catatau de perguntas sobre todos os assuntos como se eu como biscoito salgado, qual marca, quantos por dia e se alguém come comigo, qual programa de TV eu assisto entre 23h:45min e 00:h:15min, quantas chiringadas eu dou no perfume que uso. Eles deixam um questionário e voltam depois de um m6es pra pegar. Ah! Eles dão de presente um estojim de canetas. Bem fuleiro mesmo. Agora me sinto um pesquisado. Toda vez que a TV anuncia uma pesquisa do Ibope me sinto contemplado. Isso mudou a minha vida e eu senti as mudanças imediatamente.
O que fica de tudo isso: To estreando posts em partes, tipo “Indiana Jones”. É que os assuntos estão ficando ralos e eu tenho que encher lingüiça. Aliás, já tiraram o trema de lingüiça, né?
Inté.
X.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Esse negócio de dormir cedo...

Rotina é uma coisa pôdi. Costumo dormir lá pelas tantas. No mínimo à meia-noite. Acho a noite tão gostosa que procuro curtir até a última gota. Às vezes fico lendo, vendo TV, trabalhando, na infernet...
Trabalhar cedinho é coisa de peão. Mas quando não dá, lá vou eu peãozar! Fazer o quê? O problema é que eu tenho dormido cedo e quando dá tal hora eu acordo. Ontem, eu acordei 05h45min. Pra fazer o quê? Digam-me. Só iria trabalhar às 10h00min. Acordei de uma vez. Resolvi ir tomar café da manhã. Comí minhas castanhas, fiz um sanduba e comí com um polifruty. Depois fui fazer o quê? Andar eu não ia, pois já tinha feito esta atividade na noite anterior. Ler não dava, pois os olhos estavam ardendo ainda. Televisão! Liguei e já tava no Bom Dia Brasil. Ô povo pra acordar cedo, nemmmmmmmmm. Também, ganham pra isso. Só sei que agarrei no sono de novo. Acordei quase na hora de acordar. Já eram quase 09h15min. Tinha que estar no trabalho às 10. Sem problemas, pois é aqui perto. O negócio é administrar este meu sono. Todo reveilon peço um sono bom. Nunca ele vem.
O bom é que não sei que horas vou dormir hoje. Já são 23h30min e nada de sono. Mas também não vou ficar enchendo o saco escrevendo besteira pra este blog. Acho que vou abrir uma Stella Artois e ouvir um cd que eu ganhei de um pessoal laculá. Vê se disso sai alguma coisa. Deixa-me ir...
O que fica de tudo isso: tenho receio de ficar falando mal de trabalhar pela manhã e minha chefe ler. Mas eu acho que ela já sabe disso.
Inté.
X.

domingo, 26 de outubro de 2008

Let's get physical, physical...

Já faz um ano que tento perder 2kg. Confesso que isso não é meu “sonho de consumo” e nem meu assunto predileto. Aliás, peso nunca foi um problema pra mim. Não mesmo! Mas os tais dos dois quilos estavam dando um trabalhinho...
Minhas camisetas, que são ajustadas ao meu tamanho, já estavam fazendo uma ondulação na barriga. Passei este tempo experimentando roupas em que a barriga não ficasse acentuada. É, parece que acabei de ser contraditório... O problema é que tenho ombros estreitos e barriga não combina com isso, né?
Minha alimentação está cada vez mais natureba. Cortei, há tempos, frituras, gorduras, arroz , pão branco. Acrescentei gelatina com frutas, banana seca, aveia (arg!!!) e castanha do Pará. Permaneço com granola, leite de soja e pão integral. Bom, tem o pó-da-morte também! O que é o pó-da-morte? Como diz RBarros, tudo que é alimento desidratado... Fui generoso agora: na verdade é o famoso quissuqui! (nem lembro mais como se escreve). Por falar nisso, cortei as sopinhas de envelope: elas contêm 35%VD de sódio. Um abuso. Ando comendo até pipoca sem sal. Mas nada disso me fez perder os tais 2 Kg.
Hoje estou sem os danados, mas à custa de atividade física. É o jeito. Não tem outra saída. Caminho 45 minutos diariamente na esteira daqui da CO2 (a academia do prédio que fica no estacionamento do subsolo). Ponho o radim no ouvido e caminho escutando “A Voz do Brasil”.
Fazer o quê? Percebi que não adianta a “dieta do polenguinho”, ler o livro “Acordei Magro” ou passar fome e ficar com mau humor e mau-hálito. Tem que fazer a tal da física. Educação física! E mais magro, já fui atrás de comprar uma calça da Calvin Klein. Graças a Deus que não tinha uma que eu gostasse...
O que ficou de tudo isso: fui à uma boate e fiquei dançando a noite toda só pra perder umas 200g. Espero que isso renda um livro.
Inté.
X

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Enquanto a tecnologia não me engolir, vou vivendo.


Eu, como a grande maioria da população mundial, subutilizo meus eletrodomésticos. Não sei otimizar o frio da geladeira; não sei utilizar as bocas do fogão de acordo com o cozimento; utilizo o computador apenas como uma máquina de datilografia. Aliás, você fez curso no Andrade Lima?
Pois é, vejo o povo doido atrás do Iphone e eu nem aí... Por enquanto... Sempre sou atrasado quando o assunto é tecnologia.
Pra não me sentir muito cavernoso comecei a utilizar meu celular como agenda e como bloco de anotações. Isso não faz um ano. Comecei a guardar as mensagens que eu mando para os amigos. E tem um bocado! Vou maostrar algumas pra você. Se você recebeu alguma delas, relembre-as:

- Uma sujeita rezava assim: “Pai-nosso, cristais do céu...”
- E a Plastilândia?
- Acabei de pedir uma pizza: meia queijo e meia mussarela
- Estamos tomando um old famale duck language aqui no Assis
- Tô no Caribe e o cantor a cantar: “ur dia passu correnu, vou acabá me perdenuuuuuu....”
- Venham tomar um long island ice tea aqui em casa
- Vamos mentalizar a luz azul lá no Assis?
- Tens visto a Ladyjackson?
- Quem é que canta aquela música “Mas você que é mal-passado e que não vê...”?
- Tô ouvindo “Titia Amélia a quanto tempo a gente não se vê...”
- La em cima tem um tiro-liro-liro, cá embaixo tem um tiro-liro-lá
- Conheci uma bem bonitinha de rosto
- E o Irapuã Lima vestido de Rambo?
- E a Chagrícya?
- Qual o carro que pra colocar gasolina tem que baixar a placa?
- Tu se lembras dos taxis corcel II laranja? Tinham duas portas, não tinham o banco dianteiro do passageiro e o motorista fechava a porta com uma corda de nylon?
- Tô no show do Andreas de Jô e os Guardiães de Sião. Acreditas?
- Saí da tua vida / Eu só representava / Um cheque no final do mês...” Eita pau!
- E a regada?
- E o Beto Kelner?
- Tô tomando uma no “De frente pro futuro”. Um bar em frente ao cemitério do Antõi Bezerra
- Ele é um diaguelefe com giratória

Acredito que o caminho seja este. Começando devagar a utilizar os recursos tecnológicos para otimizar a minha vida. KKKKKKK. Daqui há 10 anos estarei com meu Iphone. Eu sou mesmo um antiquado...
O que ficou de tudo isso: ontem achei uma agenda eletrônica que eu comprei na SAMASA. Quer pra tu?
Inté.
X.

domingo, 12 de outubro de 2008

Show-truque

Mas Ney, como é que você faz uma presepada dessas?
Foi o que mais da metade do Teatro Nacional pensou quando acabou o “show do Ney Matogrosso”.
Vou explicar. Vendido, como está no ingresso, como um show do Ney cantando Tom Jobim, o que vimos foi uma canja dele num show do Zé Renato (Ex-Patrícia Pillar, a Flora da Favorita).
Zé Renato cantou umas oito músicas com aquela voz de quem faz técnica vocal com professor de canto lírico. Ainda por cima, escolheu as músicas mais chatas da bossa nova (que por sinal, quase todas têm este perfil – que me desculpem os bossanovistas). Tudo bem, eu li antes algo sobre o espetáculo e já estava preparado para algo do tipo, mas convenhamos...
Depois veio a Roberta Sá. Muito boa a garota. Só deu dentro no repertório. Mas, cadê o Matogrosso? Só foi entrar lá pelas tantas. E como saiu no Correio Brasiliense: leu as letras, cantou cinco músicas e “foisimbora”.
Eles cantaram juntos o “grande final” com cara de improviso. O bis? Voltaram constrangidos. Mas, realmente foi um bis: cantaram novamente a música que ensairam juntos. Zé Renato muito feliz, claro, pegando carona em tudo. Roberta Sá no lucro e Ney com aquela cara de quem estava louco pra ir pro hotel.
A platéia educadamente aplaudiu, mas fiz questão de olhar as caras. Muitas decepções. Pagaram e não levaram. Já ia me esquecendo: também rolou umas instrumentais com o maestro do show. A Orquestra de Cordas de BSB, que acompanhava a todos, estava de arrepiar. O preço do show também.
Só sei que o assunto rendeu. Bom, pra esquecer, fomos ao show do The Cult no outro dia. Mas aí e uma outra conversa...
O que ficou de tudo isso: um banquinho, um violão e um aborrecimento. Pra mim não... Eu até curti a Robertinha.
Inté.
X.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Daizraizembroshtzheim ou lá vem o alemão!


Tenho que inventar alguma coisa nova senão eu piro.
Ocorreu que nesta semana fiz um teste no jornal O Povo para saber se a memória está oquei e se existe um sinal de que a pessoa pode ser vítima do alemão... o Alzheimer! De dez itens, fui reprovado em 8! Daí, fiquei louco. A reportagem orientava que fizéssemos trabalhos manuais, que envolvam memória e que saiamos de nossas rotinas. Pensei: vou colocar a minha idéia de montar a fábrica de camisetas! Já comentei isso em posts anteriores, mas agora a idéia é séria. Claro que sou péssimo comerciante, mas nada que um curso no Sebrae não ajude. E aja saco pra assistir palestra sobre empreendedorismo... Nem! Tenho alguns entraves:
1. Vou entrar nessa sozinho? Parece que ninguém se aventura... Ninguém é doidim como eu, né?
2. Compro as camisetas prontas ou mando confeccionar as camisetas com modelagens especiais?
3. Começo em casa ou alugo um ponto?
4. Só camisetas masculinas ou unissex ou bi ou trans ou femininas ou LGBTTT?
5. Quem vai comprar? Só os amigos?
Este último é meu maior medo: gastar e só os amigos, por piedade, comprarem o trem.
Bem, o que eu vou fazendo: compro umas camisetas, faço a arte, mando fazer as telas, faço umas pra mim e depois saio vendendo... ou não.
Vou pensando por aqui e vamos ver no que vai dar...
O que ficou de tudo isso: não tô pensando em ganhar rios de dinheiro, só penso no alemão.
Inté.
X.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Viajandão, heim?

Faz tempo que não escrevo algo que realmente possa ajudar na vida prática dos meus três leitores. Como já deixei de viajar na maionese faz tempo, concentro-me agora somente nas viagens que perpassam a realidade (eita!). Viajo amanhã pra BSB e já organizo minhas coisas 3 dias antes. Mas como eu gosto de inventar, já passei na Eliene para ela fazer o “imbanhado” de uma calça que eu nem vou usar lá. Se bobear, nem a levo. Coisas minhas, coisas minhas.
Como falei em posts atrás, eu tinha tanta sacola de viagem que meu armário parecia a Casa Americana. Dei tudim. Fiquei com uma mala pequena, uma mochila amiga, uma mochilinha para levar quando for dormir na casa de alguém (até parece) e uma bolsona. Agora, imagine o resto de tralha de viagem guardada e subutilizada...
Quero dividir com você a minha lista de viagem. O assunto é besta, mas pode ajudar você a “compor” sua mala. Levei anos pra chegar nesta lista. Ei-la:

Vestimentas
· Calças
· Camisas
· T-shirts
· Short
· Roupa de dormir
· Sunga
· Cuecas
· Meias
· Cinto
· Sapatos
· Sandália (aquelas fashion)
· Chinelos
· Casaco (pro avião ou pra Teresina)
· Lençol
· Travesseiro (pra quem tem refluxo)
· Toalha de banho

Utensílios
· Sorine (olha ele aí)
· Escova de dentes
· Creme dental
· Pente
· Creme para as mãos (ô baitolagem)
· Xampu
· Creme para cabelo
· Perfume
· Desodorante
· Creme para alergia
· Óculos escuros
· Pen-drive (nunca se sabe...)
· Celular
· Carregador de celular
· Máquina fotográfica
· Carregador da m. fotográfica
· Cabides (antigas cruzetas)
Se eu levo tudo isso? Claro que não. Mas é bom dar uma espiadinha antes de viajar para não aparecerem imprevistos. E a quantidade de itens? Depende do tamanho da mala e de sua disposição pra carregar peso. Ando de mochila o tempo todo. Não despacho bagagem. Se faltar alguma coisa, sempre tem um Beco da Poeira e uns coreanos em algum lugar.
O que ficou de tudo isso:como o preço das passagens nas alturas, viajar agora só no preço!
Inté.
X.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Sabão, um pedacinho assim...

Chega terça-feira e eu começo a me tremer. Elas vêm chegando: minha faxineira e a terceirizada. É... Minha faxineira terceiriza sua irmã para o trabalho mais pesado! Globalização, este é o nome!
Está cada vez mais difícil conviver com alguém “entrançando” aqui em casa e mexendo nas minhas coisas.
O estresse já começa um dia antes não comprando tudo aquilo que ela pediu: Bombril ( que deixa tudo enferrujado e que ela adora deixar grudado na espoja de lavar louça), amaciante (que me dá alergia respiratória e cutânea) e óleo de peroba (eu agüento?).
Elas chegam bem cedinho e já chegam com tudo. E eu com sono , abro a porta com aquele humor que só conhece quem já viu! Aí vêm as perguntas: esse copo é novo? O senhor vai levar essa caixa de som pra onde? E este pote de sorvete no lixo? Da próxima vez o senhor lava e guarda pra eu levar... E por aí vai.
Invento alguma coisa pra fazer e me pirulito de casa o mais rápido possível. Graças que trabalho não falta e eu as deixo brigando sozinhas. É, porque elas não dialogam: elas se digladiam. Os filhos, netos, vizinhos ou não sei quem mais lá, passam o dia ligando e elas discutindo a vida familiar na minha frente. Logo eu que adoro uma briguinha doméstica!
E as cantadas? Tô falando de outro tipo de cantada: “Seu X. , o Seu Y. me deu uma máquina de lavar novinha etc e tal”. O que eu digo? “Sorte sua”. Já basta...
As bonitas não gostam da comida do DC, onde eu como todo dia. Eu agüento? Inventam de fazer comida aqui, coisa que já proibi, e haja ovo com óleo, arroz empapado, atum com manteiga... Olha, eu gosto de cozinhar e minha casa nunca fica fedendo a comida. Te pergunto: como é que uma pessoa ferve uma água e deixa a casa cheirando à óleo?
Já dei o maior cagaço porque elas adoram redecorar o apartamento. Mas já soube que isso é mal delas. Adoram colocar um móvel ”enviesado”. A titular já pediu aumento (ela divide a diária dela com a terceirizada) e me faço de surdo. Disse um dia: “É seu X., eu sou honesta, não mexo nas suas coisas, nunca tirei nada seu”. Eu rebato; “Pra isso, tem polícia”. Daí, pego uma barra de cereal, boto na bolsa, abro a porta pra sair, saio e suspiro. Te pergunto: sou chato?
Sei, sei, sei... Como viver sem elas?
O que ficou de tudo isso: fico pensando quando eu estiver com 70 anos... Sei não.
Inté.
X.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Brincar de ABBA

Eu cheguei até a desacreditar no filme nos primeiros 15 minutos, mas o que senti foi que a minha vida estava ali, bem perto.
Longe de qualquer julgamento saudosista, o filme "Mamma Mia" veio para divertir. Os atores quase declamam as músicas e ninguém tem o compromisso de cantar bem. Aliás, quase ninguém canta bem. Mas pra quê? Acho que o filme não tem pretensão nenhuma de querer ser um musical daqueles ou uma obra de arte. Que foi ver pensando em “Chicago”, dançou....No filme e na platéia todos querem se divertir. Principalmente Meril Streep. E eu também. A Perla vem se divertindo há tempos com sua Imaculate Collection de covers do ABBA.
Por falar na platéia, só ví trintões, digo, quarentões e pelo visto adoraram o filme como eu. Tinha uma cantando todas as músicas...ômedeus...
Muitas cenas lembraram minhas performances com RFalcão aqui em casa. Não que a gente se vista de Agnetha, Bjorn, Benny ou Anni-Frida. Mas por curtir a música e fazer caricatura de nós mesmos. Rir no meio de tudo. Isso é Mamma Mia. Vá sem estresse!
O ponto alto é “Voulez Vous” dançada em uma típica cena de festa de casamento. Só que na Grécia. Que lugar é aquele...
A baixinha com cara de tia Vera só dá dentro (apesar de ser um pouco caricata). São dela dois momentos magistrais: o início de “Chiquitita” e de “”Take a Chance on Me”.
Ei, fique até o final dos créditos, viu? Tem um show bem a minha cara e resume todo o filme: uma câmera e uma escova de cabelo na mão fazem a maior festa. Sim, se for pra encher o meu saco depois ("que filme besta", "perdí meu dinheiro com esta bobagem") nem vá. Ou seja, vá ver o último filme do Waltinho que é melhor.
O que ficou de tudo isso: Não vou virar crítico de cinema. Atualmente, tô querendo mesmo é botar um bunequim organizado. Que tal aqui no sábado? Take a chance on ABBA!
Inté
X.

domingo, 21 de setembro de 2008

Já vou. Fechem a porta!

Sempre quando alguém fala que vai morar sozinho dou a maior força. E tenho meus motivos:
1º. Acho que você deve sair da casa dos seus pais logo que completar 18 anos, salvo em casos especialíssimos. Fora isso, é se escorar demais!
2º. Ter mais amigos pra eu morar junto quando as coisas ficarem brabas!
Mas enquanto elas não ficam, vamos vivendo.
Nesta semana tive duas notícias boas: RCarvalho receberá o seu ap novo, a ser decorado por MCosta, e FCReis falou em morar sozinho. Cada um tem seus motivos! RCarvalho parece menino quando vai fazer a primeira comunhão: ô bicho feliz. Parece que quer ser até síndico. Recebe o ap na sexta e no sábado já tem um luau por lá. Só para informar: não tem nada dentro! Só sei que irei e voltarei de taxi. O motivo, todos sabem!
Me juntei com FCReis para fazer a lista de casa nova. Aliás, a lista dos amigos e seus presentes “inusitados”:
Eu: vou dar um quadro que só eu gosto;
RFalcão: um porta-retrato da Imaginarium;
ZéPlá: uma camisa para casa nova;
Lilihouse: um arranjo com velas compradas laculá;
Silvana: um livro de receitas de alcachofras de Uzbequistão (“ – Hummmmmmmmm Que delícia”...Ela dirá);
Dri: ficará surpresa ao ver que o presente que ela deu não combina em nada com FCReis. Claro, foi o marido quem comprou!!!!!
Frinha: um maço de incensos que ele vai acender quando estiver sozinho. Nem inventem de acendê-los enquanto eu estiver presente;
RCarvalho: um vinho e um texto furado sobre o vinho;
Flavim: vai mandar de volta a vela que ele ganhou do anfitrião;
Alguém: um fogão ou uma geladeira! Pelo menos...KKKKKKKKK.
Hoje nos encontramos aqui pra comer paella e conversar sobre o assunto. Rimos um bocado e comemos uma pratada. Eu tô aqui escrevendo à base de boldo. Só arrotando.
Vemos-nos nas festinhas!
O que ficou de tudo isso: até o Arlindo se mudou. Mas pra isso, dou um ponto negativo.
Inté.
X.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ver e calar / Ver e falar

Tava precisando ver um filme decente para me fazer voltar às praticas cinematográficas. Confesso que o desconto de 50% que o Itaú- Mastercard está dando contribuiu. Daí, vi Ensaio sobre a Cegueira. Filmaço! Não dá pra sair ileso da sala. Incomoda? Sim. É deprimente? Sim. Claro que depois fui ler as críticas que saíram na infernet. Teve um bunitim que disse que não era filme para abrir o festival de Cannes, pois faltou glamour. Eu agüento????? (ainda tem trema?)
O filme acaba mexendo com nosso espírito de solidariedade, com nosso instinto de destruição, com nossos tabus e pudores. Eita como eu fui profundo. Mas é isso mesmo. Fiquei até receoso em ver o filme na última sessão de uma segunda-feira. Mas encarei e me emocionei.
Tinha um casal de éguas narrando o filme o tempo todo, mas nem assim apagou o impacto das cenas. Claro que dei um esporro!
Bem, este post vai ser pequenininho mesmo e aproveitei a onda do filme pra dizer uma coisa. Este blog foi feito pra me distrair. Os temas, os fatos e as pessoas que cito são do meu bem-quer. Longe de mim falar de quem não gosto. Caso você tenha algum descontentamento, me ligue. Sou do bem, como Julianne Moore em Blindness. Vá ver o filme.
O que ficou de tudo isso: o cinema já está ficando uma melhor diversão.
Inté.
X.

domingo, 14 de setembro de 2008

Cair na real

Quem gosta de TV e tem assinatura de cabo sabe que, mesmo assim, a programação de domingo é igual a da TV aberta. Quanta besteira... 5 milhões de reality shows e reality shows e reality shows. Gosto de dois ou três. Aliás, de uns quatro. Li há um bom tempo, que a TV iria ser inundada deles. Não é que virou realidade! Tem reality de cachorro, sustentável, de gordinho, de babá, de tatuagens, de cabeleireiro, de drag... Um sem-fim. Vou falar daqueles que venho acompanhando, pois sou filho de Deus e me deixo entreter vezenquando.

- Você é o que você come é o mais bacana de todos. Uma nutricionista baixinha e feia fica dando cagaço nos gordins o programa inteiro. Faz umas vitaminas com linhaça e couve de Bruxelas, sopas de grão de bico com rúcula e maionese de agrião que dão água na boca...Hummmmmmmmmmm que delícia! Claro que a turma chia, vomita e defeca tudo na mesma hora. Mas a maguinha ta lá, só o general em cima dos gordins. Ao final, eles aparecem mais magros e claro, maquiados e bem vestidos. Salve o suco de talo de acelga!


- Brazil’s Next Top Model já virou um clássico. Em sua segunda edição uma top model que ninguém conhece, Fernanda Motta, desfila sua falta de eloqüência e suas fartas sobrancelhas neste programa que pretende escolher uma cunhã para faze não sei o quê! Esse eu acompanho todo domingo. Na temporada passada tinha uma de Kristino Kastro-PI ( que hoje deve ser a musa do KKfolia) e nesta tem uma cearense. As bicha ficam só se alfinetando e agente achando graça por aqui.


- Troca de Família é na Record. Coitada da personal trainner que foi parar na casa de 4 fumantes. E a pagodeira que ficou uma semana socada na casa dos roqueiros? Gosto quando tem barraco! Eita! Mas o melhor é no final quando elas se encontram para dizer como a outra família deve gastar o prêmio de 25 contos. Teve uma que mandou a outra dar 5 paus pra empregada. Pra ser mais claro: R$ 5.000,00. A família ficou fula de raiva. E eu ganhei o meu domingo


- Project Runway é a melhor produção. Nele uns estilistas fazem roupas de acordo com um tema: coisas de supermercado, produtos reciclados, papel e fazem até roupa de tecido mesmo! E parece que eu acerto sempre o vencedor e o perdedor! Não, não vou inventar agora de ser estilista, não. Olha a p. O bacana do programa é que os jurados detonam o povo. Mas também, tem uns sem noção... Já pensou alguém vestido de verão com uma roupa de tecido pra sofá?


Estas são algumas dicas pra você espantar o tédio do domingo.
O que ficou de tudo isso: tem também um reality na TV Diário. Este só vendo.
Inté.
X.

domingo, 7 de setembro de 2008

Bandido corazon

Esperei muitos anos pra ir à um show do Ney. Criança já era fã dele. Aliás, todos lá de casa. Meu pai até pintava a gente de Secos e Molhados. E deu nisso! Como eu sempre venho falando: vá assistir, depois o homem morre... Ou você antes (desculpe a piada desmedida, mas foi inevitável).
O lugar foi aquele horrível. O tal do Siará Hall tava lotado de fãs. É porque Ney só sendo fã mesmo. Não tem meio termo. Se for ver um show dele pra ficar gritando “bicha doida”, “sai daí velhinho” ou “canta Rosa de Hiroshima”, nem vá. Estava com ZéSergio, ZéPlá, Oconsultor e agregados gente-boa. Todos de pé, pois cadeiras só no camarote. Nem faço questão pois o som de lá é pior ainda. Ô lugar escroto!
Mas Ney ainda é o cara. O bicho se garante no gogó! Cantou músicas lindas e rebolou como se estivesse em casa com a escova de cabelo na mão.
Achei-o meio pesadão. A idade, claro, contribui. 67 anos... Teve momentos que ele rodava bem devagarinho, com aquelas saias de franjas que adora, mas com medo de cair. A iluminação é um espetáculo à parte. A platéia era um mix de tudo. Nem vou descrevê-la. Todos fanzaços. O caba foi simpático, desceu na platéia e, como eu gosto nos cantores, só disse boa noite. Detesto quando o cantor que fica de papo. Cantor é pra cantar, oras!
Na platéia também estavam os garçons vendendo Nova Schin bem quentinha. O cão quem bebe. Garrafa de água à R$ 3,00. Nem. Depois fui encontrar Dri, Palim e Frinha no Sushi Monte Fuji. Sentei de frente pruma multi-marcas que tem Calvin Klein. Se der a doida vou lá comprar uma esses dias... Olha eu aí mudando de assunto.
Vou indo. Vai passar o Vídeo Music Awards e quero ver quem vai ganhar os troços lá.
O que ficou de tudo isso: fui ver Flauta Mágica e deixe de preconceito e aluge o DVD.
Inté.
X.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Ande Tonha II

Sem introdução porque eu tô cansado pra dedéu. Veja as últimas que eu pincei do meu vocabulário:
- E o pastel de carne de alma?
- Peguei a bolacha do chão e comi pra não dar gosto ao cão;
- Pega aí uma xirquinha pra eu tomar um cafezim; - Tá por conta do cão;
- Aí ele me disse que ia e num sei quê mais lá...
- Só vou entrar no show na hora do pobre;
- Fulano é cú doce, gasturento, inxirido, garapeiro, berel, acanaiado, presepeiro, desunerado, marmotoso. Só quer ser as pregas;
- Não aleija a música;
- Ta faltando só uma peinha de nada;
- Ficou só o sobejo no copo;
- Fui eleito o homem mais pirroto do mundo. Aliás, pirrototim;
- Perainda que eu vou dar o grau no meu conga all-collor;
- De primeiro quando não existia internet eu ficava só brechando o povo dando uma e pinando;
- Tinha uma reca de gente lá na praça;
- Ô baitinga derrubado. Não chega nem aos pés do outro lá;
- Botou a perder a comida. Deixou tudo salgado. Vou ter que dar o grau pra ver se melhora. Se não der, vou ter que rebolar no mato;
- Esse aí não levanta nem falso;
- Vou limpar a vista lá no sambão do Arlindo;
- Tô com uma dor na pá e uma tremura no caroço do olho. To só o oco, só o buraco e a catinga.
- Eu era magro que nem seis horas e assovio de soim;
- Arranquei o queixal no dentista;
- Ô coceira no boga. Será que é oxiúros?
Eu já gosto dessas coisas do tempo do bumba...
O que ficou de tudo isso: Vixe como tá tarde. Eu vou é agarrar no sono.
Inté
X.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Sou agora um homem de cueca e meias brancas

Sentí o tempo passar quando entrei numa loja e vestí uma bermuda de surfista. Nem parei de frente ao espelho para refletir sobre a cena que ví na minha frente. Acreditem: só parei agora! Isto é, foi há um ano e meio ou mais um pouquim. Relembrei a cena e me deparei com uma inquietação 9eita!): que não sou, e nunca fui , um garotão. Vixe como o tempo urge...
É claro que cheguei em casa e fiz uma limpa no guarda-roupa. Tudo que era roupa estilo gatinho mandei lá pra mãe. Sem dó! Fico agora pensando... Como é que eu vestia blusa machão? Devia estar tomando Nova Schim. Também mandei pro espaço uma bermuda de lona de caminhão (ô bicha dura) e umas duas blusas com brilho que ganhei no aniversário de 2005. Imagine: eu ¨destamãim¨com blusa com brilho? Nem.
Resolví:
- Calças sem baitolagens. Todas serão de costura reta, blue jeans, sem rasgos ou lavagens super-fashions. Uma ou duas caqui pra trabalhar e pronto.
- Camisetas simples. As de BSB são perfeitas.
- Dois pares de tênis, duas botinas (ops!) e um sapato transado (ops2!)
- Chinelos de couro. Agora eles estão sub-utilizados. Tô mandando ver nas japonesas!
O que tenho me permitido são os meu penduricalhos. Minha verve índio Tabeba não me deixa sair sem um enfeitim. Mas tô já queimando tudo. Já tô parecendo o Serguey. Lembra? Se não, pesquisa no Google. Nas imagens, viu?
O que ficou de tudo isso: pela primeira vez tô escrevendo um post originalmente em um guardanapo. Só agora passei-o a limpo. Onde eu tava? Ora, no Beira tomando uma Antartica Original. Pôdi, pôdi, pôdi.
Inte!
X.

sábado, 23 de agosto de 2008

Ei, tira um retrato da gente?

Quando criança tinha aversão a fotografia. Na adolescência, nem se fala. Tinha-tenho o nariz grande e isso me incomodava. Hoje... tô nem aí. Tenho pouquíssimas fotos quando pequenininho (coisa que ainda sou). Na adolescência, o que salvou foi a máquina (na época ainda não se chamava câmera) do Jesselino. Aquelas “Love” que a revelação acompanhava duas cópias pequenininhas do lado. Tenho muitas delas. Inclusive várias da inauguração do Iguatemi (ponto final).
Comprei minha primeira câmera há bem pouco tempo com finalidade exclusivamente profissional. Não, não sou o Jorge Tadeu (qual era a novela mesmo?), nem a Mericy (uma fotógrafa que andava nos guetos da minha pouca idade) e muito menos seu Matias (eita!), mas preciso registrar algumas cenas profissionais pra eu ser um profissa bacana. Daí, comprei uma Cybershot, 7.2 megapixels, full hd 1080, double anti-blur, super steady shot + ISO3200 (a foto do post não foi tirada no Ninho de Pássaro – Pequim. Foi em São Luiz!). O que significa tudo isso eu não sei, mas que a bicha é o raio, é! Pense num negócio bacana. ZéSérgio foi quem trouxe pra mim lá do Leste Europeu. Acho que custou umas 4.989.234.667,00 narjaras turetas. Mais barata que aqui. No começo batia (é o novo) retrato (é o novíssimo) até de pedra no mei da rua. Agora, dá uma preguiça...
Mas eu entrei neste assunto para declarar o meu repúdio aos fotomaníacos. Ninguém mais conversa, é só foto. Ninguém mais sente o clima do lugar, é só foto. Ninguém mais se diverte, é só foto. Oquei, sou de outra geração, mas vamos combinar que tem hora que enche o saco. Teve uma festa que posei mais que conversei. Outra que estava com seis câmeras na mão pra tirar foto dumas amigas. Ah! Tem mais, tirei umas oito fotos com cada câmera, porque as bonitas se achavam gordas nas fotos que eu tirava. Eu agüento?
Penso que foto e pinta têm limites.
Uma fotinha ali, outra aculá não faz mal. Eu até que me tornei o JR Duran do trabalho ( http://br.youtube.com/watch?v=HyNVyrDsCsU ), mas tenho procurado fugir desta loucura social fotográfica. E ainda tem mais: estou com os dentes amarelados, a cara cheia de óleo e cada vez mais minha face fica assimétrica!
Às vezes me dá uma saudade quando uma câmera tinha um filme só de 12 poses...
O que ficou de tudo isso: achei uma foto com o Flavim. Nós dois bem novim, na época que a gente era bem danadim. Né Moésia?
Inté!
X.

domingo, 17 de agosto de 2008

Só na bundacanasta


Meu mais novo emprego: comentarista das olimpíadas. Pense!? Fico aqui em casa só narrando pela Band, Globo, Globo News, Sport Tv 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... E eu acerto quase tudo quando o assunto é ginástica artística, claro.
Ontem mesmo acertei a nota de uma japa que foi 15.345. Cravei com os jurados. Ela, durante o salto na mesa, não estendeu corretamente as pernas durante o flic flac com uma pirueta e meia . Além de errar alguns exercícios de rotina.
As brasileiras são danadas mesmo. Agora que sou um expert dou realmente valor à prata da casa (aliás, nem broze...). Detectei alguns problemas em Daiane. Percebi a sua inseguraça ao executar o sukahara que é um duplo mortal carpado com uma pirueta. Foi quase um semi-carpado com pouca flexão de perna. Bem, mas vale lembrar o final da copa do mundo (http://br.youtube.com/watch?v=AA6ueHQp4WA ).
E Jade que perdeu 1.6 pontos porque fez uma reversão para frente com chegada alternada dos pés de forma irregular e quando não fez um elemento de vôo acrobático para frente com reversão e chegada simultânea dos pés? Achei um absurdo. Como ela, uma ginasta deste gabarito (é o noooooooooooovo) esquece de fazer estes elementos obrigatórios??? Por isso não ganhou medalha. Mereceu!
Mas teve uma americana (sei os nomes dos saltos mas não sei o nome da cunhã) que na trave de equilíbrio arrasou, visse? Fez um esquadro livre com afastamento lateral que eu fiquei boquiaberto. Nunca vi aquilo em todo meu tempo de carreira. Sem falar na estrela com duas mãos com equilíbrio facial.
Você viu a chinezinha nas barras assimétricas? Dei 16.766 pra ela. A saída para trás com mortal estendido que ela fez merecia levar seu nome, assim como a Daiane tem o “Dos Santos”. Impecável. Apesar de ter perdido uns décimos pois não executou muito bem o kipe ao apoio facial no barrote superior.
Meu amigo de narração, Ulix, disse que tá decepcionado com Hypólito por isso não vai comentar nada sobre ele. Que treinou quatro anos pra cair com a bunda no chão, mas que a Shaw merecia muito mais, pois foi a única que fez um rodante mortal para trás grupado e uma reversão sem mãos seguido de salto estendido com grande afastamento lateral. Concordo com ele! Mas eu gosto do Hypólito.
O que ficou de tudo isso: fui tentar dar um giro em torno de meu próprio corpo e estou tonto até agora. As cunhãs são o cão.
Inté.
X

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Um nome que "chame"!

Acho que todo mundo faz o que eu faço: ficar prestando atenção nos nomes dos “estabelecimentos comerciais”. É loja, mercadinho, butique, padaria e biroscas em geral com nomes que nem Baby Consuelo (pois é assim que gosto de chamá-la) teve tanta criatividade desde a nomeação de seus filhos. A Riroca agora é Sarah Shiva. Aliás, eu nem sei se é mais isso pois ela virou evangélica.
Uma coisa me inspirou: acabei de passar pela Adega do Frango, aqui na Torres Câmara... Daí, você tira o quem vem por ái. Aliás, vamos fazer o seguinte: vou fazer duas colunas e você vai unir as palavras e montar os nomes à revelia. Saia fazendo suas combinações (????). Exemplo: Toca da criança (Adoro essa. Demaaaaaaaaaaaaaaais).
Vamos lá que a imaginação e a falta de senso não têm limites:

Mansão -------------------------da mulher
Boutique -----------------------do pão
Salão de beleza--------------- do frango
Mercadinho------------------- do vinho
Cantinho---------------------- do saber
Templo------------------------ da criança
Doutor -------------------------da moda
Universidade----------------- do cabelo
Padaria----------------------- do carro usado
Adega-------------------------- Musical
Lanchonete------------------- Cearense
Eletrônica--------------------- Dois Irmãos
Via----------------------------- da gata
Oficina------------------------ da beleza
Locadora--------------------- amigos de Nova Russas
Ateliê-------------------------- do design
Clínica------------------------ chega mais

Tô aqui esperando sua contribuição. Qualquer novidade me avise.
O que ficou de tudo isso: criatividade e catinga de c. só diminuem, mas nunca acabam.
Inté.
X.

sábado, 9 de agosto de 2008

Vai pra China!

A China é um lugar que não me atrai, mas é o local que o povo mais manda a gente ir. Depois da merda, claro. Fiquei pensando: se o povo manda a gente ir à China quando estamos perturbando o ambiente é sinal que não é um bom lugar... Sem querer fazer um discurso ideológico sobre o regime ditatorial chinês e nem sobre as razões que as Olimpíadas acabaram sendo lá, foi indescritível o esforço deles pra realizar estes jogos medonhos em tamanho e beleza. E o Lula ainda quer trazer os jogos pra cá depois dessa... Já estou vendo o governador do Ceará reativando o Kartódromo da Leste-oeste ou o Jóquei Clube. Sem falar na piscina de saltos ornamentais do Clube de Regatas da Barra do Ceará! Vamos ficar só com o Copa, né Lula?
Mas vim falar sobre os esportes olímpicos. Ao meu modo, claro. Meio escrachado, meia-boca. Optei por separar os esportes olímpicos por “catigorias”, de acordo com alguns critérios mal definidos. Vejam se concordam:
Os chatos: judô, handebol, tênis de mesa, futebol, marcha, lançamento de dardo, remo, cilcismo e hipismo;
Os muito chatos: vela, tênis, lutas (livre e greco-romana..ops!!!! – vai ficar aqui por motivos técnicos. KKKKKKK) e boxe;
Os abaitolados: ginástica de solo e ritmica, halterofilismo e natação sincronizada;
Os bacanas: tiro deportivo, pentatlo moderno, triatlo, voleibol de praia, natação, maratona, 4x400m, heptatlo, decatlo, salto com vara, salto em distância, basquetebol, ginástica artística;
Os muito bacanas: voleibol masculino, saltos ornamentais e 100m com barreiras;
Os “que troço é esse”?: softbol e badminton;
Os que nunca conseguimos entender: tae kwon do, basebol e esgrima;
Aqueles que nunca vemos: hóquei na grama, tiro com arco, arremesso de martelo e lançamento de disco.
Sempre espero uma olimpíadas para ver se mudo de idéia. Enquanto isso, vou correndo aqui na minha esteira.
Bem, vamos esperar no que vai dar tudo isso. Espero que na santa paz. A negada de olho puxadim merece esta alegria. E "shing mong shuei fun tshaw". Ou seja: e vamos que vamos!
O que ficou de tudo isso: você já se vacionou contra a rubéola? Lembre-se: se vc tem mais de 39 anos, não precisa.
Inté.
X.

domingo, 3 de agosto de 2008

Eu na moda

Como eu quero mesmo é movimento, fui assistir à um evento de marketing e moda. Encontro logo uma colega de trabalho na entrada que faz aquela pergunta que não quer calar: “o que você ta fazendo aqui?”. Respondo: “agora faço styling para uma multimarcas” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Styling). Para sanar sua curiosidade também, meu interesse estava ligado ao lado empreendedor de marcas como a H.Stern, Herchcovitch e SPFW. Não vou mentir que ver as criaturas fashion também foi um empurãozinho.
Mas o que vi foi um show de profissionalismo por todos os lados. De 400 pessoas na platéia apenas uma ou duas ou três monetes fashion. O que se via no Multiplex-08-UCI eram lojistas realmente interessados em melhorar o marketing de suas marcas. Entrei “devidamente de penetra” não pagando os 200 paus solicitados. Penetra não, fui convidado por MChaves. Assistimos a tudo quietinhos. Sem veneno. Tá bom, só um poquim...
O representante comercial da H.Stern deu um show de marketing. Falou que o luxo só tem seu valor se as pessoas valorizarem a utilidade deste. Comentou que o brasileiro, em uma análise sociológica, primeiro teve dinheiro e depois cultura. Mencionou que o concorrente não está mais na loja ao lado e sim no mundo, vide internet. Mostrou um vídeo formidável da Companhia Corpo que foi uma inspiração para uma coleção de jóias ( http://br.youtube.com/watch?v=UOvQCOTfUHw&feature=related ). Sem falar no SPA e no restaurante com selo H. Stern. E a vontade de ter aomeno um pingentezim...
O povo da Kikitaluky, da Gata Gayatah, da Gata In-Shirida, da Anirak tava todo lá. A turma que faz cunhã-wear tb. Todos agora querendo elevar seus clientes ao status de “premium”. Já pensou? Lá na lojinha da João Pessoa? A dona da Owzadha talvez queira agora transformar a copa da loja num restô retrô com apenas cinco mesas. Quem sabe o dono da Oficina da Moda coloque um ofurô na garagem pra relaxar os maridos enquanto as mulheres vão comprar seus shortinhos balonê de cintura alta e com bolso faca. Espero que as pessoas saibam o que é filtrar as informações.
O evento foi "show de bola".
Saí de com uma vontade doida de comer tapioca. Comprei a goma e vim comer em casa. Afinal o homem da H.Stern falou em limpeza de pele com pó de pérola. Quem não tem isso, vai goma mesmo: o nosso pó branco precioso!
O que ficou de tudo isso: ainda atordoado com a Ana Zita.
Inté.
X.

terça-feira, 29 de julho de 2008

Quatro coisas bacaninhas

Foi-se o tempo em que eu tinha férias em janeiro e julho. Meus amigos todos invejavam este duplo descanso. Agora, só tenho uma semana em julho e as verdadeiras em janeiro. Mas procurei aproveitar esse tempim pra fazer algumas coisas bacaninhas. E não é que eu consegui! Não deu pra ir à minha Paris, mas deu pro gasto (prum “gastim”, digamos):
1.L’ô: Eu, Flavim, Frinha, ZéSérgio, Dri e Palim gastamos milhares de narjaras turetas pra jantar neste reustaurante de culinária mediterânea fusion. Tomamos uns vinhozins chileno e mandamos ver na conversa. O problema de ir pra estes restaurantes no sábado é que eu venho com a cerveja do Arlindo no bucho. O glamour cai em 68%. Como diz ZéSergio, o Le Diner é melhor: mais aconchegante, mais barato e mais perto. A comida? A de ambos são deliciosas, mas o que vale é brincar de ser Jorge Alberto Viera Souto Maior e Aguiar Mourinho Babaçu. Aomeno uma vez a cada seis meses... ( http://dicadaboa.blogspot.com/2008/03/l-o-novo-endereo-gastronmico-de.html )
2. Festa de Formatura: é! Isso mesmo! Coisa que só quem curte são os formandos, seu familiares e seus muito, mas muito amigos, mas fui pra uma e me refestelei. Fui até de táxi por causa “daquele negócio lá”. Subi no palco; fui vocalista, backin, dançarino e segurança; dancei com a noiva (ops!); dancei com as formandas, com a mãe delas; tomei banho de chuva; vi coisas que até Deus duvida... Só pra terminar: fim de noite...Onde?...Onde?... Caribão! Se Ulix não visse o anão que fica dançando com todas as gatinhas (ops 2) de lá, a noite não teria valido a pena. Tal hora ainda trouxe os bebo pra cá. Avec elegance!
3. Cinco dias em São Luiz com ZéSergio: Tava precisando de uma saída de casa. Até aprece que vivo socado na Rui Barbosa. Combinamos e compramos passagens que poderiam ter sido mais baratas. E haja o povo a perguntar: de novo em São Luiz? Vai fazer o que lá? Não se meta! Nossos anfitriões são sempre muito atenciosos, excetuando a rede mofada que um deles me deu pra descansar. E tome Loratidina. Mininu, nos acabamos na São Luiz-rréa. Praia todo dia (Oassis, Pelicano, Calhau), centro histórico todo dia (city tour, tambor de crioula, Obs), frutos do mar todo dia (pescada amarela, salmão, camarão), cerveja todo dia (brahma - acredite, é uma delícia a de lá – bohemia, skol beats) e táxi todo dia . Pena que muita coisa que eu gostava fechou. Abrem-se outras... ( http://www.youtube.com/watch?v=cOQ2HmM16uw&feature=related )
4.Catalogar minhas músicas: coisa que estou fazendo agora. Agora não, pois estou escrevendo. E eu tenho coisa, viu? Uns amigos me deram milhares de músicas e estou ouvindo todas e selecionando por pastas: antigonas, novela das 8, mixer lounge, mixer pop dance, bregas, nacionais. Pra se ter uma idéia, só de house eram mais de 500 músicas. De remix da Beyoncézona tinhas uns 27: tribal entrended mix, trance flooter mix, radio edited mix, electro club mix e o carai a quatro. Mas no que eu estou ligado é nas moderninhas. Vejam aí: Katerine em Excuse moi ( http://www.youtube.com/watch?v=9Mus_Xw7dDg ) e Feist em 1234 ( http://www.youtube.com/watch?v=p8Z-DIAthbM ). Dicas do MChaves. Se quiserem, é só pedir.
Bem, a partir de sexta volto ao batente. Graças a Deus! Agradeço por tem um trabalho bacana como as músicas, as viagens, a comida que como. Claro que estar em paz, com saúde e com as contas pagas são coisas maiores que tudo isso. Um dia eu escrevei sobre o essencial da vida. Por enquanto, ele está nas entrelinhas deste blog.
O que ficou de tudo isso: coisa boa é viajar para a cidade alêa, ir pras festas alêas e baixar músicas alêas sem sujar a sua casa. Vixe, meu ouvido começou a doer. Vou ficando....
Inté.
X.

domingo, 20 de julho de 2008

Os Pazim de jarro

Desde que o mundo é mundo, as pessoas são as pessoas e a posição de obrar é a mesma existem alguns códigos de vestimenta. Não, eu não vou falar das roupas das cearenses. Não tenho nada haver com isso. Elas façam o que elas quiserem. Não tô pagando.
Tô falando da tal da sensatez de usar a roupa certa para o local e ocasião certas. Claro que tem aluno que vai pra faculdade como quem vai à praia. Acho que em casa eles pensam: “eu vou já me desarrumar pra ir pra faculdade”. Claro que tem patricinha que vai à praia como que vai à uma formatura. O salto enfiando na areia é demaaaaaaaaaaaais. Claro que tem gente que vai à formatura como a mesma roupa que foi à tarde comprar o sapato da filha que vai se formar à noite. Tinha uma senhora em uma formatura que pregou duas lantejoulas nos olhos da estampa de um gato que ilustrava a camisa de malha que ela vestia. Nem o Vilaventura teve esta idéia!
Parece que "tão usando" agora a tal das festas temáticas. Isso fez sucesso lá pela décadas de 80 e os saudosos insistem em perpetuar. O povo já não bebe por causa da lei e ainda tem que se vestir igual? É muita coisa pra minha cabeça. É engraçado que o povo fala que não gosta de comprar roupa na C&A para não correr o risco de ver 07 pessoas com a mesma roupa na fila do cinema. É esse mesmo povo que adora “festinha dress-code”. É... O nome é esse! Todo mundo com roupa ou acessório igual. Lencinhos, pijamas, chapéus, anos 60, anos 80, anos 90, anos 00, óculos escuros, brega, roupa branca (esqueceram do reveillon?), sem roupa... O povo está tão sem saco para essas coisas que os promoters dão descontos para que usar o dress code nas festinhas. Juro, não me animo pra essas coisas. Um desconto é sempre bom, mas o traje...
A mais diaguelefe de todas as festas é a tal da Festa do Avesso de São João. Não sei... Homem vestido de mulher... Que coisa mais sem graça, viu? Nunca gostei disso. Os caboco com as pernas cabeludas, de vestidinho, chapéu de trancinha comprando cerveja lá no Superfamília... Tenho um amigo que faz estas festinhas. A única vez que me ele convidou eu estava viajando. Eu até iria (festa é festa independente do dress-code!), mas daí eu colocar um vestido quadriculado... Nemmmmm. Deixo isso para os descolados.
Talvez eu esteja errado.
Acho que tô ficando é muito chato, viu? ( e alguém grita: ficando é?)
O que ficou de tudo isso: comprei uma caixa de barra de cereal, com 24 unidades, sabor salada de frutas. Bem azedimmmmm. Vou fazer uma festinha dress code ao contrário: vou dar uma como lembrancinha. Ô coisa gasturenta.
Inté.
X.

terça-feira, 15 de julho de 2008

Ande, tonha!

Como ser uma pessoa globalizada se não consigo me livrar deste vocabulário:
- Ô sujeita buliçosa escapou fedendo de uma surra. Deu no pira, capou o gato, tirou os calços. Quando dei fé, tava o canto mais limpo;
- Não vale um cibazol;
- Eita pau;
- O cafuringa tem um frivião. Não para quieto. Vou dar um cagaço nele;
- A cunhã despombalizada merece um salga e um sabacú;
- Quando meu irmão nasceu eu fiquei no canto;
- Matei o verme;
- Meu desodorante não está mais chiringando;
- Ele só faz presepada. Vou dar uma xulipa nele;
- Mininu, sai da minha cozinha e vai brincar de balengo-tengo, vaí;
- Derdeonte uma parenta minha chora porque arrancou o chaboque do dedo;
- Só deu pra minha radiola;
- Aperta no biloto e balança o birimbelo;
- Tem uma roncha encima do calombo;
- Ô minino cabueta. Cagou o pau;
- É bem capaz deu ir...;
- Eu me destaquei até o Parque Dois Irmãos com mais de mil;
- Então se brá!;
- Só quer ser o maioral;
- Cheguei na rodoviária dos pobres, que é lá na caixa-prego, com gosto de gás;
- Tem é zé deu sair hoje de casa;
- Tá é pebado;
- Cheguei lá como quem não quer nada;
- Virei bundacanasta e fiquei todo discatitado;
- Tão biito. Parece que vai votar;
- Tá sem cueca? Tá no osso?
- Vamo laculá?
- Ei cão, pega esse negócio e bota dentro daquela coisa e diz pro menino levar bem ali assim.
Eita, se você se “indentificou” com alguma destas pérolas, então se pronto! Mas eu gosto mesmo é dizer que o povo tá “bacana”! Que lembra “tabacudo”, que lembra todas aqueles sinônimos para a “pissiguida”. Mas este é um outro depto. Estórias pra mil posts.
O que ficou de tudo isso: tava em BSB quando a moça apontou para uma outra com o beiço inferior associado a um movimento anterior de cabeça. Tem coisa mais Ceará?
Inté
X

sábado, 12 de julho de 2008

Nem era a Madonna na Monsenhor Tabosa. Ihiiiiiiiiiiiiiiiiiii


Daqui de casa ouvi o grito deles: “Não, não pode ser uma coisa dessas!”, “Eu li na internet, não pode”,“Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao”. Eles estão inconformados: a Cunhã-mor do pop mundial não virá à Fortaleza. Dizem que foi Lourdes Maria que se decepcionou com o Beach Park, pois achava que ele fosse maior ! Agora, a mundiça vai ter que pagar passagem para ir pro Rio ou SP. Só passagem, porque tem sempre um amigo que mora além do horizonte destas capitais aí. Ou não. Esperar pela cópia pirata em DVD é uma! Com imagem bem nitidazinha...
Acho que não vou nem sair de casa pra ir no Assis hoje para não ver a cara do povo desolada. Aqueles que venderam um rim vão ter que vender o outro para compar passagens e uns xilitos pra comer na hora do show. Apostas forma ganhas e, como conseqüência, outras perdidas (claro!); grupos que vinham de Hidrolândia foram desfeitos; fã-clubes em pavorosa; mães internaram filhos (as); namoros foram refeitos... Eu até que ia ao centrão hoje comprar material elétrico na Pedro I, mas me lembrei que os camelôs devem estar fazendo alguma manifestação a favor da vinda da sujeita. Lembre-se: eles gastaram alguns reais customizando os terços que sobraram da vinda do Papa em 1980 para parecerem com os que Madonna usava na mesma época (ou um pouco mais tarde). Sem falar das camisas com os decalques da sujeita.
Os criatura de Recife é que devem estar radiantes com a notícia. Ei, mas isso quem disse não fui eu. Deve ter sido Jardel (KKKKK). Ah! lembrei, foi MCosta, o próprio. Já pensasse? Madonna no CE? E nada de aparecer em PE? Bom mesmo é no São Paulão. Terra cosmopolita... Eu agüento?
Falo, falo, falo, mas talvez eu vá pro babado aí. Aqui no CE só tem forró e única casa de show decente tem um som péssimo e só traz o Fábio Jr e o Roupa Nova. E depois, tem a tal da onda, né? A onda me leva e eu não vi a sujeita em vida.
O que ficou de tudo isso: devolva o dinheiro que vc pediu emprestado pra ver o show no Castelão antes que o dolar suba.
Inté
X

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Carregado de iô-iôs, colares, cocares, miçangas e tangas e sambas...

Chega julho e o bota-fora começa. Eita como a gente junta tralha durante o ano...
Aproveitei um pouquinho de tempo livre que tenho, respiro fundo e mando ver na faxina. Aliás, não respiro fundo não. Ás vezes, uso até máscara por conta da poeira e mofo. Claro que na casa de vocês também tem poeira e mofo. Vai dizer que é só aqui? Aprendi que o tempo máximo de uma roupa guardada sem ser usada é de 12 meses (é mais chic do que dizer 1 ano). Acho que vi isso na Leda Nagle. Derdaí, faço doações semestrais e sempre começo a faxina pelo meu banheiro, pois existe todo um método!
Peguei a caixa de remédios. Tinha um tal de Albocresil (lembrei-me do bombeiro da Luma de Oliveira. O nome era marromeno este, né?). Foi a vó de Manu quem receitou este negócio pra afta. Arranca a afta e o chaboque da boca também. Foi direto pro lixo. Meu amigo, se você precisar de remédio lá em casa, por favor vejam o prazo de validade. Tinha remédio da época da minha apendicite (Carnaval de 2001)! Claro que eu juntei todos os restos de xampu e fiz um só. E claro que não vou usar. Vou dar pra dona Terezinha. Ficou até bem cherosim...
Passei pelo guarda-roupa e joguei todas as sungas (tipo Gabeira) fora. Tinha tb umas camisas sintéticas e uns lenços de se assoar. Eita, foi-se embora também aqueles lenços das operadodas de telefone que ganhamos nos eventos pela cidade. Pra quê que eu quero isso? No meu criado-mudo (mesmo eu sendo da área da comunicação quero que ele fique mudim o resto de sua vida!) retirei todas as revistas na net antigas, os livro que eu li e os que eu nunca vou ler e os colares de semente, que de hit passaram pra peças indesejáveis para o meu look. Isso foi moda há quatro meses. Vixe, e a gaveta das besteirinhas? Mininu, só do Zé Plá eu tenho 412 pedras da sorte, 578 incensários e 123 bonequins de bila. Ô ZéPlá, adoro suas besteirinhas. Tem várias delas na minha Prateleirateitor de Besteirinhas Tabajaras e outras, infelizmentee com dor no coração, eu tive que mandar pro meu amigos aí de cima ( http://br.youtube.com/watch?v=s9HxLKwAHOk ). Mas, e o resto? Coloquei roupas, bregueços, papeis velhos tudo nas 05 bolsas de viagem que eu tinha. Levei tudim pra mãe. Pense numa festa!!! Ô gente pra gostar de cacareco é velho, nem! Ah! Já ia me esquecendo do armário do banheiro social que eu faço de despensa pra produto de limpeza. Não é que eu achei uma removedor de ferrugem de roupa!? Alguém quer? Tá novim! E a panela de pressão que eu nunca usei com medo de explodir? E a garrafa térmica, se eu não tomo café? E a baixela Tramontina que minha mãe me deu quando fui morar sozinho em 1991... Tudo foi para a reciclagem. Se duvidar, até eu vou!
A casa ficou mais leve. Pronta para receber...novos cacarecos!
O que ficou de tudo isso: pensei, pensei, pensei...o que eu faço com esse Mickey de gesso que eu recebi de lembrancinha no aniversário dos filhos da Silvia? Me ajudem a pensar, por favor.
Inté.
X.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

ZéPlá e o etilômetro

O primeiro fim de semana com lei seca... Pense! Claro que o governo aloprou e, mais claro ainda, que nós alopramos do lado de cá. A turma pega pesado na cana e dirige. Nem aí! Daí, fiquei pensando aqui na festa de 40 anos do ZéPlá. Diz ele, pois eu não ví, que vai ter 610 cervejas. Eu digo que vai ter uma bliz com o Ronda e tudo na esquina da casa dele. Duvída? É que vc talvez não conheça a vizinha que ele tem. A cunhã deve acionar até a SWAT pra atrapalhar o festão. Parece que ele tá mais estressado que feliz por causa do evento. Ô bicho besta. É preocupado com o som, é preocupado com o horário, é preocupado com o povo. Relaaaaaaaaaaaaaaaaaxa ZéPlá. Suas festas são sempre ótimas. A comida da Fatinha é sempre ótima, O DVD do Pet Shop Boys é sempre ótimo, eu me amostrando é sempre ótimo. Nada vai ficar fora do lugar. Aliás, é tudo sempre no lugar, senão vc endoida, né?
Aliás, por falar em endoidar, vou chegar de Brasília direto para o casamento de uma amiga lá no Pacheco (a primeira à direita depois da ponte). ZéPlá já tava perguntando se eu não ia pra festa dele. Chego ás 16h, o casamento é às 16h30min e o Arlindo depois das 18H. Tal hora chego na casa dele. KKKKKKKKK. Se eu fosse sapa ainda tinha que sair as 20h pra me arrumar pro show do Carolinão lá no Siará Hall. Ô lugar péssimo!!!! Mas como sempre escrevo, esta é uma outra estória.
Bem, o que seria uma homenagem pelos 40 anos do meu amigo acabou aqui virando um escarro. Bem ao estilo do ZóPlá que não perde a piada e nem perde os amigos. Às vezes ele some, bina a gente. Mas tem um coração imenso. Ele vale cada estresse de sua festa. Já comprei uma camisa moderninha e meu par de alpercata, que é o tema da festa. Nos veremos lá, se é que você foi convidado.
O que ficou de tudo isso: Ulix falou que meu blog tá ficando muito sério. Fiquei pensando sobre isso, mas já até esquecí!
Inté
X.

sábado, 28 de junho de 2008

As Eco-canções vão mudar o mundo.

As idades da humanidade são medidas a partir dos acontecimentos que modificam o modo de viver dos homens. Como diz Michael Foucault, a partir de novas maneiras de se subjetivar, de cuidar de si. A era moderna surgiu com o advento da consciência de que o homem é finito e de que Deus pode não existir. Soubemos, então, que a Terra é redonda, que não é o centro do universo e que não mandamos em nós mesmos, e sim nosso inconsciente. Isso é no que eu acredito.
Mas a Eco-era chegou pra mim depois da Tissunami das Filipinas. Mininu, fiquei preocupado, visse?! Tudo pra mim é a tal da onda. Se ela chegar aqui no Ceará, babau. Só o Flavim escapa (claro, tá em BSB...). Acho que foi daí que iniciaram as minhas práticas ecológicas. Não virei um eco-chato, mas tenho feito a minha parte:
1. Procuro não desperdiçar água. Meu carro ta só a misericórdia. Parece que acabou de chegar do Saco Verde tão cheio de lama que ele tá. Lavo-o apenas quando vou cortar o cabelo lá no Erasmo Beauty (R$ 7,00 = cabelo; R$ 4,00 = lavagem, do carro; R$ 1,50 = estacionamento, e estamos conversados). Isso de 20 em 20 dias, por aí...;
2. Tenho uma ecobag. Verdade! Só que não tenho coragem de usar. Mas com o tempo, me acostumo. Ainda acho estranho eu chegar ao Jumbo com uma sacola ecologicamente correta. É close demais. Tô amadurecendo a idéia. Aguardem;
Roupas sintéticas eu não uso mais, pois me dão alergia. Aliás, quando ficam ao sol nos deixam com cheiro de calango;
3. Evito ao máximo desperdiçar papel. Eu adorava pegar uma folha inteira de ofício e escrever só uma besteirinha nele. Fico pensando a quantidade de índios que eu deixei no sol, sem árvores. No trabalho sempre falo de papel reciclado. Só que é mais caro, né? Daí, já viu;
4. Tenho utilizado mais álcool no meu carro. E menos em mim;
5. Assisto aos programas e documentários da Globo News sobre o tema. Às vezes acho que a turma exagera nas tintas da desgraça. Na dúvida, vou reciclando o que posso: reutilizo copo descartável e garrafa de água plástica, uso sabão biodegradável e economizo energia ao máximo;
Pra quem não lembra, fui/sou um eco-desing!
6. Faço coleta de lixo diferenciada. Tenho um cesto e dois sacos (frase estranha, né?). Lixo seco e lixo orgânico. Minha dúvida é: papel higiênico usado é lixo seco ou orgânico? Na dúvida, via no orgânico, afinal...
Na onda das pessoas-fruta, daqui a pouco virarei o Xaxá-cajarana de tão ecológico. "Coisas da vida / Mudanças de opinião..."
O que ficou de tudo isso: Para marcar a real entrada na Eco-era tô aguardando aparecer uma eco-banda cantando um eco-forró maneiro para ser o divisor de águas. Talvez a versão de “Amazônia”, do Rei Robexto Carlo. Já “pensasse”?
Inté.
X

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Comidinhas

Lembro-me quando fazia piqueniques na minha infância. Não era igual ao do Zé Colméia. Mas bem que a gente tentava. Eram os famosos guisado que fazíamos na casa da Gardênia ou na casa do Edson. Fazíamos comida de panela: arroz etc e tal, com fogagueiros. Pense na gororoba. O que valia era a folia.
Cresci e peguei gosto pela coisa. Queria ter mais tempo e disponibilidade para cozinhar mais. Os amigos dão o maior apoio (claro!). Não uso o expediente de dizer que não gosto de lavar panela depois. O fato não é esse. Acho que gosto mais do movimento que a comida confere do que o próprio ato de cozinhar. Gosto de ver o povo envolto da comida, se divertindo e se empanturrando.
Como já é sabido, vezenquando minha casa vira buffet. A tchurma liga e diz que a festa é aqui. Fazer o quê? Nunca mais cozinhei e tenho saudades. A última empreitada foi feijão verde. Carne de Charque, queijo coalho, maxixe, quiabo... Eita! Levei até pros meus meninos da unifas. Rendeu, viu? Como sempre, Zésergio e FCReis são as cobaias. Não se sintam excluídos. É que as coisas acontecem rápidamente e eles sempre estão por perto.
Andei comendo e com vontade de fazer cozinha fusion. Baitolagem, claro. Comi na casa de Charles W. um risoto de camarão e morangos. Dilícia. Comi na casa de Antônio, em BSB, um prato espanhol com um nome que eu não lembro. Trata-se de pão com vários recheios, de salmão à banana flambada. Vou tentar resgatar os dois pratos. Vocês estão convidados.
Bom, julho está chegando. As férias não, pois não tenho mais férias em julho (mas isso é um outro papo). Vou ter mais tempo pra ficar em casa, ver meus vídeos, escutar minhas músicas, usar menos a internet, ler os restos dos livros e cozinhar para os amigos. Juro! Os pratos que sempre saem por aqui serão esquecidos, como pasta de mariscos, lasanha de berinjela, yaksoba... Novos virão. Se cuidem. Tô com saudade deste movimento.
O que ficou de tudo isso: fogão novo, geladeira nova, gás tubular e uma faxineira que há seis meses reclama: “por que o senhor não me deu o fogão velho?” Porque eu não quis, ora!
Inté.
X