sábado, 28 de junho de 2008

As Eco-canções vão mudar o mundo.

As idades da humanidade são medidas a partir dos acontecimentos que modificam o modo de viver dos homens. Como diz Michael Foucault, a partir de novas maneiras de se subjetivar, de cuidar de si. A era moderna surgiu com o advento da consciência de que o homem é finito e de que Deus pode não existir. Soubemos, então, que a Terra é redonda, que não é o centro do universo e que não mandamos em nós mesmos, e sim nosso inconsciente. Isso é no que eu acredito.
Mas a Eco-era chegou pra mim depois da Tissunami das Filipinas. Mininu, fiquei preocupado, visse?! Tudo pra mim é a tal da onda. Se ela chegar aqui no Ceará, babau. Só o Flavim escapa (claro, tá em BSB...). Acho que foi daí que iniciaram as minhas práticas ecológicas. Não virei um eco-chato, mas tenho feito a minha parte:
1. Procuro não desperdiçar água. Meu carro ta só a misericórdia. Parece que acabou de chegar do Saco Verde tão cheio de lama que ele tá. Lavo-o apenas quando vou cortar o cabelo lá no Erasmo Beauty (R$ 7,00 = cabelo; R$ 4,00 = lavagem, do carro; R$ 1,50 = estacionamento, e estamos conversados). Isso de 20 em 20 dias, por aí...;
2. Tenho uma ecobag. Verdade! Só que não tenho coragem de usar. Mas com o tempo, me acostumo. Ainda acho estranho eu chegar ao Jumbo com uma sacola ecologicamente correta. É close demais. Tô amadurecendo a idéia. Aguardem;
Roupas sintéticas eu não uso mais, pois me dão alergia. Aliás, quando ficam ao sol nos deixam com cheiro de calango;
3. Evito ao máximo desperdiçar papel. Eu adorava pegar uma folha inteira de ofício e escrever só uma besteirinha nele. Fico pensando a quantidade de índios que eu deixei no sol, sem árvores. No trabalho sempre falo de papel reciclado. Só que é mais caro, né? Daí, já viu;
4. Tenho utilizado mais álcool no meu carro. E menos em mim;
5. Assisto aos programas e documentários da Globo News sobre o tema. Às vezes acho que a turma exagera nas tintas da desgraça. Na dúvida, vou reciclando o que posso: reutilizo copo descartável e garrafa de água plástica, uso sabão biodegradável e economizo energia ao máximo;
Pra quem não lembra, fui/sou um eco-desing!
6. Faço coleta de lixo diferenciada. Tenho um cesto e dois sacos (frase estranha, né?). Lixo seco e lixo orgânico. Minha dúvida é: papel higiênico usado é lixo seco ou orgânico? Na dúvida, via no orgânico, afinal...
Na onda das pessoas-fruta, daqui a pouco virarei o Xaxá-cajarana de tão ecológico. "Coisas da vida / Mudanças de opinião..."
O que ficou de tudo isso: Para marcar a real entrada na Eco-era tô aguardando aparecer uma eco-banda cantando um eco-forró maneiro para ser o divisor de águas. Talvez a versão de “Amazônia”, do Rei Robexto Carlo. Já “pensasse”?
Inté.
X

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Comidinhas

Lembro-me quando fazia piqueniques na minha infância. Não era igual ao do Zé Colméia. Mas bem que a gente tentava. Eram os famosos guisado que fazíamos na casa da Gardênia ou na casa do Edson. Fazíamos comida de panela: arroz etc e tal, com fogagueiros. Pense na gororoba. O que valia era a folia.
Cresci e peguei gosto pela coisa. Queria ter mais tempo e disponibilidade para cozinhar mais. Os amigos dão o maior apoio (claro!). Não uso o expediente de dizer que não gosto de lavar panela depois. O fato não é esse. Acho que gosto mais do movimento que a comida confere do que o próprio ato de cozinhar. Gosto de ver o povo envolto da comida, se divertindo e se empanturrando.
Como já é sabido, vezenquando minha casa vira buffet. A tchurma liga e diz que a festa é aqui. Fazer o quê? Nunca mais cozinhei e tenho saudades. A última empreitada foi feijão verde. Carne de Charque, queijo coalho, maxixe, quiabo... Eita! Levei até pros meus meninos da unifas. Rendeu, viu? Como sempre, Zésergio e FCReis são as cobaias. Não se sintam excluídos. É que as coisas acontecem rápidamente e eles sempre estão por perto.
Andei comendo e com vontade de fazer cozinha fusion. Baitolagem, claro. Comi na casa de Charles W. um risoto de camarão e morangos. Dilícia. Comi na casa de Antônio, em BSB, um prato espanhol com um nome que eu não lembro. Trata-se de pão com vários recheios, de salmão à banana flambada. Vou tentar resgatar os dois pratos. Vocês estão convidados.
Bom, julho está chegando. As férias não, pois não tenho mais férias em julho (mas isso é um outro papo). Vou ter mais tempo pra ficar em casa, ver meus vídeos, escutar minhas músicas, usar menos a internet, ler os restos dos livros e cozinhar para os amigos. Juro! Os pratos que sempre saem por aqui serão esquecidos, como pasta de mariscos, lasanha de berinjela, yaksoba... Novos virão. Se cuidem. Tô com saudade deste movimento.
O que ficou de tudo isso: fogão novo, geladeira nova, gás tubular e uma faxineira que há seis meses reclama: “por que o senhor não me deu o fogão velho?” Porque eu não quis, ora!
Inté.
X

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Nana, neném, nana!

Vou falar do meu sono. Lê quem quiser, o-ká?
Lembro quando estudava pela manhã. Minha memória é muito clara quando vejo minha mãe, ou meu pai, me vestindo, ou me despindo, antes, ou depois, do café da manhã para ir pro Gustavo Barroso. Tinha eu 4 ou 5 anos e moreeeendo de sono. Acho que desde a tenra idade tive dificuldades em acordar cedo. Aliás, isso é coisa de peão da construção civil e não para formadores de opinião e educadores. Penso eu...
Até a quarta série foi um sufoco. E ainda sinto o cheiro de mingau de fubá que entrava nas minhas narinas bem cedinho durante a merenda escolar. Que enjôo! Só depois fui perceber que meu enjôo também vinha da minha intolerância a lactose.
Deixando de falar na minha vida escolar e voltando a falar sobre meu sono, foi só aos 11 anos que passei a viver melhor. Comecei a estudar à tarde. Êbaaaaaaaaa! Tudo bem que eu perdia o Sítio do Pica-pau Amarelo de vezenquando, mas valia. Se valia. Tinha a manhã toda pra brincar e estudar e as noites pra assistir Malu Mulher e Ciranda Cirandinha.
Hoje penso que um dos aspectos que me fizeram escolher meu curso superior foi fato de ter sido à tarde.
Chego à vida adulta e descubro o tal do refluxo! Aí neguim, o negócio fica claro. Nunca fui de dormir bem e não sabia o porque. Me acabava de comer feijão verde no Valdir da Bezerra de noite e não dormia bem. Chegava das festas New-wave e parava no Babalú e tome precheschesburgbacon com fanta uva. E nada de dormir de noite. Só gofando...
Tratei o refluxo, faço dieta, Nào bebo refrigerante e não tomo café, nada de gordura e hortelã, não como 4 horas antes de dormir. Faço tudo. Mas tem o dia da cana. Aí, a cerveja fica conversando comigo a noite toda. É um ronca-ronca danado na minha barriga. Daí, não durmo bem. Por isso, beibes, não bebo aos domingos, senão não durmo direito e fico com cara de ressaca por três dias.
Há tempos comecei a me interessar pelos distúrbios do sono. Descobri que um ser normal acorda em média 28 vezes por noite. Eu? Umas 412. E não é pra urinar (ô verbo fei) ou beber água. É só close, mesmo.
O certo é que eu não me drogo. Uma vez, quando fui fazer apendicite, a médica me deu uma banda de lexotan (o rosa, né?). Pois o cão fez efeito antagônico: me deixou ligadão. Mas vou confessar um pecado: tiro uma soneca meio-dia. Isso lasca, mas me ajuda a completar meu dia (meio-dia , meu dia, sacaram???)
Toda vez que tem nhoque peço uma boa noite de sono. No reveillon, também. Se eu tenho inveja de alguma coisa é de quem dorme bem. Eita inveja doida!Mas o que importa é que eu não acordo de mau humor e nem cansado. Isso me conforta.
Quanto a dormir bem ou mau ao lado alguém, isso não te interessa.
O que ficou de tudo isso: minha chefa quando vai ligar para seus colaboradores pela manhã (e sou um deles, claro), sempre sou o último da lista. Você tem uma chefa desta?
Inté.
X.

sábado, 14 de junho de 2008

Cada um no seu quadrado!

Acho que a minha frase de efeito do ano passado foi “não se meta”. Ou como em bom cearês, “se meta não”. Nós temos hábito de primeiro afirmar e depois negar, ou vice-versa. Exemplo? Pergunta: “você vai lá em casa? Resposta: “não, eu vou!“. Tem uma ótima que é: “vem cá, vai lá!”. O povo dos outros estados ficam doidim com estas coisas.
Retomando ao “não se meta”, fiz deste bordão uma febre no trabalho. Uma ruma de gente já aderiu a esta máxima do mundo moderno: não se intrometer na vida alheia. Desta frase surgiu o “não me conte os seus problemas”, outra que metralho nas pessoas o tempo todo.
Em 2008 novas frases apareceram. Umas sem efeito e outras de efeito bombástico!. Ainda na linha do “se meta não” tem a aquela que diz mais ou menos assim (eita, vai cantar é?????): “fique na sua que o negócio aqui é apostado”. Isso foi contribuição de MChaves. Por sinal, ele é cheio que dizê-zins. Outra dele é “isto é negócio entre A e B”.
Bem, como deu pra perceber, só fixo as frases em que se excluem quaisquer possibilidades de alguém entrar na conversa que está rolando. É... acho que ando meio assim. Parece que não quero que ninguém se meta com as minhas coisas. Será que estou fechado pra balanço? Ou será que sempre fui assim e só agora me dei conta? Como este blog não é para divagar sobre minha auto-percepção de mim mesmo enquanto pessoa humana, fico por aqui. Vou comer um filé com fritas sem o molho lá no Assis que é melhor.
O que ficou de tudo isso: que encarar de frente, conviver junto, certeza absoluta e outra alternativa são redundâncias que costumo proferir. Só o FCReis impriquitou comigo dizendo que existe goteira sem ser no teto. Quem quiser pode explicar pra ele, pois eu vou é simbora!
Inté.
X.

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Music boxinha


Há alguns posts atrás eu me referí aos cantores que estavam fazendo a minha cabeça. Alguns posts depois, me deparo com um novo grupo de musiciens que encheram meu lepstotem de novas sonoridades. Aliás, novas para mim, pois segundo um rapaz aculá isso tudo já é velharia aos ouvidos dele. Como não sou modernete, acaba escutando tudo atrasado. Mas nunca é tarde para amar. Então...
A primeira é Róisín (Roisheen) Murphy, que é irlandesa e cantou no Moloko. Tava fuçando na pasta minhas músicas e ouvi-a. Não sei bem quem me enviou a primeira música dela. Mas é um som pop bem jazz-eletrônico. É uma “coisa tipo” barzinho moderninho. Som pra curtir sozinho enquanto a galera não chega ( http://br.youtube.com/watch?v=VlFjf1pWk2c )
Desta vez foi a dupla de publicitários MC/CW que trouxe pra mim Estelle. É uma cantora-produtora inglesa. Tudo bem que ela canta hip-hop, mas me entreguei a este ritmo há algum tempo. Ou você se entrega ou pufffff! Eu passei a aceitar o hip-hop como uma evolução da black music da era disco. Escutem Estelle em American Boy e saberão do que eu estou falando. A Rolling Stone comentou que ela é uma fusão da Amy com Lauryn Hill sem a loucura das duas. Vejam ( http://br.youtube.com/watch?v=yweinNywpOM ).
Há algum tempo quando escutei Crazy do Gnarls Barkley (Não se preocupem, o nome é mesmo de difícil pronúncia e, se duvidar, escrevi errado) sabia que viria por aí um grupo que faria eu ouvir o cd inteiro (se é que ainda existem cds...). Goin On é formidável e Smiley Faces idem. Bom, este grupo é pra quem gosta de som “retrô”. Mas o amor pela primeira vista foi mesmo Crazy ( http://br.youtube.com/watch?v=bd2B6SjMh_w ). Se der, vejam a versão da Nelly Furtado que é muito boa tb ( http://br.youtube.com/watch?v=qPnYWL-U1Eo&feature=related ). Ah! Na mesma linha tem o Frankie Valli. Solta o som DJ Elias ( http://br.youtube.com/watch?v=rvjRNYqV4ds ).
No mais, vou conferir umas músicas que recebi quando do aniversário do RFalcão. Vou deixar vocês informados. Se é que gostaram do que viram e ouviram.
O que ficou de tudo isso: saiu o primeiro lote do imposto de renda e eu todo feliz. Depois lembrei que neste ano, nada de restituição! Vou mandar a Whinehouse lá na receita.
Inté.
X.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Por onde andam?

Sumiram com as princesas, ou as MSM - Meninas Super-Mentirosas. Falta eu não sinto, mas fico pensando pra quem elas estão mentindo desta vez. Vocês sabem que e não fico dando mole para esse povo que gosta de contar vantagem, mas tem um caboco “láculá” que adora estes textos. E eu que tava do lado, ouvia todo o blábláblá de araque (é o novo: araque!).
E por falar em dupla, os advogados da Messejana sumiram também. Flavim ainda escuta umas óperas com eles não sei onde e não sei como. Pelo skipe? Gosto muito deles. Assim como gosto muito do Carlos Carlos também. O sujeito é tão intenso e tão alto que só com dois Carlos mesmo. Já que existe Erasmo Carlos, Roberto Carlos, porque não Carlos Carlos? E assim ficou. Conheço a peça desde o Jacarecangazão. Ia lá em casa com um fusca que ligava com uma moeda de 5 centavos. Ensinei-o a comer couve-de-bruxelas e tudo. Semana passada me ligou a cobrar para tomar uma Nova Schin lá no centrão. Pode?
E quêde o Norjosa? Maisal, outro sumido, me mandou uma foto dele de sunga com os braços todo vermelho. Levei um susto quando abrí o e-mail. Ainda mais com uma sunga de 3 dedos do lado, da época que ele fazia biodança. Diverti-me muito com ele e passei vergonha na mesma medida. Acho que nossa parceria acabou em meados de 2000. Gosto dele, mas o caba é genioooooooooso. De vez enquando encontro um desafeto que pergunta por ele. Um não, uns quinze!
O MCosta também tá sumido. Aliás, qualquer dia ele some mesmo. Disse que tava com 80kg. Eu não sei por que eu não o pesei.
Fatinha também anda sumida, mas aí liguem pro ZéPlá!
O que ficou de tudo isso: Tô louco pra ir ao show da Madonna!
Inté.
X.