segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Mil folhas...

Estava vendo o Dráuzio Varela sentar o "pau" nos fitoterápicos. A coisa é tão descarada que não dá pra negar que tem laboratório farmacêutico por trás da fala dele. E o poder da Globo é tão medonho que deu vontade de rebolar no mato todas as folhas de boldo que minha vizinha me deu. E o capim-santo pra eu fazer sorvete? E a babosa pro cabelo? E manjericão das bruschettas? Como viverei sem tudo isso? E a Natura que resolveu colocar toda a Amazônia nos seus produtos? E o açaí que voltou a ser brasileiro? E o pé de palmeira que o RBarros me deu? O que fazer com tudo isso? E o livro que eu ganhei intitulado "As 100 ervas que você não pode deixar de consumir antes de morrer"?
Por falar nisso, ontem foram presos pai e filho que tinham uma estufa com 150 pés de maconha no terraço do prédio que morava. Eles disseram que era pra consumo próprio. O Varela deveria ir lá dizer par eles que aquilo não dá barato! E não ficou barato: cana pros dois! Olha aí mais um produto verde!
Claro que pro remédio virar veneno só basta uma gota a mais. Mas, em um país miserável como o nosso, desemerecer nossa flora é uma ato, no mínimo, leviano. Basta a gente olhar na composição de alguns remédios "alopáticos" que acharemos uma folhinha por ali...
Sei não...
Vai o meu ranking das folhas milagrosas: 5) Couve; 4) Hortelã; 3) Alface roxa; 2) Repolho e...1) boldo (claro!). Ah! esquecí da folha de papel almaço.
O que ficou de tudo isso: 1 mega de internet é rápido ou lento?
Inté.
X.