domingo, 23 de novembro de 2008

Diversion en la Marapuenga

Domingo é aquele domingo. O descanso da canseira da sexta e da ressaca do sábado, o sol mandando ver e o Faustão. Ah! O famigerado Faustão. Pra mim, domingo é dia de ficar em casa e, no máximo, um programinha light (pois os “rardes” fiz nos dias que o antecede).
Conversando com Ulix pelo MSN deu vontade de comer pizza. E porque não na Maraponga? Afinal a zona sul também tem seu valor! Combinei com ele tal hora e fomos pro Via Pizza. Passando pela Godofredo Maciel, como em um city tour, avistamos o Supermercado Pinheiro (melhor nem comentar o que falamos quando passamos por ele); Lagoa da Marapomba; Bebelu e Catatau (só faltam as franquias do McPatinhas e do Zé Comeia, lá da 13 de maio); Motel Ele & Ela (que também entra ele e ela e a negada escondida no porta mala; ele e ele; ela e ela e a mãe dela; ele e ela e o dog... Como diria um amigo: isso é que é biodiversidade sustentada). Sim, ainda vimos uma colega tirando foto dentro do carro. Tudo pro Orkut. Se esse tal de Orkut acaba... Sei não...
Chegando no Via, pizza, mesonas e... videokê. Nos trememos todo. Tudo que eu queria num domingo: pizza, videokê e nenhuma gota de álcool. Ulix fez uma breve explanação sobre o “modos vivendi” do bairro. Relatou quais eram os locais mais antigos, como a sociedade maraponguense vive e se diverte e coisa e tal. E o videokê rolando. Só pra acalmar você que está lendo o blog, não cantamos, viu? Mas, e a vontade? Enorme! Tinha um garçom só gongando o povo. Fizemos logo amizade com ele, analisando todos os candidatos à uma vaga no Sábado Alegre do Will Nogueira. E como é de praxe, Bruno e Marrone, Leonardo, Daniel sempre presentes. Até Maraia Keven pintou por lá. Uma doidinha cantou o “Ken Leee”. Afinadinha até. Claro que tinha um cantando a versão em Português: “Me diiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiz, me diz o que é que eu façooooooooooooo”. Outro cantava bem finim, tipo puberfonia. O bom são as imagens que rolam na tela durante as músicas: só o Animal Planet.
Bucho chei de pizza, fanta uva e suco de cajá, fomos embora com a promessa de voltarmos com uma galera verminosa por videokê.
Eu não tenho jeito mesmo, ainda encontro outro do meu naipe... Daí, só sai bagaceira!
O que fica de tudo isso: quando parece que tudo havia acabado, a Maraponga resurge com o videokê Ralf Eletronics.
Inté.
X

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Música de blog

Quem já veio aqui em casa sabe que ela parece a CEART: cheia de artesanato. Tô nem aí. Chegando o final de ano, sempre invento coisa nova. Tenho uma gravura com vários Arcos do Triunfo que tá só esperando minha coragem pra mandar emoldurá-lo. Vou fazer um também em homenagem à música. Com ajuda de uma camiseta da Negro Blue, selecionei 113 tipos de música. Veja algumas e vê se me ajuda a pensar um quadro com este texto:
música negra
música verde
música quente
música independente
música indefinida
música indecente
música indiscreta
música esquisita
música escrota
música esperta
música de boteco
música de xaveco
música de chuveiro
música de terreiro
música arroxada
música esfumaçada
música especial
música espacial
música principal,
música primitiva,
música sensitiva
música instintiva
música inspirada
música pirada
música porrada
música pobre
música podre
musica de padre
música de missa
música de gala
música de gol
música legal
música local
música atual
música de coral
música alta
música louca
música livre
música liberada
música criada
música criativa
música gritante
música emocionante
música contagiante
música contagiada
música cantarolada
música falada
música afinada
música refinada
música remexida
música rebolada
música embolada
música censurada
música regional
música mundial
música instrumental
música sem sal...
O que fica de tudo isso: acho bom eu ir começando a vender essas minhas coisas. Se é que tem quem compre!
Inté.
X.

Lendas urbanas trois

Todos têm medo. Todos acham que é uma roleta russa. Todos acreditam, no fundo, que não vai a acontecer consigo.
Da janela da minha casa, vi uma blitz ser montada bem no meu portão. Isso é que é sorte. Isso é que é patrulhamento. Tava com um amigo cantando no videokê e... tomando umas aqui em casa. Sorte que eu bebi pouco, comí chocolate e dormi um pouquinho antes de ver a blitz.
Na verdade, ela estava antes do meu portão, de modo que, ao sair de casa não me pegaria. Ledo engano, ao dobrar a esquina, lá se estava: outra blitz. Putz! E claro que fomos parados. “Documentos, ligue as setas, aperte o frio....”. Atrapalhei-me todo e o resultado foi um convite pra sopra no bicho. Meu amigo tava que não cabia um navio de lado. Fui à mesa do DETRAN e ele ficou do lado, tipo curioso. O homem perguntou se eu me recusaria e falei que não. Me mostrou o bicho, dizendo que era descartável e coisa e tal e lasquei a boca numa respiração intercostal diafragmática. Suspense e alívio: vi o 0,00 de álcool no meu sangue no visor do bicho. Uma maquininha imprimiu o resultado e eu pedi pra mostrar pros amigos. Foi negado. O homem me deu parabéns. Fiquei pensando por que...
O resto da noite foi regada à comemoração, sem álcool. A Líber não sai dos meus sonhos. É o jeito, é o jeito.
O que fica de tudo isso: parece que virei expert em oficializar as lendas urbanas. Agüento não.
Inté.
X.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Lendas urbanas dois

Ganhei um carro em um momento muito delicado dos meus quase 40 anos. Tava saindo, ou ainda estava, em uma crizezinha. Tava mudando de vida. Na verdade, eu estava voltando pra vida que eu tinha e nem havia percebido. Bom, isso é coisa minha. Papo meu. Coisa de capricorniano.
Eu tava em uma reunião quando recebe um telefonema: “Tu ganhou um carro”. Era a voz trêmula e emocionada de minha amiga VCláudia – aquela que adora casar. Saí dalí direto pro banco. Chegando lá a gerente me irnobô: “Não, não tem nada pra você”. Minha “advogada” emergencial esfregou o tal do título de capitalização na cara da gerente e mostrou que o sorteio do carro tinha sido mesmo naquele dia. Olhei pra um banner de um Eco Sport e pensei: “Foi hoje o meu dia! Ihiiiiiiiiiiiiiiiiiii!”. A sub-gerente, mais humilde, mais simpática e menos poderosa, veio me parabenizar pelo “Celtinha” que eu havia ganhado!
Fui assunto durante meses no banco e no trabalho. Demorou 04 meses pra eu receber o carro e já não tava agüentando dar satisfação sobre a demora. Virou um calvário, acredite.
Pra receber o carro, foi um teatro. Foi marcado um café da manhã no hall do banco (mico 01); o carro estava em cima de um reboque com um laço de fita (mico 02); tirei retrato abraçando a tal gerente com a chave na mão (mico 03)...
Eu falo, falo, falo, mas quem não gostaria de estar no meu lugar, né?
Este prêmio levantou minha moral! Pense numa coisa providencial.
Melhorei o humor e ainda troquei meu da época carro e o “Celtinha” pelo carro que estava namorando há tempos.
Nada como ter o que a gente tava namorando.
O que fica de tudo isso: procuro não desperdiçar minha sorte com rifinhas de mp3.
Inté.
X.

domingo, 2 de novembro de 2008

Lendas urbanas I

Existem algumas situações que achamos que não passam de lendas urbanas. Aquelas coisas que são criadas pelo imaginário coletivo e que se perpetuam por geração e gerações. Por exemplo: você já foi entrevistado pelo Ibope? Você já ganhou algum prêmio valioso em títulos de capitalização de um banco? Você já foi pego no bafômetro? Pois as minhas respostas para as três perguntas são: sim, claro e porque não? Você está diante de um escrito de uma pessoa que quebrou todos os tabus urbanos! Pense?!
Ninguém costuma acreditar de início mas eu fui entevistado pelo Ibope (que o Norjosa chamava bebop - daí a referência deste gênero musical na foto que ilustra o post). O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística - IBOPE - fornece o maior conjunto de informações sobre o mercado brasileiro e latino-americano. Para apoiar a tomada de decisões de seus clientes, o Grupo IBOPE realiza pesquisas sobre os mais variados temas: mídia, opinião pública, política, consumo, comportamento, mercado, marca, propaganda, Internet, entre outros (deu pra perceber que isso foi um recorta e cola em um site, né?). Mininu, é um catatau de perguntas sobre todos os assuntos como se eu como biscoito salgado, qual marca, quantos por dia e se alguém come comigo, qual programa de TV eu assisto entre 23h:45min e 00:h:15min, quantas chiringadas eu dou no perfume que uso. Eles deixam um questionário e voltam depois de um m6es pra pegar. Ah! Eles dão de presente um estojim de canetas. Bem fuleiro mesmo. Agora me sinto um pesquisado. Toda vez que a TV anuncia uma pesquisa do Ibope me sinto contemplado. Isso mudou a minha vida e eu senti as mudanças imediatamente.
O que fica de tudo isso: To estreando posts em partes, tipo “Indiana Jones”. É que os assuntos estão ficando ralos e eu tenho que encher lingüiça. Aliás, já tiraram o trema de lingüiça, né?
Inté.
X.