segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

A tal da retrospectiva


Pra começar, achei o maior fracasso a retrospectiva do Globo Repórter. Por isso é que eu não assisto ao programa. Neeeem. Ainda dei crédito para este, mas que decepção. Mas não vou falar disso não. deixa isso pra lá.
E como o ano acaba hoje, pois amanhã viajarei pra recarregar, vou deixar uma retrospectivazinha pra você. Lásserrai:
Remédio do ano: Betacortazol (o tal do Elocon não estava resolvendo meu problema de alergia. O beta foi tiro e queda!);
Frase do ano: Se meta não;
Bebida do ano: Absolut (tomei umas doses de Orloff quase morro no outro dia. A gente vai se acostumando com coisa boa);
Roupa do ano: Calça da VR ( minhas colegas de trabalho me deram de presente. As bichinhas, achavam que eu não tinha coragem de dar 300 contos numa calça...KKKKKKK. Valeu gatinhas)
Boa ação do ano: ajudar colegas a se firmarem profissionalmente;
Viagem do ano: acho que essa que se inicia amanhã;
Show do ano: Maria Rita. Não pelo show, mas pela noite;
Festinha do ano: meus aniversários, no trabalho, no camarão, aqui em casa;
O que não deu certo: aquilo que achava que ia dar... Não deu? Não deu! Tem uma música que Paula Lima canta que resume: “Aluguei uma roda-gigante só pra ela, mas se ela não rodar, isso é problema dela.” Tipo isso.
O que deu certo: minha vida financeira melhorou um bucadim. Mas nada de me pedir mil emprestado.
Pessoa legal que conheci: MChaves
O que tentei resgatar, mas não deu certo: noitadas em boates
O que tentei resgatar e deu certo: ler todas as noites. Só estava lendo livros técnicos. Agora, minha biblioteca está avançando;
O que ficou um pouco pra trás: Assis;
O que nunca falhou: os amigos;
O que falhou: a bateria do meu carro. Quase que fico na Heráclito Graça. Pense!
Arrependimento: não ter ido ver a doida no Morumbi;
Reconhecimento: homenagem, nome de turma;
O que ouvi: cantores de vanguarda
O que deixei de ouvir: flasback
O que me obriguei a fazer: escrever pra este blog, mesmo que quase ninguém o leia. Mas, não to nem aí.
O que fica de tudo isso: pra vc que está em Fortaleza, reze pra que os fogos da Luizianne deem certo desta vez.
Inté 2009.
X.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Muitas feeeeeeeeeeeeli-ci-da-des....

Acordei no dia do meu aniversário disposto a andar na praia. Tirar os caé. Acordei cedinho, pois dormi mal. Meio ansioso, sei lá. Mas o sol tava pegando leve, graças a Deus. Caminhei um pouco e fiquei pensando na vida. Também deu pra perceber como minha cidade é bonita e agradável. Morar um uma cidade sem mar deve ser estranho para que mora onde os outros passam férias. Fiz minha retrospectiva e saí da praia disposto a mudar.
Mãe liga, amigos do trabalho ligam, amigos de infância ligam, novos amigos ligam. Enquanto recebia ligações fazia uma daquelas limpezas na casa que costumo fazer nestas datas importantes. Juntei as tranqueiras e dei fim. Você sabe, né? Pra circular outras energias.
Aproveitei o dia pra ler, ouvir e gravar músicas, dormir um pouco, ir ao supermercado... Pensei em comprar um presentinho pra mim, mas não tava afim de energia de shopping. Fico meio estressado em shopping. Aliás, fazer compra não é uma das minhas atividades preferidas. Preferi ir à lavanderia lavar o terno que usei na festa de formatura do sábado.
Como desta vez Flavim solicitou ao ZeSérgio uma festa na casa deste, meu aniversário foi transferido pra lá no sábado.
Porém, à noite, nos reunimos no camarão praquela reunião que não pode deixar de acontecer. Fiquei muito feliz por toda a noite. Vi que estava cercado de amigos que fazem parte da minha história e naquele momento eu não queria mais nada, além disso. Só senti falta daqueles que não puderam ir, mas estavam lá em meu coração. Owwwwwwwww. Tiramos fotos com os rostos oleosos, comemos camarão que demorava pra chegar, tomamos 3 variedades de cerveja, comemos (menos eu = refluxo) uma cocadinha.
Falamos mal do povo, falamos bem do povo, falamos mal da Madonna, falamos bem da Madonna. Nos confraternizamos! Ah! Parece que queriam tirar um amigo secreto, mas eu nem dei ouvidos... Coisas de Frinha. Dri, uma das gêmeas e FCReis engataram um papo de concurso. Palim e ZéSérgio, nesta hora, ficaram de banda! Lilihouse vendeu um creme para cabelos cacheados para Frinha que tem um cabelo texturizado com uma escova servo-croata. Quem manda não saber inglês. R Carvalho chegou depois da novela, e como sempre, achando que a Adriana Calcanhoto e a Ivete Sangalo são a mesma pessoa.
Voltei meio bebim pra casa, mas com sensação de que é isso que quero da vida: meus amigos, jogar papo fora e um camarãozim, pois a gente merece.
O que fica de tudo isso: no sábado tem mais e domingo eu te conto.
Inté.
X.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Casos de descasos

Sei não, viu?
É o mundo se acabando e as pessoas nem aí! Tava lembrando hoje de todos os descasos que aconteceram comigo durante este ano. E não foram poucos. Agora mesmo fui a um mercadinho e falei pra dona:
- Dona Rute, comprei 08 maçãs aqui e vieram todas bichadas.
- Tavam bem bunitinhas por fora, néra?
- Tavam sim
- Pra você ver: quem vê cara não vê coração!
Fiquei tão constrangido que saí sem falar nada. Não vou dizer que deixarei de comprar lá porque ela é sempre muito gente boa, mas pisou na bola.
Outra vez eu estava dormindo e liga a merda do telemarketing;
- Seu Fulano, por favor?
- Minha filha, eu estou dormindo.
- Pois acorde, já é hora de despertar!
Eu posso????
O povo tá ficando descarado. E eu vou junto no descaramento. Outra vez, também no terrível telemarketing, recebi uma ligação no dia dos namorados, depois das 22h. Falei:
- Vem cá, não tá tarde não?
- Não senhor.
- Sei que o trabalho dignifica, mas você deveria estar com seu namorado e me deixar em paz. Francamente!
A bateria do meu carro descarregou, ligo para a loja de baterias:
- Bom dia, quem fala?
- Central de Baterias
- Quem fala, por favor?
- Central de Baterias (com a voz mais rude).
- Seu Central de Baterias, vocês entregam em domicílio?
- O cara que entrega ainda não chegou.
- O Sr. poderia agendar uma entrega pra mim?
- Diz...(depois dos dados). Qual a bateria?
- Não sei
- Pois vá olhar lá no carro e me ligue depois!
Claro que não liguei depois. Vou ligar pro dono só pra fazer o mal.
A última: fui passar em uma roleta no trabalho e um funcionário comentou com outro:
- O senhor aqui tem dois crachás.
O outro funcionário não escutou e ele repetiu mais alto, mas tentando ser discreto:
- O senhor que passou tem dois crachás.
Claro que eu voltei e disse:
- Senhor, é porque eu tenho dois empregos!
Precisava disso?
Imagine se eu fosse confusãozeiro!
O que fica de tudo isso: o trabalho do meu amigo Maisal faz falta nessas horas.
Inté.
X.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Perguntar pode ofender

Vezenquando, gosto de atirar umas pérolas para meu grupo de amigos. RFalcão é quem adora as minhas perguntinhas impactantes, para não dizer, desconcertantes. Tenho um caderno que serve de agenda e para rabiscos de anotações. É nele que vou redigindo as perguntas que alegram as rodas de conversa. Vou apresentá-las:

- Que segunda vida você daria para a pessoa que está ao seu lado?
- Você já mentiu a idade?
- Você já saiu com alguém bem mais velho e escondeu isso de todo mundo?
- Você já teve vergonha de apresentar uma pessoa a alguém?
- Qual a situação mais constrangedora que você vivenciou com um (a) namorado (a)?
- O que você realmente é de tudo aquilo que as pessoas falam de você?
- Qual o lado de sua personalidade que você não gosta de mostrar?
- Na hora do atrito é mais importante ser feliz ou ter razão?
- Descreva uma sensação que você teve ao encontrar um (a) ex, que você ainda gostava, com outro (o)?
- Você acredita em amizade com a (o) ex?
- Você escolhe sempre o mesmo tipo de pessoa para se relacionar?
- Quando é que você rir de si mesmo?
- O que você vê no espelho?
- É preciso jogar para manter um relacionamento?
- Qual o objeto que você guarda escondido de sua faxineira?
- Você já teve problemas com a família dele (a)?
- Quem já tirou você do eixo?
- Quem foi uma má influência pra você?
- Você é uma pessoa próton (centrada), elétron (destrambelhada) ou neutron (neutra)?
- Diga uma coisa que você fez e supõe que ninguém do grupo tenha feito
- Qual foi o maior insulto que fizeram à você?
- Qual o segredo que você guarda?


Bom, tem uma exclusivamente para grupo muito fechados que me nego a publicá-la aqui. Porém, se quiser saber deixe seu recado.
O que fica de tudo isso: Tá rolando Zé Ramalho numa festinha de confraternização lá embaixo. Beibebeibebeeeeeiber...
Inté.
X.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Assim se passaram 20 anos...

Completar 20 anos de profissão sem queixas é tudo que se quer. Pois morra de inveja: estou nesta lista. Estava quase agora fazendo as contas depois de lembrar que me formei em 1988. Eita! Nem costumo falar de tempo de profissão, falo sempre em tempo de carreira. Mais chic! Sei, e como sei, que estou em um grupo privilegiado que vive num país que você sabe como é que é. Muita gente desempregada ou infeliz nas suas escolhas profissionais. E nesta onda de concursos? Uma ruma de gente querendo que eu faça concurso para cargos administrativos e largue a profissão. Sempre digo que estou bem e que, por enquanto, a coisa está andando tranqüila. O futuro? Prefiro hoje estar trabalhando naquilo que gosto e ir cuidando do futuro aos poucos. O que percebo é que muita gente está desesperado por dinheiro e se esquecem de seus talentos, suas vocações.
Posso estar sendo um romântico, um antiquado ou com um pensamento do século passado, mas é assim que vejo as coisas. Claro que queria ganhar melhor pra ficar mais confortável, mas hoje não troco o que faço por um emprego que não me satisfizesse profissionalmente. Nem me imagino. Bom, mas se as coisas piorarem, não terei pudor nenhum em mudar de idéia.
Tenho absoluta certeza que fiz a escolha certa e isso me faz dormir e acordar bem, me deixa de bom humor, me faz ganhar amigos e ajudar as pessoas a viverem melhor. Tenho amigos assim como eu e isso me deixa feliz. Ômeudeus...
O que fica de tudo isso: "Quais" que eu ia pra Madonna.
Inté.
X.