quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ouvindo Duffy e começando as férias










Férias em Fortaleza iniciam-se com praia. As minhas começaram assim: praia, festa, papo e borogodó. Fotos do primeiro dia. Cumbuco - MFilho.
O que ficou de tudo isso: Escuta aí Duffy.
Inté.
X.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O que o bicentenário de Chopin tem a ver com o que escreví?

É um período gostoso este períneo entre o Natal e o Reveillon. Só se fala em festas, presentes, comidas. Até na China, que só tem 2% de católicos, é esse fuzuê. Lá, pelo que sei, o que conta mais é "ocidentalizar-se" e não o verdadeiro espírito de Natal. Excetuando a correria capistalista desmedida e não esquecendo do motivo maior do Natal, confesso que, neste ano, eu estou curtindo este período.
Talvez, porque 2010 foi um ano muito produtivo;
Talvez, porque eu tenha fortalecido amizades;
Talvez, porque tenha me permitido;
Talvez, porque eu tenha me tornado mais claro naquilo que quero;
Talvez, porque tenho aprendido a relaxar mais;
Talvez, porque não tive expectativas pr'este ano;
Talvez, porque voltei a escrever aqui;
Talvez, porque tenha tirado onda com meu próprio modus vivendi;
Talvez, porque procurei não querer dominar o mundo;
Talvez, porque meus cabelos brancos são alvos dos maiores elogios;
Talvez, porque perdí e soube ganhar com isso;
Talvez, porque fiz uma viagem que me renovou;
Talvez, porque ouví boas notícias;
Talvez, porque soube dizer não com mais facilidade;
Talvez, porque, em muitas vezes, saí da minha zona de conforto.
Pra um capricorniano escrever 15 vezes "talvez" é o mais claro sinal de que há, sim, uma interrogação no meio de seu coração de leão.
Como eu falei lá na outra rede social, isso me acalma, me acolhe a alma.
E como não sou mais um moleque, talvez este meu bem-estar venha da sabedoria da idade. É, um dia eu teria que dizer isso: o dia foi hoje!
O que ficou de tudo isso: sem ser presunçoso, mas sem música, Psicanálise e Filosofia a vida estanca.
Inté.
X.


quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Uma Nova Brasília


Um amigo falou que só se conhece uma cidade andando de ônibus. Concordo com ele. Pena que minha cidade não disponha de transporte público decente. Quando viajo sempre ando de ônibus. Tenho um certo privilégio de me hospedar em locais de fácil acesso. Em BSB, todos os ônibus do mundo passam na porta do Flavim e me deixam no trabalho. Em Saõ Luiz, todos me deixam na praia ou no Centro Histórico. São Paulo, apesar das demoras, não via problemas. Em Londres (irnobando...), o 54 e o 23 formam uma dobradinha de dois andares que facilitam ver a cidade melhor.
Outro amigo disse que não era tatu pra andar de metrô. O negócio dele é andar à pé ou de ônibus. Claro que um taxi ajuda e não vou dizer que um carro na porta seja desnecessário. Só estou dando crédito à fala de que conhecer uma cidade por meio dos transportes urbanos é uma!
Não quero parecer esnobe ou excêntrico ao falar de ônibus quando a maioria esmagadora da população utiliza este meio de transporte. Nem ser boçal vivendo em uma cidade que não tem metrô. Nada disso. Não esqueço meus dias de Antônio Bezerra - Unifor, pendurado e enjoado (naquela época, bebia muito leite e não sabia que tinha intolerância à lactose. Leite e Antônio Bezerra-Unifor não combinam mesmo). Lembro-me dos domingos pegando o Circular (1 ou 2?) pra ir à Ponte Metálica. Sem falar dos Corujões...
Mas o que me motivou a escrever sobre transporte não foi o Metrô de Fortaleza (rs), mas o trabalho que um desingner brasileiro, Eduardo Oliveira, fez sobre a Brasília, o carro. Pra quem é da turma dos 21 anos, Brasília foi um carro produzido até 1982 pela Volkswagen. Aliava a robustez do Fusca com o conforto de um automóvel com maior espaço interno e desenho mais contemporâneo (pra época, claro). Era um carro pequeno, de linhas retas e grande área envidraçada. Esse nome é uma homenagem à minha querida BSB. Meu pai tinha uma branca, com dois carburadores. Nem sabia o que era isso até ter um Fiat Uno à alcool... O Dinho do Mamonas tinha uma amarela. Lembrou, né?
O fato é que eu me encantei com a New Brasília projetada pelo rapaz. Nem tenho verba e nem quero (nesta ordem) trocar de carro, mas confesso que fiquei motivado quando ví esta simulação. Mandei até um alô parabenizando o rapaz. Trabalho belíssimo, primoroso!
Depois de ser cantor, penso em ser disigner e padeiro. Depois falo sobre isso.
Enquanto isso, vou por aqui, fazendo música, jogando bola.
O que ficou de tudo isso: a gente encontra inspiração onde menos espera.
Inté.
X.


quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Com ou sem glamour?

Não costumo socializar minhas intenções. Explicando melhor: quase nunca peço opinião sobre coisas triviais. Acho que ainda não fui claro...Bom: eu faço o que quero da minha vida! Mas, hoje, resolvi solicitar aos cinco leitores do meu blog que opinem sobre como deve ser meu aniversário neste 2010. Nem tentem fazer uma apuração dos votos, pois eu só vou fazer o que me der na telha.
Ramolá:

( ) Assizão, meio-dia, do lado da sombra
( ) Espaço gourmet do Java
( ) Churrasquim na minha laje (ou lage?)
( ) Casa do RCarvalho
( ) Xelelu´s Buffet
( ) Caribe, depois da 3 da manhã
( ) Pelo facebook
( ) No ...Vila... Aquele na Vila União

Tô vendo aqui o Tiririca chegando à Câmara. Meu Deus...

( ) Domigo à noite, antes das 22h, pois acaba a swingueira
( ) Junto com o do Oto, NChaves e Marcantônio
( ) Em BSB
( ) Retiro em Canôa
( ) No Old Compton´s
( ) Com meus amigos da biodança.
( ) No Imperador da Panelada
( ) Comer um bolim na mãe

Bem, marquem aí que eu tenho que ir resolver uma parada.
Não mandem e-mails, scrabs, power-points. Respondam por aqui.
Ah! Poderíamos, nós cinco, sair pra comemorar tchugueder!
O que acham?
O que ficou de tudo isso: tenho esquecido quantos anos vou fazer.
Inté.
X.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Olha dezembro aíiiiiiiiiiiii!

Dezembro é um mês atípico pra todos. Em especial, para aqueles que nasceram neste derradeiro mês, porque, aí, junta o inferno astral.
Inferno Astral é o período de 30 dias que antecede o aniversário. É um período onde a gente fica mais sensível e precisa se dar a si mesmo mais atenção. Durante essa fase, os entendidos recomendam fazer um balanço da vida. É interessante que em dezembro minha rotina fica mais tranquila. Aí é quando eu vou organizando a casa e a cabeça.
Pois, então, aproveitando que a cabeça fica livre vou lembrando as coisas que tenho que fazer. Isso é recorrente em todo final de ano:
- As cadeiras de casa estão rangendo. Troquei 2 vezes as borrachinhas dos pés das cadeiras. Acho que vou amarrá-las com câmara de ar de pneu de trator. Preciso comprar os tais dos feltros novamente
- A porta de entrada continua lá, celebrando o show da Alanis Morrissete de 2004. Um doidim que foi lá em casa dia desses disse: deixe comigo! Só escuto promessas e promessas. Preciso criar coragem, colocar um shortim e pintar a disgramada.
- Ah! O varal de roupas eu troquei ontem. Nem precisei de ajuda externa. Quando me empenho, faço as coisas direito. Tudo bem que o último varal foi um presente do ZéSégio, inclusive a instalação. Desta vez, não tive coragem de pedir pra instalar. Preciso ser mais pró-ativo.
- Todo ano, minha amiga VanessaC pergunta o que eu quero de presente. Esqueci de pedir um sofá. Olha que esta estória de sofá já rende uns 80 posts. Morro de preguiça destas compras. Até que o dinheiro do décimo dá, mas é que eu acho uma mão de obra danada. Cansei. Não quero mais falar disso. Preciso de um design.
- O dente que fiz canal está escurecendo. Meu dentista marcou pra janeiro o clareamento. Disse pra ele que não queria ficar com sorriso “mentex”. Meus dentes são irregulares e tenho medo de ficar parecendo o Chuck. Preciso correr com isso.
- Ganhei coisas que sempre são bem-vindas: canetas, canetas e canetas. Tenho umas 18 e não vou dar pra ninguém. Meias, cuecas, canetas, agendas são sempre presentes que gosto e que o povo não gosta de dar. Besteira. Foi-se o tempo que dar cueca de presente era constrangedor. Aliás, foi-se o tempo em que se dava presente. Preciso me desapegar.
E aguarde que vem assunto por aí: a confraternização do prédio, meu aniversário, meu exame de próstata, o show da Amy, minha volta às caminhadas, eu e a acupuntura... Vai tentando que um dia eu posto.
O que ficou de tudo isso: Fica sempre, um pouco de perfume das mãos que te oferecem rosas, das mãos que sabem ser generosas.
Inté.
X.