terça-feira, 28 de abril de 2009

E a Poupança Bamerindus continua numa boa...

A idade adulta chegou e o Erasmo Carlos cantava: "Ei mãe / Não sou mais menino / Não é justo que tambem queira parir meu destino...". Sem quixas da madrecita. Muito pelo contrário.
Aos 22: meu primeiro emprego. Empregão, por sinal. Para quem acabou de se graduar conseguir aquilo foi um Oscar®. Até hoje estou nele. Outros da mesma natureza apareceram. Sou realizado e nem penso em fazer outra coisa. Minto...vivo inventando coisas pra fazer...inclusive, este blog que me toma um tempão.
Aos 25: fui morar sozinho. Primeiramente com uma amiga e logo em seguida sozinho. Estimulo todos a fazerem o que fiz. Claro que devemos ter o discernimento e colocar tudo na ponta do lápis. Pra mim, depois do 18 anos tem que se pirulitar de casa. Bom, com essa crise aí, abro um exceção: ficar até terminar a faculdade e conseguir um emprego. Vai morar com um amigo e deixem os pais de vcs sossegarem!
Aos 31: estreiei na Europa. Quase que fico morando lá. Pena que a grana era/é curta. O dólar estava a R$ 1,00 e todos estava irnobando em Paris. Tenho um carinho especial por esta viagem. Pelas pessoas que estavam comigo, pelos passeios, pelo engrandecimento pessoal. Fui novamente, mas o clima foi outro. Igualmente maravilhoso, mas outro.
Aos 35: defendi meu mestrado e fiz cirurgia de apendicite. Dois marcos na minha vida de adulto. Uma coisa tem haver com a outra. Mas este assunto é tão cabeça que só mesmo ao vivo. É muita viagem!
Aos 40: por falar em viagem, fui, juntamente com os meus, molestados com quase R$ 4.000,00 pela p. da Air Madrid. O cão faliu e levou junto todo o glamour dos meus 40 anos. Só de mal fiz um festinha aqui e gastei uns...uns...R$ 60,00. Tava liso, ora! Até hoje nem sinal de devolução do dinheiro. Só o saco de ficar explicando pro povo o que aconteceu.
Depois dos 40: tamos aí!
O que ficou de tudo isso: você sabe que tem mais coisas pra contar, mas esse negócio de blog ...
Inté.
X

O tempo passa / O tempo voa...

Estava digitando o meu Currículo Lattes (quem tem a minha profissão sabe do que se trata) e lembrei do currículo da minha vida. Fui resgatando algumas coisas da memória e fazendo aquele exercício de lembrar das datas mais (ou menos) representativas da minha jornada.
De um tempo pra cá percebo que estou iniciando o momento de estabilidade profissional (não estou falando da financeira... este é um outro departamento) e me pego cantando, sem mais nem porque... O cantando aqui não é literal, é me permitir ser menos rigoroso comigo mesmo. Quem me conhece acha que eu sou muito light nas minhas coisas, mas só Deus sabe o como eu levo a sério tudo que faço: do pão ao curso de dj. Vixe, acho que desviei de assunto...Mas voltemos ao currículo. Vejam aí o que já rolou nesse tempo de estrada:
Aos 3 anos: joguei um pedaço de pau em uma Kombi bem novinha que passava em frente da minha casa. Quebrou o vidro da desgraça. Eu "era" danado, visse? Fiquei dentro do guarda-roupa por umas três horas com medo que o homem viesse me arrancar a cabeça. Ainda hoje o cheiro de naftalina me trás esta lembrança
Os 08: acho que terminei a 1ª comunhão sem saber rezar o Credo. Pense no catecismo fraco! Todo sábado mudava a catequista. Faltava didática e motivação em todas. E eu com 8 anos pensando em didática e motivação.... O que me restava era subir no pé de goiaba e ficar comendo goiaba quente durante a tarde toda enquanto as aulas rolavam. Eita como ou fiquei doenta da garganta... Tenho uma foto parecendo um anjo, todo de branco, com uma vela na mão e com a garganta doendo.
Aos 10: rolou o primeiro beijo. Foi na prima do Jean. A tal da bricadeira de pêra-uva-maçã. Como eu sempre inventei moda, criei o beijo “luz estroboscópica”. Wando ficava acendendo e apagando a luz pra dar o efeito. Ô beijo paia. A língua da sujeita ficava entrando e saindo, bem fininha... experiência ruim, experiência ruim.
Aos 11: fimose. Eita como me lembro. Só saia uns pinguinhos de xixi e eu desesperado. Só contei pra minha mãe quando o negócio tava completamente obstruído. Depois da cirurgia, foi xixi pra tudo quanto é lado. Quando me lembro, fico suado. Lembro que a Dramaria, com seus 10 anos, perguntou pra mim o que era fimose. Dona Z. , que tava ouvindo o papo, disse: menina, deixe de conversa!!!!
Aos 14: entrada no mundo adulto. Hehehehehe
Aos 15: acho que rolou a primeira namorada nesta época. A turma era grande e todo mundo queria se meter. Claro que eu não deixava. Sempre fui assim: “nem pense em se meter na minha vida!”. Fui invocado desde sempre. Acho que namoramos 6 meses. Nem sei porque acabou. Hoje ela casou e eu estou aqui no mundo. Bom para os dois.
Aos 17: passei no vestibular para um curso que eu nem sabia direito o que era. Tive apoio dos meus pais. Hoje, minha profissão me deu tudo o que tenho. Acredito que dará a tal estabilidade financeira que eu falei lá na frente. Eu acredito piamente.
E pra não ficar muito grande, vou dividir esta saga em duas, oraite?
O que ficou de tudo isso: aos 14 anos tudo cheirava a esculhambação, mas eu sempre fui um garoto centrado! Deu nisso!!!!!
Inté.
X

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Worlds smallest dude

Vira e mexe o assunto vem à tona: eu sou o homem mais baixo do mundo.
Já me auto-intitulei. Por quê? Ora, vivo rodeado de baixinhos e ninguém tem menos de 1,65cm. Pro seu governo, tenho orgulhosos 1,61cm. Não tenho nenhum problema se ser desprovido de uma altura padrão norte-americano, mas parece que os meus entes têm.
Tem um, beeeeeeeeeeeeeeeeeeem piquininim que teve o descaramento de dizer que tinha 1,67cm. A peste estava do meu lado e minha sobrancelha estava no nível do seu mais alto fio de cabelo. O pior é que meus amigos ficam tirando onda. Comigo? Não! Eles já desistiram, mas com quem diz que é mais alto que eu.
Saí em busca da verdade. Consultarei o oráculo Google. (...Tempo para a pesquisa...). Acabei de ver no Google um monte de “menor homem do mundo”. Acho que ainda não há um consenso sobre o caso: tem um chinês, um mexicano e um cearense.... (quem?)
Vou acabar assumindo este reinado, mesmo. O que me consola é que, pelo menos, alguns ainda dizem que estão na casa dos 1,60... Daí, dá pelo menos pra ver um show sem ficar em cima de um batente ou ir pra platéia do Teatro José de Alencar e não ficar p. com um cabeção que senta na frente. O negócio é o seguinte: bom mesmo é ser invocado. Falei?
O que ficou de tudo isso: Descobri que gelo é um veneno pra mim. Mais uma coisa pro rapaz-véi aqui se preocupar.
Inté.
X.