Anteontem fiz duas coisas bacanas: fui até à Praia de Iracema e ao Cine São Luiz. Claro que a nostalgia reina, mas parece que a Lôra tá agilizando alguma reforma pela P.I. Pelo menos no calçadão. Quem souber, me avise. Serei o primeiro à visitá-la. Falar da atual situação da P.I. é lugar comum, mas é triste ver o Cais Bar como uma moradia. Tinha um senhor sentado lá em cima com uma garrafa de Coca-Família na mesa. Imaginei a dose e a siriguela (agora sem trema). O que lascou o meu passeio é que haviam 4 cachorros querendo abufelar uma cadela. Os diabos latindo e eu morrendo de medo. Nota zero pra cachorro solto no meio da rua. Mas uma coisa que se manteve foi o Mincharia. Até que eu gostava de lá. Quando eu comia pastel de carne de alma, vezenquando ia por lá com minhas amigas Vanessa e Didiva. Qualquer dia retorno pra comer um arroz de camarão. O melhor do Norte-Nordeste. E o que eu estava fazendo pro lá? Ah! Meu amigo... jogging.
O São Luiz (deixa eu ir ver se é com s ou z) é o Cine São Luiz. Ô bicho bunito. Quase que eu ia abraçá-lo, juntamente com os artistas locais, para protestar contra sua venda para uma Igreja Universal. Já penssasse? Tranformar aquela belezura em Templo do Edir. Nem (um Nem bem curtim pra não dar ibope). Mas, o cheiro de mofo continua e o calorão não deixa ninguém confortável. Isso não é empecilho pra deixar de visitá-lo e lembrar da época dos Trapalhões no Planalto dos Macacos. Diaguelefe! Aqueles lustres são demais e o mármore deixa tudo muito suntuoso. Bom, eu moraria lá. Com umas 19 criadas. Todas com carteira assinada, claro. O que eu fui fazer lá? Ver 15 minutos da abertura do Cine Ceará. Na boa, o calor não permitiu. Também, tava lotado e não tinha onde sentar. Foi bonito ver tudo aquilo lotado. No lucro, ficamos alí sentados na Praça do Ferreira esperando o Aracati.
Acho que mandei bem no centésimo post, né não?
O que ficou de tudo isso: tô pulando corda em casa e cê sabe como minhas pernas estão, né?
Inté.
X.