sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Sons extra-carnaval

Andei ouvindo umas coisas novas neste período momino. Aliás, novas pra mim que não sou nada antenado. Vez ou outra dou uma olhada na MTV, vejo um site bacaninha ou recebo a indicação de algum amigo e acabo chegando em um sonzim legal.
Minha mais nova aquisição é a Duffy. Ela é britânica e tem apenas 24 anos (ô povo precoce). Sua voz metalizada percorre o soul com uma pitadinha de pop. Os fãs querem esquecer que ela participou do American Idol Britânico, mas pra mim isso não faz a menor diferença. Vendeu um milhão de cópias na Inglaterra e tá papocando só agora nos EUA. Sem falar que ela ganhou o Grammy de melhor álbum de vocal pop e nos outros que ganhou em outras premiações. Veja a música que mais gosto: Rain on Your Parede (http://www.youtube.com/watch?v=WCTEgM0bZxM) Outra legalzinha é a Adele, que também é britânica e canta soul e jazz. Dá pra perceber que a musica americana não tá com nada. Sempre achei-a mais pobrinha... Bom, mas Adelle bombou com Chasing Pavements. Ganhou dois Grammys como artista revelação e melhor vocal pop feminino (mas ela não canta soul????. Vá entender os americanos...). Confira: http://www.youtube.com/watch?v=uBmwdlBFs1s
No mais, vou garimpando coisas novas por aqui. Vou te deixando informado.
O que ficou de tudo isso: Fora Duffy e Adele, Sthephany também tem me entusiasmado muito (http://www.youtube.com/watch?v=0bHQbtInJQc). Vai um Grammyzinho pra ela também?
Inté.
X.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Quem teve medo do Papa-figo?

A gente vai virando gente e nossos medos infantis permencem. Morria de medo de personagens do imaginário popular: Cuca, Mula-sem-cabeça, Mulher do algodão e até do Zeca Diabo (personagem do Bem Amado). Outros, parecem nos acompanhar por toda a existência.
Acredita que a lâmpada do quarto de hóspedes daqui tá queimada há dois meses e eu morro de medo de levar um choque quando for trocá-la? Lembro que fiquei grudado em um liquidificador quando era pirralho. Desde então, me “pélo” de medo de tomadas e plugs. Tô lembrando, também, quando cheguei em casa tal hora e tinha uma gata preta na porta do apartamento. Eu fazia: tchiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Ela fazia: Miaaaaaaauuuuuuuuuuuuu Eu fazia: tchiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Ela fazia: Miaaaaaaauuuuuuuuuuuuu Eu fazia: tchiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii. Ela fazia: Miaaaaaaauuuuuuuuuuuuu. Ficamos naquele couro de p. por uns 5 minutos. Não aguentei e fomos chamar o vizinho: eu e o constrangimento. O caboco pegou uma vassoura e a gatarréa saiu pulando encima da gente. Imagina o escândalo dos dois. Morro de medo de Calazar e Raiva. Aquelas injeções na barriga... Neeeeeeeem.
Meu medo de altura é amplamente divulgado pela minha boca. Na verdade, tenho vontade é de pular. Moro no primeiro andar. Isso já resume muita coisa. Em compensação não tenho medo de alma. Mas tenho de “et’s”. Isso mesmo, extraterrestres. Vezenquando acho que um vai entrar pela minha janela com aquela cara branca e os olhos verdes (ou vice-versa). Só de pensar me dá uma agoniiiiiiiiiia.
Já tive muito medo de perder o emprego, de DST, de ficar brocha, de explodir o bujão de gás, de avião. Claro que eu não relaxo com nada disso aí, mas o medo foi dando lugar à segurança. Ah! Tive medo também da onda. Aquela que vai alagar tudo e deixar o Parque Dois Irmãos com a cara da Beira-mar. Até as quengas vão juntas. Com os taxistas, claro!
Medo é só atraso, mas ele nos dá certa dimensão do perigo. É melhor deixar ele do jeito que tá, já que não tem me atrapalhado!
O que ficou de tudo isso: a luz continua queimada. Só o breu lá dentro.
Inté.
X

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Ei, Kojak / Ei, Kojak / Homem da lei

E Fortaleza tá virando Olinda.
Não sei o que deu no povo daqui que despertou pro carnaval. Mais precisamente pro pré-carnaval. Fiquei impressionado ontem quando ví da janela do meu ap um bloco passar cantando “Oliiiiiiiiiiiinda, quero cantaaaaaaaaaaaaar / A tíiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, teus coqueiraaaaaaaaaaaaais...”
Não estou reclamando, só acho este movimento interessante.
Há algum tempo Fortaleza vem tendo as prévias do carnaval. Começou com “A Merda”, depois “O Cheiro da Merda”, seguido do “Concentra”, das “Cachorras” e agora são mais de 40 espalhados por toda a cidade. Mas na data real do carnaval todo mundo se escafede! E sou um que vou conferir o frevo na matriz.
Ontem, também, fui pras “Cachorras”. O bacana é que rola samba até tal hora. Fui com os dois e encontrei o Norjosa por lá, que por sinal, estava comparando o Benfica à NY. Eu agüento? Depois fomos tomar uma lá no Cantinho Acadêmico.
A gente vê o que é um verdadeiro mix étnico- político-sócio-cultural. Realmente é uma festa democrática: patricinhas escovadas, bichos-grilos, senhoras desquitadas (é o nooooovo), tenagers, oldagers, povo do nome grande, cafuçús, crianças, donas-de-casa e muitos, mas muitos, muitos ambulantes vendendo até a mãe. Imagine como ficam as ruas: cheias de lixo e fedendo a mijo. Reflexo do crescimento carnavalesco alencarino.
Mas acho bacana a iniciativa da Lôra em estimular a festa de pré-momo por aqui. São tranquilas, sem violência, democráticas e pertinho de casa.
Eu, que não sou um folião 10-nota-10, fui esquentando os tamborins pra Olinda verdadeira: reclamando do povo me empurrando.
O que ficou de tudo isso: antes de sair na “troça” terminei de ler um livro sobre Leila Diniz.
Inté.
X.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

21 de abril - Dia de Tiradentes

Dentista é um profissional no qual o imaginário coletivo criou certa resistência. Confesso que não fui feliz com muitos deles, mas agora tudo voltou às brancas nuvens. Aos brancos dentes (apesar dos meus não serem bem branquim)
Lembro-me que, quando criança, minha mãe prometia uma caixa de canetinhas silvapen se eu fosse ao dentista. Veja só: a pirralhada queria bombom e eu canetinhas. É um artista nato o garoto! Assim foi minha infância chorando na cadeira do homem de branco. Passei por mãos nada suaves e por procedimentos nada adequados. Sofri um bocado. Sem falar no Flavim que quebrou meu dente quando jogávamos golfe.
Aí, veio a idade adulta e eu já havia passado por todos os procedimentos odontológicos, por todas as disciplinas de um curso de Odontologia: amálgama, resina, extração, canal, porcelana, jaqueta, extração de cisto, dente incluso... Só falta eu colocar aparelho ortodôntico pra juntar meus dentes inferiores. Eu, um coroa, de aparelho.... Ômeudeus....
Sou mesmo uma tese odontológica! Fotopolimerizador, mocho seat-ball, negatoscópio, carpule inox dobrável, pinça microhemostática com ponta curva e indicador biológico à vapor são músicas aos meus ouvidos.
Nesta semana fiz a avaliação anual e lá se vai eu fazer clareamento (outra coisa que faltava, desculpe). Acho que tenho mais de 1.000 horas de cadeira de dentista. E imagina se eu ainda tivesse medo deles?
Já estava me despedindo deste post pra ir comer um chocolatezinho e lembrei da resina que troquei do dente. São 48 horas sem comer nada escuro... ômeudeus. Bom, tem que ser, que seja. Semana que vem tem mais: mais post e mais dentista. Duas coisas que andam me rondando ultimamente.
Vixe, prometi um cd com musicas bacaninhas pra ele. Xeu ir fazer
O que fica de tudo isso: deixo um sorriso colgate pra vc.
Inté.
X.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Alanis e outros papos

Olá Pablito!
Reinicio minhas postagens com a nova ortografia. Aboliram o trema que eu tanto gostava. Queria até que meu nome tivesse um. Lembro de um conhecido chamado Müller. E eu doido pelo trema dele (não leve isso para o buraco da maldade).
Resolvi tirar férias do meu blog também e que irei diluindo os assuntos das férias durante os próximos posts para que eu não fique sem temas pras nossas conversas. Mas posso adiantá-los e se quiser votar em um deles, coloco-o na prioridade. Ei-los:
- Meu medo de andar na estrada
- Meus vídeos sobre as paisagens fictícias (tipo Maçaxuxetes, Vietnan do Sul, Alabama, campos de arroz integral...)
- Noivado do povo de nome grande em um bar
- Visita aos Brenand (Francisco e Ricardo)
- Festa do assustado
- Show da doida da Alanis
- Minha máquina de fazer pão
- 05 capitais em 20 dias
- Pérolas ditas e ouvidas
- O pré-carnaval
Tem assunto pra dedéu.Como o show da Alanis foi o último acontecimento mais marcante, lá se vai. O doido do Ulix aperreou pra eu chegar às 19h. Dei uma enrolada e cheguei às 20h. Um calor da porra lá fora do Siará “Halls”. E ele me disse que ia acampar pra ficar bem na frente... Bom, fui lá. Ficamos conversando miolo até as 22h. E vendo e mangando do povo, claro. Parecia o público que um bar que tem lá-culá. Tudim fã. Tal hora nós estávamos dentro, bem pertim do palco. A cunhã começou a cantar e emocionou logo a negada. Levei um tempo pra me adaptar ao frontstage. Coisa de fã aquilo lá. Muita doideira. Ninguém escuta a mulher. Um empurra-empurra danado. Lá pela quinta música consegui um lugarzinho bacana: um baixim na minha frente, uma gordinha quieta do meu lado esquerdo e um fã hipnotizado do lado direito. Assim, assisti ao show quase todo. Foi quando me emocionei. Aliás, durante sua apresentação no Faustão foi que percebi por que Alanis magnetiza as pessoas. No show, a turma estava ensandecida.
Deixando os poréns de lado, o show foi fantástico. O repertorio não poderia ser melhor, mas som é aquela porcaria que sempre falo por aqui. Iria novamente. Foi um presentão de aniversário.
Voltamos debaixo de chuva e fui pra casa me refazer de tudo.
Salve Alanis.
O que fica de tudo isso: Vê lá na foto a distância que eu tava dela. Ainda levei uma dedada. Baixaria...
Inté.
X.