sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Lembrei dos meus amigos (cont...)

Pro resto da negada:

Libra (com os braços abertos, mas com delicadeza...) Calma gente!... Calma!... Não vamos perder a cabeça por uma coisinha tão besta assim como um simples portão fechado que não nos permite ir embora para casa numa sexta-feira, né? Quem sabe a gente poderia aproveitar o tempo, não é? A gente senta aqui, tranquilamente, e espera..., quem sabe a brincadeira de falar na língua do "P"....?

Escorpião (observando..., observando...) Ai se eu pego o cara que não abriu esse portão! Não sei quem foi..., mas vou descobrir..., pode deixar! Mais cedo ou mais tarde, esse cara aparece, ai eu vou chamar ele num canto e ele vai me ouvir...

Sagitário (he...he...he...he...he...) Gente!!! Vocês conhecem aquela piada do portão fechado? He,he,he,he,he! Vocês querem apostar que eu consigo pular esse portão primeiro que todo mundo? Quem aposta? Quem? Quem? He,he,he,he....

Capricórnio (olha para o relógio..., olha para o portão..., olha para o relógio...,olha para o portão..., bufa!... olha para o relógio..., olha para o portão..., bufa...)

Aquário Simplesmente pula o portão e diz do outro lado: "- Pode vir... , pode vir... que eu faço escadinha..."

Peixes (chorando compulsivamente) Snif,... snif,... Eu tinha certeza que isso ia acontecer um dia! Snif,... snif,... Só comigo acontece uma coisa dessas...snif,...snif..., Mas como eu sou azarado(a) mesmo! Deveria ter seguido o meu horóscopo da revista que dizia para evitar obstáculos hoje!...snif,...snif...

O que ficou de tudo isso: chama o ZéPlá pra obrigar o patrão desta empresa a pagar hora-extra.
Inté.
X

Lembrei dos meus amigos

Numa sexta-feira qualquer, na saída de uma fábrica às 17h, depois de uma jornada muito dura, doze pessoas estão saindo para voltar às suas casas, mas encontram o portão da fábrica ainda fechado, sem nenhuma explicação aparente.
Cada uma das doze pessoas pertence a um SIGNO do ZODÍACO. Como reagiria cada uma delas diante do tal portão fechado?

Áries (batendo no portão) Paam..., paam...,paam...,paam...!!! PORQUE ESTE PORTÃO NÃO ESTÁ ABERTO !!! Já são mais de 17h!! Essa m desse portão deveria estar aberto!!! Paam..., paammm..., paaammmm!!!! Quero sair daqui AGORA!!!! PPPaaaaaammmmm...., ppppaaaammmmm...

Touro (afasta lentamente o exaltado Aries) Pera... Vamos verificar... Tá fechado mesmo?... Tem certeza?.... Deixa eu dar uma olhadinha... (mexe...mexe...mexe... empurra... empurra... mexe...mexe) É ..., parece que está fechado mesmo...

Gêmeos (mexendo freneticamente os braços) Olha gente! Eu- ouvi- dizer- que- o- pessoal- da- segurança- anda- meio- preocupado- pois- outro- dia- ali- na- fábrica- do- lado- um- amigo- meu- disse- que- houve- um- fato- semelhante- igual- aquele- que- apareceu- na- televisão- com- aquele- cara- como- é- mesmo- o- nome- dele? Esqueci- mas- não- faz- mal- pois- meu- irmão- lembra- e- inclusive- trabalhou- com- ele- na- rádio- rádio- rádio- como- é- mesmo- o- nome??? Aquela- que- começa- com- F... Sei- lá- pouco- importa! Mas- voltando- ao- assunto, o que é mesmo que eu tava dizendo...?

Câncer (senta, batendo as duas mãos nas coxas e na cabeça...) Ai, Meu Deus do Céu! Logo hoje que o pessoal vai jantar lá em casa e esse portão vai me atrasar... Já pensou se o pessoal chega e encontra a casa naquela bagunça...? E ainda por cima esqueci de tirar a carne do freezer...., como vai ficar a minha cara! O Toninho vai me matar... Será que ele lembrou de pegar o Felipe na escola....? Ai meu Deus do Céu, abre logo esse portão moço...!!!

Leão (estufa o peito, sobe o nariz) Dá licença..., dá licença... Olha gente, EU conheço o gerente geral dessa fábrica. Ele é muito meu amigo. Inclusive, nossa relação é bem íntima mesmo. Bom, eu proponho o seguinte: posso usar de MINHA influência junto a supervisão da empresa, para acionar e agilizar a abertura desse portão, afim de que, EU e vocês possamos enfim irmos embora...

Virgem (de "ladinho", sem muito aparecer, e em voz baixa...) Deve haver alguma explicação razoável para este portão estar até essa hora fechado. Pode ser por motivo de segurança. Será que aconteceu alguma coisa grave? Pois é, porque, se aconteceu, isso seria uma explicação perfeitamente razoável...
O que ficou de tudo isso: a cara de vocês.
Inté
X

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Feito um balão

Quase não dormir com dor na barriga.
"Isso lá é conversa" diriam os conservadores. Tchuns pr'eles.
Desde terça que venho sentido desconforto. Pensei que fosse o iogurte que eu tomei na data do vencimento. Pensei, também, que fosse do requeijão que ficou na mesa quando trouxe uns amigos pra comer tapioca aqui. Mas, a desgraça foi o tal do presunto. Deve ter sido o desinfeliz. Sabe quando você come sabendo que vai ter rebordosa? Passei a noite com a barriga gritando. O pior; não entrava nada por cima e nem saia nada pelos nove buracos (exceto o umbigo). Tipo tudo engarrafado...
Tudo aquilo que me faz faltar ao trabalho me enerva. É o meu senso de responsabildade de capricorniano cdf. Cabei nem indo trabalhar. Isto é, ainda fui um pouquinho. E a barriga aqui, "rooooooooooooooch..........". Uma amiga me disse que eu mandasse ver no Luftal. Tiro e queda! Mas, ainda estou puraculá, empaxado e nada de nada. Nem sinal... Ô papo bunito. Ô papo m...
Ligue não, às vezes, a m. sobe pra cabeça.
O que ficou de tudo isso: joguei tudo da geladeira fora, ficou só o telefone do Ronda.
Inté.
X

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Post "the flash"

- Tava pensando aqui: acho que vou reler todas as "matérias"do meu blog, retirar algumas informações comprometedoras (kkkkk) e abrir para um público maior. Pois é, eu sempre achando que ninguém lê isso aqui. Ledo engano... Já soube de cada uma!
- Ah! Vou organizar minhas postagens. Vão ser aos domingos e apenas uma por semana. Combinado?
- Acabei de mandar um e-mail pra Veja parabenizando-a sobre a reportagem Pequeno Manual de Civilidade. Leia. Um primor. Leia tembém meu comentário na semana que vem. Outro primor.
- Por que que a Ângela  Leal e a Ester Góes não voltam pra Globo? Isso me encuca faz um tempão. Tô esperando o Marcio Garcia voltar pra Record. Eita cabeçada! E eu com isso?
- Tô perdidim com esse negócio de feriado na segunda. Acabei de ligar a tv procurando o Fantástico. A gente não perde a mania de Fantástico aos domingos...
- Meu amigo RBarros fez um proposta para um empreendimento. Fiquei empolgado. Vê aí RBarros. Vamo botar o negócio pra frente. Só tô pensando nas minhas aulas lá no SEBRAE... Tipo sábado e domingo...
- Se tiver alguém aí que tope passar o carnaval na Sapucaí, me avise. É já que o carnaval acaba e eu não realizei este "sonho".
- Ganhei uma caixa de chocolate Godiva do meu amigo ZéSérgio. O melhor chocolate do mundo. Adoramos. Eu e D. Terezinha, minha faxineira. Comi uns, passei fita gomada na caixa e escondí na geladeira atrás dos maracujás. Feio, né?
- Vou logo avisando: não vou trocar o blog pelo tuiter
O que ficou de tudo isso: Flavim, tô com teu cd da Cecicila Bartoli. Levo quando for.
Inté.
X.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Nossa Senhora do Superavit, rogai

Inveitei de fazer uma planilha de custos, de orçamento, de gastos...Sei lá o nome.
O fato é que só me entristece. Só gasto! Não tô devendo nada à ninguém, mas bem que eu poderia ganhar um salário de 5 dígitos.
Pelo que gasto de comida, deve ter ouro em pó nela! E depois tudo vira m. Falo, falo, falo, mas acabo me rendendo à uma boa mesa. Afinal, é o que se leva da vida. É que eu tô impressionado com o total da conta de luz+condomínio+celular+net+internet+faxineira+gasolina... Aja fum! Como tenho Deus no coração ele me dá saúde para dar conta destas contas (parece coisa de mãe. Não o trocadilho, mas a frase com Deus e saúde).
Pergunto à você: o que você cortaria hoje do seu orçamento? Te dou 30 segundos.. 1,2,3,4,30. Vê como é difícil. Os cartuchos da impressora tem o preço da própria; o Divina aumentou R$ 2,00; vou prum Congresso em Salvador (também, eu não paro...); comprei uns livros técnicos (mas nada de controle interno e tecnologia da informação - espero não chegar a precisar comprá-los). E olhe que eu parei de sair sistematicamente. Se no próximo mês der um déficit financeiro vou voltar a cortar o cabelo lá no centrão. Afinal lavo o carro e corto o cabelo por R$ 9,00.
Viu como eu economizo?
O que ficou de tudo isso: tô gripado tem 20 dias. Lasca!
Inté.
X

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Os Meninos da Cãobeleireiro

Passei o dia enjoado.
Foi a noite de ontem aqui em BSB. É, tô por aqui no comput do Flavim enquanto ele assite Weeds bem alí assim.
Vim melhorar agora à noite. Foi a tal da cerveja Sol. Mas valeu a noite passada. Fomos "aos" Pet Shop Boys. Menino, coisa dos anos 80!
A platéia tava ótima. Sem os boyzins e sem as patricinhas. Só o coroal! É, nos temos um modo diferente de nos divertir. Aquela dancinha com as pernas abertas denuncia que você dançou muito Depeche Mode, The Cure, The Smith, Erasure e similares.
O show atrasou exata uma hora. Às 22 os hômi já estavam tocando. Aliás, aquilo tudo era dublagem, o que não desmereceu a noite. Bem, a iluminação tava fantástica, o povo animadíssimo, sem fila pra nada, a temperatura no ponto. Tinha um balé lá bem fuleragezinho, tipo Irmãs Andrade (uma academia de dança lá da Bezerra nos idos dos PetSB). Imagina aí os bailarinos dançando vestidos de prédio... Surreal.
Tava esperando eles tocarem Rent, mas não tocaram.
Esperei tocarem What have I done to deserve this?, Heart e It´s alright, mas não tocaram.
Foi um show pra fãs. Eu sou um fã! Será? Não conhecia muita coisa, mas dei meus pulos e dancei a noite toda.
Voltamos lá pelas tantas. Aliás, lá pelas tantinhas pois BSB dorme cedo. Mesmo assim, ainda demos umas cacetadas depois.
O que ficou de tudo isso: fiz um arroz preto e o négócio é bom, viu? Ah! Cãobeleireiro é um petshop de Fortaleza. Manca!
Inté.
X

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Roda mundo, roda gigante...


As coisa não mudaram muito de um tempo pra cá:
- A porta da frente continua sem a pintura;
- Meu carro continua sujo;
- Continuo com minhas crises de rinite;
- Continuo desperdiçando papel;
- Ler no computador continua sendo um sacrifício;
- Continuo fazendo meu próprio pão;
- Continuo viajando pra BSB;
- Acho que continuo gastando muito;
- Continuo achando forró muito chato;
- Continuo não querendo trabalhar em casa;
- Mas, continuo trabalhando mesmo assim;
- Continuo adorando meu lounge;
- Continuo ser ir à praia;
- Tenho 4 cds lacrados e continuo sem "tempo"pra ouví-los;
- Continuo tirando foto de tudo;
- Continuo digitando com dois dedos;
- Comer no Divina é um contínuo;
- Continuo querendo emagrecer 2 kg;
- Continuo achando que minha glicose tá alta;
- Continuo insistindo neste blog.
O que ficou de tudo isso: e o povo acha que eu gosto de inventar novidades.
Inté.
X


domingo, 27 de setembro de 2009

Quando eles acabam

- Final de namoro, só me restaram as agendas do pessoal da manutenção.
- Ana? Tudo bem? Aqui é o Lauro. Liguei pra gente dar uma saidinha, sei lá... Vai ver filme com o namorado? Falou. Depois a gente se fala.
- Ahh! Que coisa Bia, fique bem da sua perna.
- Alô, é a Clarice. Clarice? Alô? A ligação tá péssima. Alô? Alô?
- Daisa? Desculpa Ellenzinha, me confundí...
- Neném, chama um adulto, por favor. Oi Fernanda. Você já tem três filhos?
- Olá, Geórgia. Não, pra forró, não!
- Heleninha?
- Por favor, tem o seu nome, Iris, na minha agenda. De onde a gente se conhece mesmo? Sei, você foi minha faxineira.
- Diz Joyce!
- Esse telefone não é mais da Karine?
- Mas quando foi que você fez redução do estômago Lília? Sucesso, viu?
- Martiiiiiiinha. Eita, desligou na minha cara.
- Nádia?
- Pat? Caixa postal...
- Querida! Há quanto tempo!
- Renata, escuta, eu prometo que não vou só te usar.
- Oi Silvinha. E aí? Tá noutra é?
- Alô? Teca? Tá em Londres? Bacana. Pois depois a gente se fala, então.
- Ok Úrsula. Entendo...
- Que voz é essa Vanessa?
- Ooooooooooooooi Xênia
- Zazá? Ah! Morreu foi? Nossa...
...
- Alô, Mãe? Liguei só pra dá um alô. Beijo, viu?


O que ficou de tudo isso: como nada se cria, tudo se copia, este texto é uma adaptação do que eu acabei de ver no Cilada. Homenageei minhas amigas!
Inté.
X.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"Só essa cruz custou 80 reais"

Nesta terça-feira dois parentes faleceram. Uma tia, irmã de minha mãe e o marido de outra tia, irmã de meu pai. Quase nunca vou à cemitério (Graças!). Aliás, nem eu nem minha família (Graças 2!!!). Mas nesta terça o negócio foi acumulado. Ambos já estavam doentes. Sofriam de seqüelas de AVE (acidente vascular encefálico) e estavam bem mal.
Não vim falar de sofrimento, mas fiquei preocupado por minha mãe. Mas foi tudo bem.Que todos fiquemos bem.
Como meu blog é pra falar de cotidiano, não poderei deixar de contar das “prezepadas" da família Buscapé nesta terça de sol forte.
Chegamos cedo da manhã ao cimitério e apenas dois outros tios meus estavam lá. E logo fomos visitar o jazigo do lado paterno. Lá ia meu pai, moco-moco, falando bem alto que conhecia este e aquele defunto. Minha mãe, andando devagar por conta da perna, respondendo alto também. E eu, na minha santa paciência. Chegando no jazigo, meu pai sobre em cima da lage (ou laje, tanto faz) e faz um discurso ao seu estilo: “Rapaz, mas tá lindo, viu? Mandei passar cerâmica no bicho todo. Parece túmulo de barão”. Ele nem se deu conta que o coveiro tava cavando a cova para enterar o corpo do meu tio, que iria ser sepultado à tarde. Menino, quando ele viu o homem foi confusão, visse? O motivo eu só conto pessoalmente. O negócio foi feio... Ele ainda ficou lá falando que "os coveiros dão os ossos pros gatos", que "vai dar 1 real pra uma mulher tomar conta do jazigo"... Minha mãe disse com ironia: "Tu devias é colocar dois leões de cimento bem grandes aí em cima". Puxei a mamãe...
Entramos na capela para missa de minha tia. Minha mãe chegou falando alto e o padre manda ela se calar. Dê um desconto, a bichinha não tá acostumada com missa. Meu pai, lá pelas tantas, diz bem alto: “Esse padre fala muito ruim. Só quer comer os 130 reais da missa e se mandar pras praias". Claro que o padre ouviu e nessa hora, eu já estava lá no portão no cemitério–tério-tério. Na hora de sepultar a minha tia, minha mãe dizia bem alto: “Olha essa aqui é a filha do fulano de tal”. Meu pai: “de quem?”... E eu, já encaliçado, só esboçava um pequeno sorriso.
Pra finalizar, meu pai disse pra uma outra tia que o plano funerário tinha roubado ela, pois não ofereceu o que tava no contrato, que isso, que aquilo, que aquilo outro. Plano bom é o dele: tinha até direito a 50 pessoas chorando!
O que ficou de tudo isso: Agora vocês sabem por que eu fui morar sozinho.
Inté.
X.

domingo, 20 de setembro de 2009

Eles gongaram a Madonna


Algumas pessoas perguntam por que eu me interessei em trabalhar com a voz humana. Resultados como os do Voca People já traduz muito da minha fala.
Ainda não nos damos conta do reflexo de nossa voz aos ouvidos, cérebro e coração das pessoas.Veja só: quando alguém liga pra gente percebemos pela voz o sexo da pessoa, seu estado emocional, características de personalidade, estado de sua saúde, delimitamos sua faixa-etária e nível sócio-econômico e, ainda mais, imaginamos o tipo físico de um esconhecido. Tudo isso percebemos sem ver a imagem e as expessões do sujeito. Quando os artistas tranformam tudo isso em arte, aí o bicho pega.
Existem artistas que se esmeram para que seu intrumento vocal seja um recurso que o torne diferente dos outros. Por outro lado tem aqueles que nem tchuns. Não tão nem aí, pois querem só faturar. E como faturam! Ficam roucos, inexpressivos, desafinados. Estes sãos animadores de platéias. Os outros, os verdadeiros artistas.
E retomando ao Voca People, que você pode ter uma breve e pequena idéia do que seja pela infernet, tudo se torna claro. Como oito vozes podem fazer aquilo tudo? Não falo somente de malabarismos vocais e virtuosismos. Eles também são generosos uns com os outros, empáticos com a platéia, desenvolvem um roteiro pra lá de redondo e têm um repertório super-xaxá.
A peça que eles cantam na infernet, um medley sobre a evolução da música, já abre o espetáculo deste grupo de alienigenas que vêm para terra em busca de enrgia musical. O show tem um tonzinho de sátira, mas com Madonna eles não economizaram. Depois passam pelos temas musicais do cinema, pela música erudita e, no quadro que mais gostei (só pra detacar alguma coisa dentre outras várias), cantam os standards da música pop romântica para uma garota da platéia que é chamada ao palco. Demaxxxxxxx. Ah! Dois deles são especialistas em beat box e colocam a platéia para fazer aqueles troços com a boca. Você ia morrer quando ouvisse eles cantando Queen e pra quem gosta do batidão, lá estava ele lá! O final? We are the wold!!! Pensei que eles iam melar o show. Que nada! Criaram um arranjo original de trás para frente. Como? Vá ao show em Melbourne que você verá. Vi o penúltimo show no Brasil. Dava pra ver outro, só que Fortal me esperava. Não o Fortal, mas minha terrinha. Cabei de chegar.
O que ficou de tudo isso: existe luz no fim do túnel.
Inté.
X

domingo, 13 de setembro de 2009

Lista ou listras?

E lá serrai mais uma listinha.
Essa foi uma inspiração do meu amigo ZéPlá nas costas do meu amigo FCReis.
Sabemos que todos nós temos nossos “empancamentos”. Nem sei se esta palavra existe, mas que nós somos mulas velhas, isso somos. Já não ouvimos mais ninguém e só fazemos o que queremos. Isso não é novidade pra mim pois faço isso desde criança! E como eu nunca estou nesta listinhas que eu mesmo faço, vou começar comigo.
O questionamento é: o que o povo já se cansou de pedir pra tal pessoa fazer e nunca é escutado:
Eu: a turma pede pra eu me casar!
Frinha: pra aperecer aqui em casa. Tá difícil, viu?
LiliHouse: pra “deixar de estória”. A bicha gosta duma conversa torta!!!
Silabreu: pedem para deixar de fazer comida pouca.
ZéSergio: que deixar de chamar seus desafetos de psicopata. Os bixins...
FCReis: eita como são coisas... mesmo declinando todos os convites para viajar, ele até que aceitou uma idazinha à BSB. Nem sei como...
RFalcão: pra resumir suas estórias
Dramaria: pra chegar cedo nos cantos
Palim: pra comer menos
Ulix: deixar de ciúmes
MCosta: de emagrecer
ZéPlá: pra reduzir o romantismo!
Família Barros: tenham paciência com Teté! Ela vai fazer 18 anos já já!
RCarvalho: pra deixar de acreditar que o psicopata é gente boa
Rutinha: pra parar de se amostrar.Tô com medo de perder o reinado.
Quem se achou invadido com esta lista, me ligue. Tô até precisando de mil conto.
O que ficou de tudo isso: vou pro show do Voca People em BSB. ( http://www.youtube.com/watch?v=N6EYrqIn0yI&feature=channel_page ). Nem falei nada do Flavim aqui pra ganrantir meu ingresso.
Inté.
X.

GPS rumo ao Zé Walter

Meu amigo Paulim comprou um GPS, juntamente com seu centézimo nono celular. Fiquei ali olhando ele mexer no bicho. Que coisa! O troço manda a gente até praquele lugar. Manda até pra onde as patas tomam.
Aí, como tava em BSB ( e Manu reinando!) fiquei matutando sobre os nomes das ruas. Não as de lá, mas as de cá.
Fiquei pensando: quem terá sido Haroldo Torres? Sargento Hermínio? Tibúrcio Cavalcante?
Vou agora em direção ao sabe-tudo do Google para desvendar este mistério. Veja que pesquisa fabulosa!
Jovita Feitosa: esta tauaense se vestiu de homem e se mandou pra Guerra do Paraguai. Moreu novinha, aos 19 anos. Sobre a rua? Só me vem à mente a Igreja Redonda na época de adolescente.
Heráclito Graça: era icoense, advogado, magistrado, jurista, político, jornalista etc e tal. Foi “presidente” do Ceará. O Estado, não o Sporting Clube. Envolveu-se, positivamente com a Lei do ventre Livre. Era um filólogo. Da rua, só aquela ruma de sinal.
Azevedo Bolão: nasceu na Bahia e foi um republicano, aqui no Ceará véi. Pelo seu porte físico (daí o apelido Bolão) ao receber a descarga de fuzis por conta de uma rebelião aí não morreu logo, conforme relatou Barão de Studart (outra nome de via pública). Esta rua fica na Parquelândia/São Gerardo. Minha tinha mora pertim.
Barão de Studart: fortalezense, filho de um inglês com a filha do Major Facundo (aquele entre a Floriano Peixoto e a Barão do Rio Branco), foi médico e historiador. Foi envolvido nas causas abolicionista e ajudou a fundar a Academia Cearense de Letras. A ladeira perto do Habbibs mata quando venho caminhando da Beira-mar.
José Walter: foi prefeito de Fortaleza e dizem que destruiu a Coluna da Hora e o Abrigo Central, ambos na famosa Praça do Ferreira. Em compensação, se é que existe compensação para o que ele fez, tem seu nome em um conjunto com 5.500 casas, entre o Jangurussú e o Mondubim. Quer que eu me perca.?Não saio de lá nem com GPS!
Costa Barros: De Aracatí, foi o primeiro presidente da província do Ceará. Vixe menino, tenho que sair correndo!!!! Nem deu tempo pesquisar a Aguanambi, a mais torta de todas (ou seria Aguanhambi?).
O que ficou de tudo isso: fazer as coisas nas pressas dá nisso.
Inté.
X

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Gigante pela própria natureza...

Aproveitando:
1. A Vanusa
2. O Dia da Independência do Brasil
3. E a avalanche de reportagens do tipo: “Você sabe cantar o Hino da Independência?”
É que tomo gosto para escrever sobre as cantigas que por muito ficaram esquecidas em nossa tenra infância.
Tudo bem se a Vanusa tivesse errado o Hino de Fortaleza... Mas o brasileiro, lendo, de óculo?Aliás, você conhece o Hino de Fortaleza?. Não é o do time Fortaleza (o Leão), mas da nossa Capital. Vê aí: http://www.youtube.com/watch?v=asbMbcAUMFI . A letra é de Gustavo Barroso e a Música de Antônio Gondim. Perto do Hino da Independência, parece uma cantiga de roda. Mas, acho que hino de ser facinho mesmo e adoro o da minha terra. Aliás, vejam o da Independência que até dizem que foi D. Pedro I quem escreveu a música. Muitos duvidam. A letra é do Evaristo. Ei-lo: http://www.youtube.com/watch?v=AM78A3vkGgI .
Por falar em Gustavo Baroso, fortalezense, folclorista, contista, romancista, professor, político e etc e tal, o Hino à Bandeira Nacional me vem logo à memória. Todo dia de manhã, tava eu lá, morrendo de sono, cantando: “Salve, lindo pendão da esperança / Salve, símbolo augusto da paz...”. Cantava e bocejava. Pela manhã, com é sabido, sou um traste. Mas o Hino é bem bacana. A letra é de outro cearense, Olavo Bilac. Para quem não se lembra, é a rua do Farofa Branca, no São Gerardo. Ispia: http://www.youtube.com/watch?v=m-mOcJVu9WE.
E vendo o vídeo deste hino, li um comentário: “Que voltem as aulas de OSPB!”. Eita. Lembrei-me do prof. Tourinho falando sobre um hino que acho que é o mais desconhecido de todos. Mas quem não lembra do “Liberdade! Liberdade! / Abre as asas sobre nós”? Não é o samba de 1989 da Imperatriz leopodinense. É o Hino da Proclamação da República ( http://www.youtube.com/watch?v=WBlnT0fiwrI).
Por fim, pra não dizer que eu não falei das flores, o hit da Vanusa. A Márcia Tiburi (procure no Google) disse que foi o hino merecido para o Congresso Brasileiro, que Vanvan tava de parabéns. Ledo engano, o hino é nosso, do povo brasileiro. Foi tudo uma vergonha. Mas não deixamos de nos divertir com tudo isso. Fafá, você perdeu essa! Vai aí uma versão funk, pra não me chamarem de careta: http://www.youtube.com/watch?v=jc0C_p-Z2OE&feature=related .
Brasiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil.
O que ficou de tudo isso: Pra escrachar tudo de uma vez, vou ver Brüno, no cinema. Depois te conto.
Inté.
X

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Roda, roda, roda e avisa...

E lá fui eu pra um rodízio no sábado. A situação? Tudo no preço, tudo 0800, tudo de grátis. O povo diz: de graça até injeção na testa. Comigo não é bem assim: o rodízio foi no Sal e Brasa e eu estava com meus amiguins do peito.
Como é sabido meu estômago é de pinto (pinto, filho da galinha) e o tal do refluxo vezporoutra ainda ronda minha digestão, digo, má digestão. Mas, mesmo assim, fui lá brindar a amizade e ao “simidão”.
Muito engraçado aquilo lá: os garçons estressados, nos deixando estressados também; os gordins mortos de felizes, deixando quem estar por perto também; o povo se entupindo e a gente se entupindo também. Só não tomei coca-cola pra desentupir as tripas, pois não sou adepto a esta substância.
Detalhe importante: o meu não-dente estava mole – tô em um processo de implante e o dentista colou um dente falso, uma gambiarra odontológica – e eu lasquei super-bonder®. Na verdade, foi só um firilim pro dente agüentar o tranco. Hoje já fui ao dentista e ele ajeitou o safado. Nem percebeu minha heresia dentária. Daí, você sabe: nada de comer aquelas carnes duras. Fiquei só no mingau.
Me arrisquei na salada de polvo (diliça), na paella (diliça2), no ensopadinho de caranguejo(diliça3) e nas caipiroscas (diliça 15). Claro que depois da terceira caipirosca já tava comendo carne de javali. Tipo me esquecendo do dente... Como sempre, a negada arranja alguma coisa pra ficar se distraindo (esta não é bem a palavra certa). Desta vez foi com o carrinho de doces... Apesar de ninguém ter comido doce!
Acabamos, arrotamos, passamos o fio dental e fomos embora. Antes combinamos, pra mais tarde, um rodízio de pizza lá no Pasto e Pizza. E tome chá de boldo.
Finalizamos na casa do RCarvalho com aquelas festinhas de sempre.
Aliás, finalizamos na tal rua, como sempre.
Acordei morto de cansado, como sempre.
Ainda rolou uma massa no domingo, como sempre.
O que ficou de tudo isso: meu computador tá com problemas no “q” já tem 5 meses. A tecla não tecla. E eu fico recortando e colando de outros aruivos, digo arquivos. Chatice.
Inté.
X.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Na falta do que fazer...

Não costumo ler no banheiro. Aliás, é um local que chego e saio rapidinho. Às vezes, eu até demoro pro povo não ficar falando: "Vixe, nem lava as mãos", "Eita, só fez jogar o saquinho...". Piadas politicamente incorretas e sem graça. Resolví, então, usar o tempo do banheiro pra fazer uns testes. Superúteis. Depois de alguns deles, veja no que deu:

Olha aí a minha árvore:
HAYA, A CRIATIVIDADE
Tem bom gosto, importa-se muito com a aparência. É materialista, bom organizador no trabalho e em casa, economiza, bom líder, não corre riscos desnecessários. Racional, companheiro esplêndido, disciplinado.

Olha eu aí atravessando a rua:
Por que o capricorniano atravessou a rua? Porque foi pechinchar nas lojas do outro lado.

Olha eu aí segundo o Coxinha:
Você é o HE-MAN pastorando o castelo de Greysscow

Olha eu aí o que eu sinto depois de beber:
SINTOMA: As pessoas falam produzindo um misterioso eco.
CAUSA: Você está com a garrafa de cerveja na orelha.
SOLUÇÃO: Deixe de ser palhaço.

Olha aí que tipo de aluno eu sou:
ACOMODADOR: gosta de experiências práticas, é implementador de soluções, assumem ríscos, compartilha informações e é flexível, não gosta de autoridade e se destaca quando assume liderança

Olha aí que tipo de sedutor eu sou:
Ciclone sexual: Você é expert na arte da sedução! É seguro de si, conhece seus pontos fortes, mas não se deixa levar pela afobação. Sabe que um charminho na hora certa, bem como um ar de mistério, é o segredo do sucesso – tudo bem dosado, é claro, senão fica chato! É isso aí, você arrasa!
Falo mais nada.

O que ficou de tudo isso: só avisando que o DETRAN 24 horas da Santos Dumont fecha às 20h30min.
Inté.
X.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Mais Filô


Este post não tem sentido se você não leu o anterior.
Continua...

( ) É MELHOR perder do que não competir.

( ) FALAM de mim, mas não comem do meu pudirm.

( ) MULHER sem filho é como terra sem água.

( ) MAIS alto é o céu, mas eu bebo a água de lá.

( ) MULHER de janela, nem costura nem panela...

( ) NA BOCA de quem não presta o bom não vale nada.

( ) NÃO BUZINE, levante mais cedo.

( ) NÃO FICO rico, mas me divirto.

( ) NÃO ME ACOMPANHE que não sou novela..

( ) O CHIFRE é como consórcio. Quando você menos espera, é contemplado.

( ) PREGO que levanta a cabeça, martelo nele.

( ) 40% DA MULHER sai com água e sabão.

( )QUEM guarda o que não presta tem tudo o que precisa.

( ) SE NÃO houvesse distância, não havia saudade.

( ) SE UM dia a vida lhe der as costas, passe a mão na bunda dela.

( )SEGREDO entre três, só morrendo dois.

( ) TODAS as intenções juntas não valem uma vontade.

( )TAMANCO faz barulho, mas não fala.

Não vou prometer que nada vai mudar no meu blog. Sei que você, leitor, é um ser que se reinventa a cada dia, que usa de instrumentos para se ressignificar frente à sociedade e que é capaz de fazer sua inteligência debruçar-se sobre si mesma para tomar posse de seu próprio saber, avaliando a sua consciência, seu limite e seu valor... Eita é melhor eu parar.
O que ficou de tudo isso: continuo tonto.
Inté.
X.

A Vã Filosofia

Minha mais nova leitura é a Filosofia. Não ria e nem ache que é uma nova invenção minha. O trabalho me fez chegar até ela. Coisa que já deveria ter feito antes. Também não estou, AINDA, lendo Kant, Locke, Nietzsche e Schopenhauer. Comecei devagarinho estudando a humanização do homem pela linguagem e pelo trabalho (aí um pouquinho de Habermas e do fulano de tal Marx); passeando pelas formas de cultura e iniciando leituras sobre a consciência crítica e a filosofia. Uma "Chauízinha" já é um bom comerço. Não tenho pretenções no assunto, mas muita coisa me faz refletir. Como este é um blog de coisas simples, peguei minha última leitura para dividir com você. Pois bem, tava estudando sobre os ditados populares. É interessante saber que vários tipos de consciência coexistem quando emitimos algum juízo sobre a realidade. Por exemplo: a) quando vamos falar de mitologia, Édipo, no caso, serve para explicar o mito do incesto – a consciência mítica; b) as verdades reveladas pela fé – a consciência religiosa; c) as verdades repentinas, o saber imediato – a consciência intuitiva e d) a tal da razão que nos dá a consciência racional. Mas o legal é quando vem o povão e fala, fala, fala e acaba por cosntruir o senso comum, que é conjunto de opiniões aceitas como verdadeiras, mas sem uma fundamentação de sua validade. Seus mais nobres representantes são os ditados populares. É neles que venho me debruçando (viexe...). Tem uns que escondem idéias falsas, parciais ou preconceituosas. Outros podem revelar profunda reflexão sobre a vida – o que chamamos de sabedoria popular. Ajude-me a montar meinha seleção colocando (IF) para as idéias falsas, (IP) para as idéias parciais, (IPC) para as idéias preconceituosas e (SP) para sabedoria popular. Vai lá...

( ) A COISA é mansa, mas atropela.
( ) AS MULHERES perdidas são as mais procuradas.
( ) AMOR é fumaça, sufoca e passa.
( ) A MULHER ri quando pode e chora quando quer.
( ) A VIDA começa aos 40 anos, e a morte aos 80 kms.
( ) A VIDA só tem uma porta de entrada, mas várias de saída.
( ) BEIJO de menina contém vitamina.
( ) CIÚME eu teria se amor eu tivesse.
( ) DEPOIS da batalha, aparecem os valentes.
( ) DINHEIRO não traz felicidade, mas ajuda a sofrer em Paris.

Segundo o que eu tô lendo, no senso comum existe uma falta de fundamentação crítica. É um conhecimento adquirido sem uma base crítica, precisa, coerente e sistemática. Mas, do senso comum é que se extrai o bom senso: a tal filosofia de vida. Tem mais no próximo post.
O que fica de tudo isso: tô meio tonto, pois fui usar meus óculos novos sem o oftlamo conferir. Nisso que dá.
Inté.

X.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

100 posts sem solidão

Tava pensando... Esse negócio de ficar comemorando os "100 alguma coisa" só dá é trabalho pra gente ficar fuçando, ou seja, pesquisando aquilo que já foi feito. Não vou me dar a esse trabalho. Só vou agradecer você, leitor, pela companhia centenária.
Anteontem fiz duas coisas bacanas: fui até à Praia de Iracema e ao Cine São Luiz. Claro que a nostalgia reina, mas parece que a Lôra tá agilizando alguma reforma pela P.I. Pelo menos no calçadão. Quem souber, me avise. Serei o primeiro à visitá-la. Falar da atual situação da P.I. é lugar comum, mas é triste ver o Cais Bar como uma moradia. Tinha um senhor sentado lá em cima com uma garrafa de Coca-Família na mesa. Imaginei a dose e a siriguela (agora sem trema). O que lascou o meu passeio é que haviam 4 cachorros querendo abufelar uma cadela. Os diabos latindo e eu morrendo de medo. Nota zero pra cachorro solto no meio da rua. Mas uma coisa que se manteve foi o Mincharia. Até que eu gostava de lá. Quando eu comia pastel de carne de alma, vezenquando ia por lá com minhas amigas Vanessa e Didiva. Qualquer dia retorno pra comer um arroz de camarão. O melhor do Norte-Nordeste. E o que eu estava fazendo pro lá? Ah! Meu amigo... jogging.
O São Luiz (deixa eu ir ver se é com s ou z) é o Cine São Luiz. Ô bicho bunito. Quase que eu ia abraçá-lo, juntamente com os artistas locais, para protestar contra sua venda para uma Igreja Universal. Já penssasse? Tranformar aquela belezura em Templo do Edir. Nem (um Nem bem curtim pra não dar ibope). Mas, o cheiro de mofo continua e o calorão não deixa ninguém confortável. Isso não é empecilho pra deixar de visitá-lo e lembrar da época dos Trapalhões no Planalto dos Macacos. Diaguelefe! Aqueles lustres são demais e o mármore deixa tudo muito suntuoso. Bom, eu moraria lá. Com umas 19 criadas. Todas com carteira assinada, claro. O que eu fui fazer lá? Ver 15 minutos da abertura do Cine Ceará. Na boa, o calor não permitiu. Também, tava lotado e não tinha onde sentar. Foi bonito ver tudo aquilo lotado. No lucro, ficamos alí sentados na Praça do Ferreira esperando o Aracati.
Acho que mandei bem no centésimo post, né não?
O que ficou de tudo isso: tô pulando corda em casa e cê sabe como minhas pernas estão, né?
Inté.
X.

sábado, 18 de julho de 2009

Uma coisa, tipo assim, super!

Não sei onde a gente tá com a cabeça quando adquire itens altamente desnecessários para conviver conosco. O que é que eu vou fazer com um descascador de camarão? E um descaroçador de azeitona. Vou enumerar pra você tudo aquilo que tá sub-utilizado ou nada-utilizado em minha vida. De repente, se você quiser herdar...
Escultura de Lampião e Maria Bonita: depois que eu vi um documentário sobre eles, fiquei meio encabulado em colocá-los como decoração da minha casa. Sei não...
Caixa de isopor de 50 litros: meu povo, só entulha. Isso foi um amigo do RFalcão que deixou aqui em uma festinha. Que troço pra atrapalhar minha vida. Tudo bem que ela já foi usada como mesa de centro...
Ah! Tenho uma tela de projeção daquelas de data-show: você imagina que eu tenho uma bem guardadinha? Quando eu ministrava cursos com uma amiga compramos uma e ela tá aqui, inclusive na minha frente (a tela, não a amiga). Super-útil.
Uma Churrasqueira elétrica: ganhei em 2002 e só usei uma vez. O churrasco ficou “merquepia”. “Pura sal”. Desisti e tá lá debaixo da cama.
Vamos deixar esse papo pra lá que depois eu acabo falando dos presentes que ganho e que nunca usei/usarei. E se de repente for um presente seu? Nem. E por falar nisso, julho é mês de botar a mão no bolso: 7 amigos aniversariando. Vou comprar uma iogurteira pra um deles.
O que ficou de tudo isso: no próximo vou falar da retrospectiva dos 100 posts do blogdoxaxá. No estilo Globo Repórter.
Inté.
X.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Vou bem ali assim e volto já!


Continuo achando que esperar é muito melhor do que ser esperado. Se eu fosse ser entrevistado pela Marília Gabriela e ela me perguntasse sobre aquilo que me deixa estressado, diria: ser esperado. Tem gente que é expert nisso, nénão? Não estou falando de ninguém, especificamente. É eu que estou aqui de bobeira esperando o tempo passar e me dei conta desta minha característica. Sobre esperar, já tenho o meu kit: a revista da semana, o livro de filosofia da Tiburi, a agenda para destacar assuntos importantes para este blog e o celular, no qual eu fico apagando os telefones eu capto e nunca vou ligar. Tudo isso faz o tempo passar. Ficar conversando miolo de pote, também. Mas vá fazer isso na sala de espera de um ortopedista! É só reclamação. Enquanto eu esperava, três senhoras falavam de suas mazelas. Uma querendo ser mais as pregas, em matéria de dor, que a outra. Nem.
Mas esta minha relação com horários vem desde que eu me entendo por gente. Coisa de gente sistemática (como já falei aqui anteriormente, em outros posts). Mas veja só: tudo no meu trabalho (trabalhos, pois tenho mais de um) é em função de tempo: atividades de 30min, 45 minutos, 50 minutos... E ainda bato ponto.
Desde quando eu brincava com meus amigos, quando criança, que meu tempo era marcado: saía pra brincar quando terminava a novela das 6 e voltava quando terminava a das 8. Naquela época, todos ficavam com as cadeiras nas calçadas e perguntávamos: D. Cleide, já começou Baila Comigo? Era aquela novela do Quinzinho e o João Victor (Tony Ramos e Tony Ramos). Às vezes, eu aloprava e fica na rua até o horário do Viva o Gordo. Minha mãe reclamava... Mas, não tinha jeito. Sempre fui rueiro.
Cresci com este relógio bio-sócio-profissional! Fazer o quê. Agora, não me deixe esperando muito, não, visse? Você vai ver a cara de cão que eu fico.
O que ficou de tudo isso: Fiz a 8ª faxina geral do ano. Desta vez foram embora todas as “obras de arte” que um dia eu pensei em expor no Louvre.
Inté.
X.

sábado, 11 de julho de 2009

La adicion, s'il vous plait

Raramente como em casa. Os motivos são vários: a) o tempo que se gasta para construir a comida; b) a sujeira e a necessária lavagem posterior; c) acabo gastando mais cozinhando só pra mim; d) enjôo da minha comida com facilidade; e) não desperdiço comida ao comer fora de casa; f) tem sempre um local com comida bacana e barata perto de mim todos os dias; g) posso variar e comer coisas que não sei fazer, fígado acebolado, por exemplo!Mas não pense que eu sou um perdulário. Às vezes, acho que sou até mão de vaca por saber do valor que o dinheiro tem/teve na minha formação com sujeito. Procuro não irnobá. Mas, convenhamos, os itens que citei acima são suficientes pra justificar uma boquinha na rua, né não? E comendo fora acabo por respeitá-los ainda mais: os garçons.
Na adolescência, lá estavam eles, colocando um engradado de cerveja vazia no Valdir Drink’s, lá na Bezerrona de Meneses. A cena tá ainda fresquinha na memória. Também tinham os potes de maionese e catchup que eles jogavam na mesa do Babalu (hoje, Bebelu) e que chiringava-mos no cheeseegsburgbacon ou no famoso prechesseseburgbacon. E não muito longe dalí – da adolescência – tinham os graçons do Outras Palavras que, ao final da noite, sentavam conosco e cada um pagava uma. Fiquei amigo de todos. Fui até padrinho de casamento. Bons tempos.
Mais recentemente, lembrei do dia em que vi em um cardápio uma caipiroska de mamão. Peguntei ao garçon: “Cê tem coragem de beber?”. Claro que a resposta foi “neeeeeem”. Tem outra com a "deliciosa"carne de avestruz. Perguntei a um garçon se o povo tem pedido muito avestruz. Ele disse: "tem uns doidos que pedem. Ô bicho ruim, viu?”.
Quando apareço na TV,  eles vêm falar comigo todos orgulhosos. “Te vi na televisão. Falou bem!”. Fico todo todo.
Tem os interestaduais também. Lá em BSB, pedi um campari que tava demorando muito a chegar. Falei pro garçom: “Olha, não precisa ele vir bem vermilhim. Traz rosadim mesmo. Não tem problema”. Lá no Beira, Flavim tem o seu favorito: Arleudo, que é a cara do Dino da Silva Sauro.
Ruim mesmo é garçon de rodízio. Fica enchendo o saco empurarndo comida na gente. Sem falar naqueles que ficam enchendo o copo ou levando o copo pela metade e deixando um cheinho (geralmente de espuma). Eu estava com quem quando um garçom colocou chantilly no feijão no lugar de nata?
Vixe como tem estória. Tem até aquela que eu não vou contar pois o restaurante aqui já está fechando.
O que ficou de tudo isso: Ia escrever sobre o Michael, mas não tive saco. Deixa enterrarem o homi que eu abro a boca sobre o que eu sei.
Inté.
X.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Valeu tão somente a intenção

Fui ver Jean Charles. Sou um péssimo crítico de cinema, mas o blog é meu e eu vou escrever o que eu achei do...filme. Ele é todo péssimo, só a causa é nobre.
Li uma reportagem da Veja que fala de delicadeza, de exercício de observação, de crônica sobre a vida dos imigrantes ilegais etc etc etc, mas o bicho é ruim. Pareceu que a repórter da revista é muito amiga do diretor/produtor/divulgador/Selton Mello/Outros. Ainda bem que tenho Itaucard e paguei meia. Vamos fazer o seguinte: vá ver e marque com um “xis” os aspectos em que você concorda comigo:
( ) O elenco é um desastre, excetuando o Luis Miranda. O caboco é sensacional. A sensação que eu tive foi que o diretor pegou tudo que era imigrante brasileiro em Londres pra fazer o filme. Pra baratear, claro. Parece peça de colégio. Constrangedor;
( ) O texto é de roteirista iniciante. Um lixo. Dava pra cortar 80% dele. Aliás, um documentário de 15 minutos estava muito bom. Dava um recado bunitim;
( ) A agente de imigração do início do filme é cearense? Ô sotaquezim carregado ;
( ) A melhor cena, de longe, foi a do Miranda mandando o Consul britânico “se lascar”;
( ) Os diálogos são pobres. O diretor ainda colocou a prima "na vida real" do Jean para contracenar. Não vou nem falar sobre a atuação dela e dos verdadeiros pais dele, fazendo papel deles mesmos. Constragedoras as cenas. Aliás, as não-cenas com os não-diálogos;
( ) Cenas pebas: a) as prostitutas entrando em uma obra pra fazer uma festinha; b) a prima do outro lá falando com o namorado pelo Skipe; c) Todas a da prima gordinha; d) Vou parar por aqui pra não contar o filme todo;
( ) O show do Magal até que foi bom
O diretor, Henrique Goldam, deu seu recado, muito mal dado, mas deu. Não sei se foi oportunismo, filme encomendado ou pura ideologia, mas Jean merecia uma vida cinematográfica melhor. Achei tudo um arremedo de filme. Só vendo.
Em tempo: O Selton Mello se esforçando para não parecer Selton Mello é hilário
O que ficou de tudo isso: não vou desistir do cinema nacional, mas tem umas pisadas na bola....
Inté.
X.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Pois não, senhor!?

É sabido, nas altas rodas, que gosto muito do que faço. Pessoalmente e profissionalmente. Porém, venho ruminando uma idéia de montar um negócio e entrar pro mundo do business. Tenho até dividido este anseio com alguns amigos. A regra fala que quem pensa muito não faz. Acho que me enquadro neste provérbio. Muitas coisas já passaram pela minha cabeça...
1. Uma loja de vasos: Recife inspirou a idéia. Aliás, João Pessoa. A loja tinha uma vitrine com muitos vasos e pensei que poderia ter uma igual. Isso foi na época em que eu pintava as garrafas. Não, eu não iria vender as garrafas que pintasse! Menos. Falei com a minha amiga VCláudia sobre a idéia de ter somente e tão somente vasos. Ela me disse que iria montar uma vizinha com areia, pedrinhas e flores de plástico (que não morrem) e que iria faturar bem mais que eu. Achei que ela tivesse razão. Abandonei a idéia.
2. Um quiosque de Havaianas: bom, aí o negócio era menor. Uma franquia parece que é 15 mil. Dava pra entrar com um sócio, mas abdiquei logo da idéia. Sócio é complicado...
3. Um café: Fortaleza é cheio deles, mas eu queria um lugar para receber os amigos e não ter que lavar os pratos. Sei que ninguém investe em um negócio com este pensamento, mas sou um égua neste departamento.
4. Um jardim: vender plantas estava em meus planos há uns 3 anos. Nem sei se falei sobre isso com meu amigo RBarros. Estava matriculado em um curso de especialização em manejo de jardins e já estava me imaginando com as mãos cheias de estrume...Não foi pra frente.
5. Um pequeno restaurante: acabei caindo na real e entendi que pequeno ou grande todos dão um trabalhão. Pensei em 10 mesas, com um cardápio com 10 pratos, 5 tipos de vinho, 5 sobremesas. Este foi a idéia mais realista. Mas, deixo-a pra quando eu me aposentar, certo?
Eu tenho uma resistência muito grande com gestão e derivados. Esta é a grande questão e o grande medo. Quando falam em Sebrae fico todo me tremendo. Sei que não poderei abrir meu negócio sem uma assessoria, mas se eu engessar este pensamento serei sempre um empregado. Coisa que não me incomoda!
Assinado: eu, o eterno funcionário.
O que ficou de tudo isso: esqueci da papelaria, mas todo mundo quer ter uma. Haja fum!
Inté.
X.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

(011)

Ando pensando nas coisas que escrevo por aqui. Nada a ver com auto-censura. Só não quero ficar me repetindo (e as rotinas????) e sempre rodando atrás do meu rabo.
Fico falando essas coisas só para exercitar meu lado capricorniano de se justificar (mesmo que viva proferindo que não deva se justificar de nada!). Mas, no fundo, acabo fazendo o que quero mesmo! E vou falar agora de mais uma viagem. Aquela que me proporcionou fazer as pazes com São Paulo.
Estive por lá esses dias. Fui estudar, fazer um curso de 02 dias. Fui sem nenhuma expectativa sobre a cidade, o curso e minhas companhias. Me surpreendi com os três. Isso me fez muito bem, pois é sinal que nem tudo tá acabado pro capricorniano aqui. A gente muda, viu?
Percebi SP mais calma. Na verdade, eu é que estou mais calmo e visitando-a em uma situação outra. A enormidade da cidade não me enche os olhos, isso é fato. Saber que as coisas existem é diferente de poder usufruí-las. Mas, desta vez, relevei tudo e me permiti gostar de tudo o que fiz por lá. Nada impublicável, nem fique pensando besteira.
Rodei pouco por lá. Fui comer em alguns lugares bacaninhas, bacanas e muito bacanas. Rodei na Livraria Cultura. Botei um boneco daqueles. Aquelas coisas... Pena não ter ido ao Museu da Língua Portuguesa, mas à “Tintintinco” fui duas vezes para não comprar nada. Fui com as companhias. Amigas que fizeram a diferença. A cidade acabou sendo o pano de fundo para as coisas. Acho que antes deixava São Paulo ser o centro das atenções. Hoje, procuro ter uma relação de igual, assim ela não me engole. Olha aí: Eu, o modesto!
O que ficou de tudo isso: vivendo e aprendendo.
Inté.
X.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Mais um dia de rotina

Sou uma pessoa de rotinas. Não sei se é de signo, hereditário, ambiental, espiritual ou profissional este meu jeito de lidar com o cotidiano. Gosto das rotinas. Gosto do retomar o que comecei. Gosto de voltar aos locais e rever aquelas pessoas. E olhando agora as horas (não o filme, fantástico, por sinal) lembrei-me do meu dia, das minhas coisas em seus horários certos.
Acordar antes das 7h é um exercício de profissionalismo que realizo alguns dias na semana. Findo o trabalho às 22h, em outros dias. Acredite que eu prefiro este horário último. Produzo muito mais à tarde e à noite. Sempre fui assim. Desde... pequeno. Notívago é a palavra correta?
Meu café da manhã nunca dura mais 10 minutos e já saio com a cara amassada depois do banho, também rápido como quem rouba. Tento ver o Bom Dia Ceará/Brasil para ver o Antero Neto/Renato Machado falarem do Ferroviário/Crise mundial. Acordo com eles, é o jeito!
Almoço depois das 12h nem pensar. A minha cozinha industrial depois deste horário vira um bandeijão. Quando almoço no trabalho, fico arrotando o dia todo. Quando como no Pão de Forno, a comida é gelada. Quando como em casa... Não como em casa...
Lá pelas 20h já estou de cuecas pelo meio da casa. Comer pão integral ou uma sopinha ajuda a matar a fome e reduz o amigo refluxo.
Daí, vem aqueles programas favoritos na TV, uma internetezinha, os livros que tenho que ler, a revista da semana, Casseta na terça, Saia Justa na Quarta, America’s Next Top Model na quinta, rua na sexta, sábado e domingo. Tenho me esforçado para regularizar minhas idas ao cinema. Ainda não virou rotina, sorry.
Dormir antes da meia noite só sob decreto. É neste intervalo, entre chegar do trabalho e ir dormir, que invento meus afazeres. Inclusive este aqui. É meu momento lúdico, onde eu fico sozinho e abstraindo a vida. É quando estudo e me faço estudar. Pensar um pouco em mim. Pensar no tempo, nosso grande concorrente. Pensar no dia seguinte. Naquelas rotinas.
O que ficou de tudo isso: a chuva nesta madrugada trouxe um friozinho booooom. Tai, fui até dormir bem cedim. Lá pelas 23h:40min. É o X. quebrando os paradigmas!!!
Inté.
X.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Post-zim pequeninim

Finalmente tenho um companheiro de blog. Depois de mais de um ano penando sozinho neste universo virtual encontrei um amigo que tem esta tarefa árdua de escrever para poucos lerem!
Dia desses encontrei com Czinha numa noite de chuva. Aliás, coisa que não é novidade por aqui deste dezembro de 2008. Falou-me que tinha um blog e tal e apartir daí inclui-o na lista de celebridades/personagens do meu mundinho intenético. Porque eu tô falando só dele? Para me redimir de algumas coisas:
1º: Falei que o blog dele só tem um post. Mentira, me enganei. Aliás, nos enganamos. Fui lá em um blog de dezembro de 2008 que já estava desativado. O dele é outro. Muito mais cult que o meu. Na verdade, este meu é só uma fofocaiada danada. O dele é de responsa.
2º: Ele me reclamou sobre o último post no qual eu não falei do design da casa dele. Me escreveu todo todo. Pronto Czinha: adorei sua laje! Toda na cerâmica vermelha. A turma tava até dando a idéia de fazer uma feijoada. Sugeri logo jogar água e Omo pra gente ficar escorregando nos seus 15 metros de comprimento. Isso à tarde, que é quando o sol bate e a gente fica com dor de garganta.
Acho que agora cobrí o buraco. E olha que eu nem falei do ventiladorzão fazendo um barulho danado.
O que ficou de tudo isso: lembrei agora da estória do outro que falou bem nasalizado: “a senhora ta é dooooooida”.
Inté.
X.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Eu, o design

No domingo fui para uma boca-livre nos Miramons. Uma bocona-livre. Vixe como eu passo bem! Apesar da matriarca reclamar que só vou lá quando é dia de festa, eu não me intimido e sou sempre o primeiro a me servir! Tenho um certo prestígio...
Mas o que me encantou e me inspirou para este post foram os dois relógios de parede na sala de jantar deles. Perguntei a DraMaria se era hora de Brasília e Londres. Parecia o hall de entrada do Willdegard Trade Towers Empire Center Boulevard em Cincinnati-EUA. Eita, que saudades de lá.
Daí, eu lembrei das peculiaridades que se encontram na decoração das casas dos meus amigos. Claro que este papo vai render, né? Principalmente se começar pela minha... (lembra da minha geladeira dálmata? Toda pintada de ferrugem?). Mas, no caso, vamos falar da do povo.
ZéPlá tem um bar onde as taças estão presas por um emaranhado de durex; isso é pro vento não derribar as taças e pra gente nem pensar em usá-las. Chic demais. Maisal tem uma mesa cabecérrima de cipó. O artesão ainda hoje está com os braços todos doídos e a vendedora morta de feliz por ter conseguido um comprador. RBarros e Mãe da Tetê têm duas geladeiras cheias de comida. Tipo bunker. Ainda tem trava anti-Teté. Flavim e sua coleção de auto-porta-retratos. Colocou um da família só pra fazer a média. RFalcão...Bom, nem sei pois quase ninguém vai lá... Ele dá a desculpa que a casa está sem móveis. Mas tem uma foto dele “se sentindo” de sunga branca, bem logo na sala. De última. ZéSergio tem uma coisa tipo “taça do mundo” em cima de um armário. Parece uma pia batismal em miniatura. Toda vez ele diz pra que serve e eu sempre esqueço. RCarvalho tem uma mesa de jantar linda com cadeiras de acrílico neozelandezas que ninguém senta. Tipo Casa Cor: só pra dizer. A gente acaba comendo numa de plástico lá das Casa Freitas. Ele diz que dá um clima mais boteco, copo-sujo. Aquele lero... Silabreu tinha uma rede verde (?) estendida na sala do São Gerardão. O que era aquela rede? Minha mãe, kkkkkkk, pegou uma caixa de descarga de plastico de banheiro, cortou ao meio e fez um vaso de planta. Morto de sustentável! Sem falar na minha foto com 13 anos na sala. Todo inchado de testosterona. O cão!
Continuando com a política de falar só de quem eu gosto, deixo claro que aqueles que não foram citados serão nos próximos post, certo? Eu falo estas besteiras, mas são lugares em que me sinto muito bem. Sinto como uma extensão da minha casa (ora chamada de Central de Artesanato do Xaxá ou Xaxá’s Handicraft Center).
O que ficou de tudo isso: venha tomar uma cervejinha na minha varanda "super-aconchegante" qualquer dia!
Inté.
X.

domingo, 7 de junho de 2009

Navegar é preciso e viver também

Hoje levei umas anestesias e fiquei completamente sem sono. O negócio deu um revertério e estou aqui, de olhos bem abertos. Pro seu governo, já são 03h10min e eu cá na infernet, coisa que nunca faço.
Sou bem disciplinado quando o assunto é o mundo virtual. Já dei minhas “cacetadas on line” e não quero reproduzi-las novamente. Quais? vamos lá: ter 07 contas de e-mail (hoje tenho duas institucionais – obrigatórias - e uma pessoal); viciar-me em MSN (tinha um motivo que me parecia justificável, mas nada justifica um vício); perambular pelo Orkut (mesmo não divulgando meu perfil pra ninguém) para entrar em comunidades bacaninhas; acessar aqueles sites de esculhambação... Hoje, meus passeios são pelo YouTube para ver o que nunca vi ou o que quero rever. Aliás, acho que todo mundo faz isso, né?
Andei vendo a tal da Susan Boiler. Só pro seu governo, lá no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno tem umas 10 destas. Depois que comecei a ler sobre Filosofia foi que eu entendi o sentido da palavra alienação e indústria cultural. A senhora é afinada e tem projeção na voz, o que são aspectos básicos para qualquer cantor medíocre. Espero que você não tenha ficado chateado com o segundo lugar dela. Fiquei comovido com sua internação por estresse pós-estrelato. Esse povo pensa que isso não mata.
Passeando pelo mesmo YouTube me deparei com aquelas pérolas que me fazem regozijar. É sabido o meu interesse formal pela cultura trash-pop. Então, se prepare: http://www.youtube.com/watch?v=4AIyEdp0-Ts&feature=PlayList&p=D7063FBF26E1C9FD&playnext=1&playnext_from=PL&index=19.
E para tirar-o-gosto vejam esta pérola, em sentido antagônico da coisa, que um colega passou para mim. Se tiver um show, tô dentro (tomara que não seja no Siará “Halls”): http://www.youtube.com/watch?v=umw7tXMOSFE
Fique aí se deliciando com o Bin Laden e os Israelitas que eu vou tentar dormir. Vemos-nos mais tarde. Boa noite.
O que ficou de tudo isso: Fortaleza ganhou uma sub-sede da copa e eu nem escrevi sobre isso. Mas, aguaaaaaaaaaaaarde.
Inté.
X.

sábado, 6 de junho de 2009

Cheiro verde

Se o mundo se acabar por conta do aquecimento global, a minha parcela de culpa é menor que 50%. Tenho feito o dever de casa bem direitinho. Já falei até isso pra você. Claro que, às vezes, eu alopro e o buraco de ozônio em cima da minha cabeça aumenta uns 4,8 Km, em média.
Sei que isso não é brincadeira e nem especulação do Greenpeace, mas Fortaleza tá chovendo como nunca e eu não sei não... É difícil presenciar algum ato biocompatível de pessoas ao meu redor. Talvez sejam como eu: falam pouco do assunto por ser demais “cabeça”. Se não fala, pelo menos ajam meus queridos. Vejam os meus progressos:
- Mijo durante o banho (não somente, claro) pois saiu no Fantástico que não há problema algum em relação às intercorrências sanitárias. As mosquinhas pretas não têm relação com isso;
- Ajustei, FINALMENTE, a descarga da "sintina"para sair bem pouquinha água. Alguns submarinos necessitam de uma apertadinha (da descarga) adicional;
- Continuo separando o lixo orgânico do seco. Só não faço lavar as embalagens;
- Quanto ao uso de álcool no carro, confesso que é duro pra eu fazer isso. Meu carro fica péssimo. Acredita que eu cheguei a trocar uma bateria pensando que o carro estava “morrendo”? Na verdade, era só o etanol fazendo o bicho inguiar;
- Juro que tenho apagado as luzes da casa que estão sem serventia (eita que palavra antiga);
- Recorto dos os papeis inúteis para as minhas atividades acadêmicas, faço blocos de anotações e distribuo-os com colegas. Vai rolar aí uma microempresa;
- Quando o preço permite, compro produtos com certificação verde. O negócio é que eu sou impaciente com supermercados. Procurar produtos é um sufoco pra mim. No fundo, os bichos são bem mais caros.
- E ultimamente, vê que lindo, coloquei a página do Google preta. O povo diz que gasta menos energia...
O que ficou de tudo isso: o sertão tá virando mar... Eu, heim!?
Inté
X.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Números

22 e 40: marca agora o relógio.
39: meu pé. Às vezes, 38.
2,5: meu astigmatismo há 2 anos.
17: livros que ainda não li. Estão bem ali, olhando pra mim.
41: meu canal de TV preferido - GNT.
02: banheiros que tenho em casa.
01: com descarga com problema.
01: com chuveiro com problema.
70: número mínimo de vôos que fiz nos últimos 10 anos.
30: dia que eu quero que chegue logo - Recessão (recesso grande).
61: meu peso. Tá, põe aí mais 700 gramas.
01: número de número de celular que tive na vida
02: relógios na parede da minha casa que fazem um tic-tac neurastênico.
31: camisetas no armário.
03: boas ações hoje. sou um garoto do bem.
86: número de artigos dente blog.
05: goles de água nexinstante.
38: dias em que não piso no cinema.
07: hora em que devo acordar amanhã.
101: dálmatas.
00: hora que acusam os relógios neurastênicos.
03: parcelas atrasadas do ISS.
05: dias que fazem que cortei os cabelos.
23: reais. A conta do meu cartão de crédito.
04: meses sem pintar a porta.
O que ficou de tudo isso: zero.
Inté.
X

quarta-feira, 27 de maio de 2009

No Meio do caminho tinha uma pedra

Tinham também os buracos, os recicladores, os chiringadores de parabrisas, os maratonistas, as passeatas...
Fortaleza tá uma peneira. Até na minha Aldeota o negócio tá sério. Falo isso não é desmerecendo os outros bairros (amo o meu Monte Castelo), mas é porque aqui é a menina de ouro da cidade. O tal cartão postal que está mais parecendo uma ata partida ao meio com as mãos: toda caroçuda. É buraco viu? Lá pelas bandas da Unifor tinha um buraco com um cartaz enfiado: “conjunto de amortecedores para Gol por apenas R$ 350,00. Vá à Fazauto”. É mole? Buracodoor!
A intransitável da Pe. Valdevino fica pior ainda à noitinha com os recicladores que se acham donos da rua. Louvo o trabalho deles, mas por que não fazem isso de madrugada? Eles param seus carrinhos de geladeira no meio da rua e quem quiser que buzine. Eu meto a mão. Eles, nem aí. Os Smurfs (AMC) deveriam multar esta turma. Será que na cooperativa de recicladores não tem noções básicas de tráfego? Afffffff
Tá na moda os chiringadores colocarem ácido nos bichos que chiringam quando os motoristas não querem os seus serviços de chiringuice. Soube desta conversa em um daqueles e-mails-corrente. Nem sei onde eu tava que abrí-o. O certo é que fico p quando um deles vem oferecer um serviço que a chuva já faz todo dia. Ou que eu já paguei quando comprei o carro. Pior que eles, só os pastoradores/extorcionários! Pois é: ambos estão nesta lista de atrapalhadores do trânsito infernal.
Me pergunto: porque os maratonistas não vão correr na areia da praia? Hoje, às 20h eles estavam em plena Pe. Antônio Tomaz atrapalhando o trânsito. Estavam lá, cheios de saúde e eu com as costas doendo. Eles lá, cheios de energia e eu morto de cansado. Eles lá, suados e eu no ar condicionado. Eles lá me atrapalhando e eu com dor, cansado e com fome. Façam como a Madonna, vão correr na areia fofa bem cedim.
Entendo toda a importância dos movimentos populares e políticos. Reconheço a importância das passeatas em prol de qualquer coisa que possa elevar a natureza humana. Mas, que tal se elas fossem transferidas para a Cidade Fortal?
O que ficou de tudo isso: nisso que dá escrever cansado. Só sai reclamação.
Inté.
X.

sábado, 23 de maio de 2009

E o mofodeu!

Como está o mofo na sua casa? Como está a sua relação com ele?
Menino, já usei tudo pra espantar a praga. Uma colega me ensinou a colocar um Sonrisal (ela disse que Sonridor não presta!) enrolado em papel alumínio nas gavetas e dentro do guarda-roupa (nunca me lembro de chamá-lo de armário....). Começando por baixo, ontem mesmo eu calcei uma chinela de couro e fiquei com os pés coçando que parecia mais uma impinge! Não sei se em você o mofo fica causando coceira. Em mim, fica parecendo urticária! Mandei a chinela pro interior (é onde a gente manda aquelas roupas que nos dão trabalho ou não nos servem mais). E uma calça preta? O mofo prefere o preto ou é nele que mais aparece? A bicha tava bem branquinha! Digo, meio amarronzada de mofo. Isso sem falar na catinga das camisas. O nariz entope logo. Eu tomo maior cuidado de organizar os lençóis e fronhas para que sejam usadas em ordem decrescente de lavagem (deu pra entender?). Mas aí vem a doida da faxineira e tira tudo de ordem. O povo ainda não colabora. Semana passada passei uma solução de água com água sanitária nas gavetas e armários (incluindo guarda-roupa). Foi a AnaMariaBraga quem me ensinou. Rapá, né que “fonciona”!? E aí vão algumas diquinhas de quem peleja com esta praga:
- Ana Paula: Anti-mofo, da Sanol e vinagre
- Dona Com: colocar um saleiro com bicarbonato ou cal virgem dentro dos armários e gavetas
- Omeirell: instalar uma lâmpada de 5 ou 10W no interior do armário
- Jaci: aplicar um selador
- Ivana: copos descartáveis de sal grosso
- Ulysses: Sílica gel (material fotográfico) dentro de uma meia
- Kim: sol, muito sol
- Anastácia: bota fogo!
O que ficou de tudo isso: o que ficou? 20 dias de alergia da brabas.
Inté.
X.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Não me venha falar da malícia de toda mulher...

Sempre tive este espírito liberto. Não me lembro das pessoas tomando conta da minha vida. Claro que tive infância regrada. Claro que prestava obediência. Não estou falando disso e sim do sentimento de posse que as pessoas têm das vidas alheias.
Meu conceito de amizade, companheirismo, relacionamento talvez seja reflexo de todo esse meu pensamento de independência. Acredito que tenhamos, e devamos preservar, temas que são nossos, assuntos que não queremos dividir, coisas privadas. Temos o hábito de opinar sem mesmo ter consciência do que estamos opinando. Opinar por opinar, ou seja, encher o saco de quem não está a fim de ser julgado.
Tive uma experiência dessas estes dias, coisa que me irritou muito. Se eu explodi? Cao que não. Trabalho a minha cabeça para assumir toda essa minha liberdade de expressão ao ponto de saber que, às vezes, crio desconforto  e que ninguém é obrigado a concordar comigo. Quando isso ocorre simplesmente saio de cena. Irrita, mas logo procuro entender a singularidade das pessoas.
Por essas e por outras que eu acho que os segredos devam permanecer segredos, caso contrário, não teriam este nome. Nós sabemos o momento de contar as coisas. Ninguém que está lendo isto é uma muralha impenetrável. As palavras têm um poder muito grande e por isso um sorriso, um abraço ou um aperto de mão muitas vezes bastam. As palavras vazias de sentido, eu dispenso.
O que ficou de tudo isso: não é nada pessoal.
Inté.
X.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

São as últimas, juro!





























O que ficou de tudo isso: seu eu não postasse todas juntas, não iria postá-las tão cedo.
Inté.
X

Mais arte





























O que ficou de tudo isso: penei pra postar estas fotos aqui e o mundo passando lá fora.
Inté.
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As tais fotos artísticas















O que ficou de tudo isso: todo mundo tira onda de "tirador de retrato cabeça". Não fico de fora!! Eis uma amostra do meu case.
Inté.
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