sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Sou agora um homem de cueca e meias brancas

Sentí o tempo passar quando entrei numa loja e vestí uma bermuda de surfista. Nem parei de frente ao espelho para refletir sobre a cena que ví na minha frente. Acreditem: só parei agora! Isto é, foi há um ano e meio ou mais um pouquim. Relembrei a cena e me deparei com uma inquietação 9eita!): que não sou, e nunca fui , um garotão. Vixe como o tempo urge...
É claro que cheguei em casa e fiz uma limpa no guarda-roupa. Tudo que era roupa estilo gatinho mandei lá pra mãe. Sem dó! Fico agora pensando... Como é que eu vestia blusa machão? Devia estar tomando Nova Schim. Também mandei pro espaço uma bermuda de lona de caminhão (ô bicha dura) e umas duas blusas com brilho que ganhei no aniversário de 2005. Imagine: eu ¨destamãim¨com blusa com brilho? Nem.
Resolví:
- Calças sem baitolagens. Todas serão de costura reta, blue jeans, sem rasgos ou lavagens super-fashions. Uma ou duas caqui pra trabalhar e pronto.
- Camisetas simples. As de BSB são perfeitas.
- Dois pares de tênis, duas botinas (ops!) e um sapato transado (ops2!)
- Chinelos de couro. Agora eles estão sub-utilizados. Tô mandando ver nas japonesas!
O que tenho me permitido são os meu penduricalhos. Minha verve índio Tabeba não me deixa sair sem um enfeitim. Mas tô já queimando tudo. Já tô parecendo o Serguey. Lembra? Se não, pesquisa no Google. Nas imagens, viu?
O que ficou de tudo isso: pela primeira vez tô escrevendo um post originalmente em um guardanapo. Só agora passei-o a limpo. Onde eu tava? Ora, no Beira tomando uma Antartica Original. Pôdi, pôdi, pôdi.
Inte!
X.

sábado, 23 de agosto de 2008

Ei, tira um retrato da gente?

Quando criança tinha aversão a fotografia. Na adolescência, nem se fala. Tinha-tenho o nariz grande e isso me incomodava. Hoje... tô nem aí. Tenho pouquíssimas fotos quando pequenininho (coisa que ainda sou). Na adolescência, o que salvou foi a máquina (na época ainda não se chamava câmera) do Jesselino. Aquelas “Love” que a revelação acompanhava duas cópias pequenininhas do lado. Tenho muitas delas. Inclusive várias da inauguração do Iguatemi (ponto final).
Comprei minha primeira câmera há bem pouco tempo com finalidade exclusivamente profissional. Não, não sou o Jorge Tadeu (qual era a novela mesmo?), nem a Mericy (uma fotógrafa que andava nos guetos da minha pouca idade) e muito menos seu Matias (eita!), mas preciso registrar algumas cenas profissionais pra eu ser um profissa bacana. Daí, comprei uma Cybershot, 7.2 megapixels, full hd 1080, double anti-blur, super steady shot + ISO3200 (a foto do post não foi tirada no Ninho de Pássaro – Pequim. Foi em São Luiz!). O que significa tudo isso eu não sei, mas que a bicha é o raio, é! Pense num negócio bacana. ZéSérgio foi quem trouxe pra mim lá do Leste Europeu. Acho que custou umas 4.989.234.667,00 narjaras turetas. Mais barata que aqui. No começo batia (é o novo) retrato (é o novíssimo) até de pedra no mei da rua. Agora, dá uma preguiça...
Mas eu entrei neste assunto para declarar o meu repúdio aos fotomaníacos. Ninguém mais conversa, é só foto. Ninguém mais sente o clima do lugar, é só foto. Ninguém mais se diverte, é só foto. Oquei, sou de outra geração, mas vamos combinar que tem hora que enche o saco. Teve uma festa que posei mais que conversei. Outra que estava com seis câmeras na mão pra tirar foto dumas amigas. Ah! Tem mais, tirei umas oito fotos com cada câmera, porque as bonitas se achavam gordas nas fotos que eu tirava. Eu agüento?
Penso que foto e pinta têm limites.
Uma fotinha ali, outra aculá não faz mal. Eu até que me tornei o JR Duran do trabalho ( http://br.youtube.com/watch?v=HyNVyrDsCsU ), mas tenho procurado fugir desta loucura social fotográfica. E ainda tem mais: estou com os dentes amarelados, a cara cheia de óleo e cada vez mais minha face fica assimétrica!
Às vezes me dá uma saudade quando uma câmera tinha um filme só de 12 poses...
O que ficou de tudo isso: achei uma foto com o Flavim. Nós dois bem novim, na época que a gente era bem danadim. Né Moésia?
Inté!
X.

domingo, 17 de agosto de 2008

Só na bundacanasta


Meu mais novo emprego: comentarista das olimpíadas. Pense!? Fico aqui em casa só narrando pela Band, Globo, Globo News, Sport Tv 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7... E eu acerto quase tudo quando o assunto é ginástica artística, claro.
Ontem mesmo acertei a nota de uma japa que foi 15.345. Cravei com os jurados. Ela, durante o salto na mesa, não estendeu corretamente as pernas durante o flic flac com uma pirueta e meia . Além de errar alguns exercícios de rotina.
As brasileiras são danadas mesmo. Agora que sou um expert dou realmente valor à prata da casa (aliás, nem broze...). Detectei alguns problemas em Daiane. Percebi a sua inseguraça ao executar o sukahara que é um duplo mortal carpado com uma pirueta. Foi quase um semi-carpado com pouca flexão de perna. Bem, mas vale lembrar o final da copa do mundo (http://br.youtube.com/watch?v=AA6ueHQp4WA ).
E Jade que perdeu 1.6 pontos porque fez uma reversão para frente com chegada alternada dos pés de forma irregular e quando não fez um elemento de vôo acrobático para frente com reversão e chegada simultânea dos pés? Achei um absurdo. Como ela, uma ginasta deste gabarito (é o noooooooooooovo) esquece de fazer estes elementos obrigatórios??? Por isso não ganhou medalha. Mereceu!
Mas teve uma americana (sei os nomes dos saltos mas não sei o nome da cunhã) que na trave de equilíbrio arrasou, visse? Fez um esquadro livre com afastamento lateral que eu fiquei boquiaberto. Nunca vi aquilo em todo meu tempo de carreira. Sem falar na estrela com duas mãos com equilíbrio facial.
Você viu a chinezinha nas barras assimétricas? Dei 16.766 pra ela. A saída para trás com mortal estendido que ela fez merecia levar seu nome, assim como a Daiane tem o “Dos Santos”. Impecável. Apesar de ter perdido uns décimos pois não executou muito bem o kipe ao apoio facial no barrote superior.
Meu amigo de narração, Ulix, disse que tá decepcionado com Hypólito por isso não vai comentar nada sobre ele. Que treinou quatro anos pra cair com a bunda no chão, mas que a Shaw merecia muito mais, pois foi a única que fez um rodante mortal para trás grupado e uma reversão sem mãos seguido de salto estendido com grande afastamento lateral. Concordo com ele! Mas eu gosto do Hypólito.
O que ficou de tudo isso: fui tentar dar um giro em torno de meu próprio corpo e estou tonto até agora. As cunhãs são o cão.
Inté.
X

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Um nome que "chame"!

Acho que todo mundo faz o que eu faço: ficar prestando atenção nos nomes dos “estabelecimentos comerciais”. É loja, mercadinho, butique, padaria e biroscas em geral com nomes que nem Baby Consuelo (pois é assim que gosto de chamá-la) teve tanta criatividade desde a nomeação de seus filhos. A Riroca agora é Sarah Shiva. Aliás, eu nem sei se é mais isso pois ela virou evangélica.
Uma coisa me inspirou: acabei de passar pela Adega do Frango, aqui na Torres Câmara... Daí, você tira o quem vem por ái. Aliás, vamos fazer o seguinte: vou fazer duas colunas e você vai unir as palavras e montar os nomes à revelia. Saia fazendo suas combinações (????). Exemplo: Toca da criança (Adoro essa. Demaaaaaaaaaaaaaaais).
Vamos lá que a imaginação e a falta de senso não têm limites:

Mansão -------------------------da mulher
Boutique -----------------------do pão
Salão de beleza--------------- do frango
Mercadinho------------------- do vinho
Cantinho---------------------- do saber
Templo------------------------ da criança
Doutor -------------------------da moda
Universidade----------------- do cabelo
Padaria----------------------- do carro usado
Adega-------------------------- Musical
Lanchonete------------------- Cearense
Eletrônica--------------------- Dois Irmãos
Via----------------------------- da gata
Oficina------------------------ da beleza
Locadora--------------------- amigos de Nova Russas
Ateliê-------------------------- do design
Clínica------------------------ chega mais

Tô aqui esperando sua contribuição. Qualquer novidade me avise.
O que ficou de tudo isso: criatividade e catinga de c. só diminuem, mas nunca acabam.
Inté.
X.

sábado, 9 de agosto de 2008

Vai pra China!

A China é um lugar que não me atrai, mas é o local que o povo mais manda a gente ir. Depois da merda, claro. Fiquei pensando: se o povo manda a gente ir à China quando estamos perturbando o ambiente é sinal que não é um bom lugar... Sem querer fazer um discurso ideológico sobre o regime ditatorial chinês e nem sobre as razões que as Olimpíadas acabaram sendo lá, foi indescritível o esforço deles pra realizar estes jogos medonhos em tamanho e beleza. E o Lula ainda quer trazer os jogos pra cá depois dessa... Já estou vendo o governador do Ceará reativando o Kartódromo da Leste-oeste ou o Jóquei Clube. Sem falar na piscina de saltos ornamentais do Clube de Regatas da Barra do Ceará! Vamos ficar só com o Copa, né Lula?
Mas vim falar sobre os esportes olímpicos. Ao meu modo, claro. Meio escrachado, meia-boca. Optei por separar os esportes olímpicos por “catigorias”, de acordo com alguns critérios mal definidos. Vejam se concordam:
Os chatos: judô, handebol, tênis de mesa, futebol, marcha, lançamento de dardo, remo, cilcismo e hipismo;
Os muito chatos: vela, tênis, lutas (livre e greco-romana..ops!!!! – vai ficar aqui por motivos técnicos. KKKKKKK) e boxe;
Os abaitolados: ginástica de solo e ritmica, halterofilismo e natação sincronizada;
Os bacanas: tiro deportivo, pentatlo moderno, triatlo, voleibol de praia, natação, maratona, 4x400m, heptatlo, decatlo, salto com vara, salto em distância, basquetebol, ginástica artística;
Os muito bacanas: voleibol masculino, saltos ornamentais e 100m com barreiras;
Os “que troço é esse”?: softbol e badminton;
Os que nunca conseguimos entender: tae kwon do, basebol e esgrima;
Aqueles que nunca vemos: hóquei na grama, tiro com arco, arremesso de martelo e lançamento de disco.
Sempre espero uma olimpíadas para ver se mudo de idéia. Enquanto isso, vou correndo aqui na minha esteira.
Bem, vamos esperar no que vai dar tudo isso. Espero que na santa paz. A negada de olho puxadim merece esta alegria. E "shing mong shuei fun tshaw". Ou seja: e vamos que vamos!
O que ficou de tudo isso: você já se vacionou contra a rubéola? Lembre-se: se vc tem mais de 39 anos, não precisa.
Inté.
X.

domingo, 3 de agosto de 2008

Eu na moda

Como eu quero mesmo é movimento, fui assistir à um evento de marketing e moda. Encontro logo uma colega de trabalho na entrada que faz aquela pergunta que não quer calar: “o que você ta fazendo aqui?”. Respondo: “agora faço styling para uma multimarcas” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Styling). Para sanar sua curiosidade também, meu interesse estava ligado ao lado empreendedor de marcas como a H.Stern, Herchcovitch e SPFW. Não vou mentir que ver as criaturas fashion também foi um empurãozinho.
Mas o que vi foi um show de profissionalismo por todos os lados. De 400 pessoas na platéia apenas uma ou duas ou três monetes fashion. O que se via no Multiplex-08-UCI eram lojistas realmente interessados em melhorar o marketing de suas marcas. Entrei “devidamente de penetra” não pagando os 200 paus solicitados. Penetra não, fui convidado por MChaves. Assistimos a tudo quietinhos. Sem veneno. Tá bom, só um poquim...
O representante comercial da H.Stern deu um show de marketing. Falou que o luxo só tem seu valor se as pessoas valorizarem a utilidade deste. Comentou que o brasileiro, em uma análise sociológica, primeiro teve dinheiro e depois cultura. Mencionou que o concorrente não está mais na loja ao lado e sim no mundo, vide internet. Mostrou um vídeo formidável da Companhia Corpo que foi uma inspiração para uma coleção de jóias ( http://br.youtube.com/watch?v=UOvQCOTfUHw&feature=related ). Sem falar no SPA e no restaurante com selo H. Stern. E a vontade de ter aomeno um pingentezim...
O povo da Kikitaluky, da Gata Gayatah, da Gata In-Shirida, da Anirak tava todo lá. A turma que faz cunhã-wear tb. Todos agora querendo elevar seus clientes ao status de “premium”. Já pensou? Lá na lojinha da João Pessoa? A dona da Owzadha talvez queira agora transformar a copa da loja num restô retrô com apenas cinco mesas. Quem sabe o dono da Oficina da Moda coloque um ofurô na garagem pra relaxar os maridos enquanto as mulheres vão comprar seus shortinhos balonê de cintura alta e com bolso faca. Espero que as pessoas saibam o que é filtrar as informações.
O evento foi "show de bola".
Saí de com uma vontade doida de comer tapioca. Comprei a goma e vim comer em casa. Afinal o homem da H.Stern falou em limpeza de pele com pó de pérola. Quem não tem isso, vai goma mesmo: o nosso pó branco precioso!
O que ficou de tudo isso: ainda atordoado com a Ana Zita.
Inté.
X.