sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mentirinhas perfumadas

Creio que dizer que eu minto seja muito forte. Mas, faço isso comigo mesmo. Me "autominto", ou para ser preciso ao iniciar uma frase, "autominto-me". Entendendo a mentira como instrumento de proteção, e não somente como uma ação moral detestável, dissimulada, creio que algumas pessoas mentem para se protejer. Se é que existem mentiras justificadas na sua cabeça, querido leitor. Aliás, quando a gente diz bom dia a um desafeto, estaríamos faltando com a nossa verdade? Vixe, lá vem eu sendo tomado pela filosofia... Mas o que eu tô querendo dizer é que tenho meus momentos de auto-sabotagem. Isso é bem claro para quem convive comigo. Talvez não percebam, mas apartir de agora, irão prestar mais atenção.Tenho até uma pérola neste sentido, ou seja, aquilo que é da boca pra fora. Acabei de dizer a um amigo que só sairei de casa hoje para uma saidinha "laite". Comigo, uma saidinha destas tende a não se concretizar desta forma "laite".


Melhor eu parar por aqui, pois esse negócio da gente estar se entregando não dá certo. Como diz o senso comum "quem muito se abaixa, mostra o rabo".

Vou indo, que hoje é sexta e amanhã é dia de pintar a porta do meu ap (digo isso há 3 anos).

O que ficou de tudo isso: os repórteres já deveriam ter se acostumado com Fortaleza ser uma das sedes da Copa da Confederações. A alegria não para!

Inté.

X.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Assuntos que rolaram hoje... ou ontem.

Só sei que eu gosto do horário de verão. Vale ressaltar que na minha terra não tem isso não. E porque é que eu gosto? Sinto-me em outro país, tendo que pensar em fuso horário etc e tal (kkkkk). Tem mais, as coisas na tv passam mais cedo e ...,...,...,...,... Creio que só seja essa a vantagem...


E a Platinada que nem noticia nada do Pan só porque a Record detém os direitos da transmissão? Depois ela vem com aqueles slogans-chavões de amiga do esporte etc e tal. Quando a gente pensa que a tecnologia avança e a mente humana vai junto, ainda nos deparamos com essas mesquinharias. E eu cada vez mais intolerante a isso. Já estou esperando reportagens com o títulos: "Atletas perdem patrocínio", "Mais um atleta desiste da carreira", "Faltam equipamentos básicos, como um sapato esportivo para o maratonista tal". Tudo isso vai passar lá, esperem.

Passei uns dois meses praticamente almoçando em casa. A palavra "praticamente" está meio descontextualizada, mas, pelo adiantar da hora, vai ela mesma. Olha que é um exercício saudabilíssimo. Me senti o cara mais "sutentável" fazendo minha própria refeição. É sabido que eu cozinho vezenquando, mas trocar aquelas horas de TV, internet, sono, pra fazer comida é super in. Comprei as folhas verdes, uns molhos, uns queijos, uns embutidos (de leve), umas torradas para fazer croutons, azeite... Coloco tudo na geladeira numa maxi-tapauer e vou fazendo saladas diferentes todos os dias. Nunca mais tive refluxo, economizei um bocado e emagreci 2kg. Ontem, me acabei no churrasco. Hoje, estou gofando.

Deposi eu conto pra vocês a estória da compra do meu tênis vermelho e do casaco laranja. Quando eu penso que vou parar, estou é recomeçando.

O que ficou de tudo isso: Diga bem rápido "Lagartixa, larga a tia. Larga a tia, lagartixa".

Inté.

X.
























quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Lendo um livro lentamente

Numa livraria, no aeroporto de Brasília, comprei um livro que venho lendo nestas idas e vindas. Chama-se Pequenas Palestras sobre Grandes Temas - Ensaios sobre a Vida Cotidiana. É o tipo de livro que gosto de ler, pois tem uma linguagem clara, objetiva, certeira. Ele desmistifica temas como a mentira, os enterros, o tédio, o riso, os estereótipos nacionais e outros mais de 20 temas. Vou lendo os temas na sequencia e não pelo meu interesse imediato. Mas, naquela de folhear, acabei passando os olhos em um parágrafo do capítulo que fala sobre liberdade. E não é que eu fiquei uma viagem todinha, de 2h e 20 minutos, pensando nisso?! Kotakowski, o autor, teoriza que para viver em um mundo em que tudo é permitido, deve haver uma lei que determine isso. Então, onde não existe lei não existe liberdade. A liberdade em nosso mundo, então, é sempre restrita e só pode existir onde algo é permitido e algo mais é proibido. Deixando o filosofês de lado, sempre fico pensando no meu cotidiano quando leio este tipo de teoria. Demoro mais pensando do que lendo o livro. Penso nas minhas rotinas, na minha casa, no meu trabalho, nas pessoas em volta, naquilo que quero pra mim. E como meus amigos estão sempre presentes por aqui, dei uma viajada (no sentido figurativo) e fiquei pensando nesta relação do que é proibido e do que é permitido. Qual deles se encaixaria nos seguintes perfís:

- Qual deles acha que o que não é proibido é permitido?

- Qual deles acha que tudo é permitido, inclusive aquilo que é proibido?

- Qual deles acha que tudo é proibido, inclusive aquilo que é permitido?

Isso longe de querer rotular meus queridos amigos, inclusive a mim que me enquadro lá na primeira opção... Mas, acho bom fazer este exercício de trazer a teoria para a prática.C'est ma vie.

O que ficou de tudo isso: acredita que o ar condicionado daqui quebrou há uma semana e não encontro ninguém para consertar?

Inté.

X.

domingo, 2 de outubro de 2011

As desculpas de "meudeus"

Não vou iniciar este post pedindo desculpas por todos estes meses de ausência. Saibam que senti falta deste espaço no qual me divirto e escrevo para pessoas que, muitas vezes, não sei quem são. Mas, na verdade, quando escrevo já imagino quem lerá: meus 3 queridos leitores. Bom, desculpas é o tema de hoje. Encontrei alguns amigos e ficamos falando sobre os locais que as "pessoas" "detonam", mas não deixam de ir. Aspeei a palavra "pessoas" porque eu me "incluo dentro" delas . E Fortaleza é cheio deste lugares: reclamam do cinema do Unibanco, mas vão. Reclamam do sempre citado Siará Hall, mas não deixam de ir. reclamam da Praia do Futuro e tá todo mundo corado. Reclamam até do meu querido Centrão, mas quando querem algo mais barato acabam indo ao seu encontro. Assim somos nós. Daí, fazendo de conta que tem um lugar em Fortaleza que todos são vistos por lá, eu e alguns amigos listamos as frases mais emitidas no suposto estabelecimento:

- Menino, faz um ano que não venho aqui;

- Venho só porque a cerveja é gelada;

- Foi o fulano aqui que quiz vir. Aí, eu fui obrigado;

- Ô povo feio;

- Vim só pelo show;

- Aqui só é bom no domingo;

- Vim só dá uma passadinha;

- Vamos tomar só a saideira;

- Peraí, deixa tocar só essa música que a gente vai embora;

- A fulana tá chegando. Vamos esperar um pouco;

- Vou já embora.

Vivemos em um país livre. Pra quê tanto texto?

O que ficou de tudo isso: xadrez já saiu de moda?

Inté.

X.