segunda-feira, 29 de junho de 2009

(011)

Ando pensando nas coisas que escrevo por aqui. Nada a ver com auto-censura. Só não quero ficar me repetindo (e as rotinas????) e sempre rodando atrás do meu rabo.
Fico falando essas coisas só para exercitar meu lado capricorniano de se justificar (mesmo que viva proferindo que não deva se justificar de nada!). Mas, no fundo, acabo fazendo o que quero mesmo! E vou falar agora de mais uma viagem. Aquela que me proporcionou fazer as pazes com São Paulo.
Estive por lá esses dias. Fui estudar, fazer um curso de 02 dias. Fui sem nenhuma expectativa sobre a cidade, o curso e minhas companhias. Me surpreendi com os três. Isso me fez muito bem, pois é sinal que nem tudo tá acabado pro capricorniano aqui. A gente muda, viu?
Percebi SP mais calma. Na verdade, eu é que estou mais calmo e visitando-a em uma situação outra. A enormidade da cidade não me enche os olhos, isso é fato. Saber que as coisas existem é diferente de poder usufruí-las. Mas, desta vez, relevei tudo e me permiti gostar de tudo o que fiz por lá. Nada impublicável, nem fique pensando besteira.
Rodei pouco por lá. Fui comer em alguns lugares bacaninhas, bacanas e muito bacanas. Rodei na Livraria Cultura. Botei um boneco daqueles. Aquelas coisas... Pena não ter ido ao Museu da Língua Portuguesa, mas à “Tintintinco” fui duas vezes para não comprar nada. Fui com as companhias. Amigas que fizeram a diferença. A cidade acabou sendo o pano de fundo para as coisas. Acho que antes deixava São Paulo ser o centro das atenções. Hoje, procuro ter uma relação de igual, assim ela não me engole. Olha aí: Eu, o modesto!
O que ficou de tudo isso: vivendo e aprendendo.
Inté.
X.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Mais um dia de rotina

Sou uma pessoa de rotinas. Não sei se é de signo, hereditário, ambiental, espiritual ou profissional este meu jeito de lidar com o cotidiano. Gosto das rotinas. Gosto do retomar o que comecei. Gosto de voltar aos locais e rever aquelas pessoas. E olhando agora as horas (não o filme, fantástico, por sinal) lembrei-me do meu dia, das minhas coisas em seus horários certos.
Acordar antes das 7h é um exercício de profissionalismo que realizo alguns dias na semana. Findo o trabalho às 22h, em outros dias. Acredite que eu prefiro este horário último. Produzo muito mais à tarde e à noite. Sempre fui assim. Desde... pequeno. Notívago é a palavra correta?
Meu café da manhã nunca dura mais 10 minutos e já saio com a cara amassada depois do banho, também rápido como quem rouba. Tento ver o Bom Dia Ceará/Brasil para ver o Antero Neto/Renato Machado falarem do Ferroviário/Crise mundial. Acordo com eles, é o jeito!
Almoço depois das 12h nem pensar. A minha cozinha industrial depois deste horário vira um bandeijão. Quando almoço no trabalho, fico arrotando o dia todo. Quando como no Pão de Forno, a comida é gelada. Quando como em casa... Não como em casa...
Lá pelas 20h já estou de cuecas pelo meio da casa. Comer pão integral ou uma sopinha ajuda a matar a fome e reduz o amigo refluxo.
Daí, vem aqueles programas favoritos na TV, uma internetezinha, os livros que tenho que ler, a revista da semana, Casseta na terça, Saia Justa na Quarta, America’s Next Top Model na quinta, rua na sexta, sábado e domingo. Tenho me esforçado para regularizar minhas idas ao cinema. Ainda não virou rotina, sorry.
Dormir antes da meia noite só sob decreto. É neste intervalo, entre chegar do trabalho e ir dormir, que invento meus afazeres. Inclusive este aqui. É meu momento lúdico, onde eu fico sozinho e abstraindo a vida. É quando estudo e me faço estudar. Pensar um pouco em mim. Pensar no tempo, nosso grande concorrente. Pensar no dia seguinte. Naquelas rotinas.
O que ficou de tudo isso: a chuva nesta madrugada trouxe um friozinho booooom. Tai, fui até dormir bem cedim. Lá pelas 23h:40min. É o X. quebrando os paradigmas!!!
Inté.
X.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Post-zim pequeninim

Finalmente tenho um companheiro de blog. Depois de mais de um ano penando sozinho neste universo virtual encontrei um amigo que tem esta tarefa árdua de escrever para poucos lerem!
Dia desses encontrei com Czinha numa noite de chuva. Aliás, coisa que não é novidade por aqui deste dezembro de 2008. Falou-me que tinha um blog e tal e apartir daí inclui-o na lista de celebridades/personagens do meu mundinho intenético. Porque eu tô falando só dele? Para me redimir de algumas coisas:
1º: Falei que o blog dele só tem um post. Mentira, me enganei. Aliás, nos enganamos. Fui lá em um blog de dezembro de 2008 que já estava desativado. O dele é outro. Muito mais cult que o meu. Na verdade, este meu é só uma fofocaiada danada. O dele é de responsa.
2º: Ele me reclamou sobre o último post no qual eu não falei do design da casa dele. Me escreveu todo todo. Pronto Czinha: adorei sua laje! Toda na cerâmica vermelha. A turma tava até dando a idéia de fazer uma feijoada. Sugeri logo jogar água e Omo pra gente ficar escorregando nos seus 15 metros de comprimento. Isso à tarde, que é quando o sol bate e a gente fica com dor de garganta.
Acho que agora cobrí o buraco. E olha que eu nem falei do ventiladorzão fazendo um barulho danado.
O que ficou de tudo isso: lembrei agora da estória do outro que falou bem nasalizado: “a senhora ta é dooooooida”.
Inté.
X.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Eu, o design

No domingo fui para uma boca-livre nos Miramons. Uma bocona-livre. Vixe como eu passo bem! Apesar da matriarca reclamar que só vou lá quando é dia de festa, eu não me intimido e sou sempre o primeiro a me servir! Tenho um certo prestígio...
Mas o que me encantou e me inspirou para este post foram os dois relógios de parede na sala de jantar deles. Perguntei a DraMaria se era hora de Brasília e Londres. Parecia o hall de entrada do Willdegard Trade Towers Empire Center Boulevard em Cincinnati-EUA. Eita, que saudades de lá.
Daí, eu lembrei das peculiaridades que se encontram na decoração das casas dos meus amigos. Claro que este papo vai render, né? Principalmente se começar pela minha... (lembra da minha geladeira dálmata? Toda pintada de ferrugem?). Mas, no caso, vamos falar da do povo.
ZéPlá tem um bar onde as taças estão presas por um emaranhado de durex; isso é pro vento não derribar as taças e pra gente nem pensar em usá-las. Chic demais. Maisal tem uma mesa cabecérrima de cipó. O artesão ainda hoje está com os braços todos doídos e a vendedora morta de feliz por ter conseguido um comprador. RBarros e Mãe da Tetê têm duas geladeiras cheias de comida. Tipo bunker. Ainda tem trava anti-Teté. Flavim e sua coleção de auto-porta-retratos. Colocou um da família só pra fazer a média. RFalcão...Bom, nem sei pois quase ninguém vai lá... Ele dá a desculpa que a casa está sem móveis. Mas tem uma foto dele “se sentindo” de sunga branca, bem logo na sala. De última. ZéSergio tem uma coisa tipo “taça do mundo” em cima de um armário. Parece uma pia batismal em miniatura. Toda vez ele diz pra que serve e eu sempre esqueço. RCarvalho tem uma mesa de jantar linda com cadeiras de acrílico neozelandezas que ninguém senta. Tipo Casa Cor: só pra dizer. A gente acaba comendo numa de plástico lá das Casa Freitas. Ele diz que dá um clima mais boteco, copo-sujo. Aquele lero... Silabreu tinha uma rede verde (?) estendida na sala do São Gerardão. O que era aquela rede? Minha mãe, kkkkkkk, pegou uma caixa de descarga de plastico de banheiro, cortou ao meio e fez um vaso de planta. Morto de sustentável! Sem falar na minha foto com 13 anos na sala. Todo inchado de testosterona. O cão!
Continuando com a política de falar só de quem eu gosto, deixo claro que aqueles que não foram citados serão nos próximos post, certo? Eu falo estas besteiras, mas são lugares em que me sinto muito bem. Sinto como uma extensão da minha casa (ora chamada de Central de Artesanato do Xaxá ou Xaxá’s Handicraft Center).
O que ficou de tudo isso: venha tomar uma cervejinha na minha varanda "super-aconchegante" qualquer dia!
Inté.
X.

domingo, 7 de junho de 2009

Navegar é preciso e viver também

Hoje levei umas anestesias e fiquei completamente sem sono. O negócio deu um revertério e estou aqui, de olhos bem abertos. Pro seu governo, já são 03h10min e eu cá na infernet, coisa que nunca faço.
Sou bem disciplinado quando o assunto é o mundo virtual. Já dei minhas “cacetadas on line” e não quero reproduzi-las novamente. Quais? vamos lá: ter 07 contas de e-mail (hoje tenho duas institucionais – obrigatórias - e uma pessoal); viciar-me em MSN (tinha um motivo que me parecia justificável, mas nada justifica um vício); perambular pelo Orkut (mesmo não divulgando meu perfil pra ninguém) para entrar em comunidades bacaninhas; acessar aqueles sites de esculhambação... Hoje, meus passeios são pelo YouTube para ver o que nunca vi ou o que quero rever. Aliás, acho que todo mundo faz isso, né?
Andei vendo a tal da Susan Boiler. Só pro seu governo, lá no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno tem umas 10 destas. Depois que comecei a ler sobre Filosofia foi que eu entendi o sentido da palavra alienação e indústria cultural. A senhora é afinada e tem projeção na voz, o que são aspectos básicos para qualquer cantor medíocre. Espero que você não tenha ficado chateado com o segundo lugar dela. Fiquei comovido com sua internação por estresse pós-estrelato. Esse povo pensa que isso não mata.
Passeando pelo mesmo YouTube me deparei com aquelas pérolas que me fazem regozijar. É sabido o meu interesse formal pela cultura trash-pop. Então, se prepare: http://www.youtube.com/watch?v=4AIyEdp0-Ts&feature=PlayList&p=D7063FBF26E1C9FD&playnext=1&playnext_from=PL&index=19.
E para tirar-o-gosto vejam esta pérola, em sentido antagônico da coisa, que um colega passou para mim. Se tiver um show, tô dentro (tomara que não seja no Siará “Halls”): http://www.youtube.com/watch?v=umw7tXMOSFE
Fique aí se deliciando com o Bin Laden e os Israelitas que eu vou tentar dormir. Vemos-nos mais tarde. Boa noite.
O que ficou de tudo isso: Fortaleza ganhou uma sub-sede da copa e eu nem escrevi sobre isso. Mas, aguaaaaaaaaaaaarde.
Inté.
X.

sábado, 6 de junho de 2009

Cheiro verde

Se o mundo se acabar por conta do aquecimento global, a minha parcela de culpa é menor que 50%. Tenho feito o dever de casa bem direitinho. Já falei até isso pra você. Claro que, às vezes, eu alopro e o buraco de ozônio em cima da minha cabeça aumenta uns 4,8 Km, em média.
Sei que isso não é brincadeira e nem especulação do Greenpeace, mas Fortaleza tá chovendo como nunca e eu não sei não... É difícil presenciar algum ato biocompatível de pessoas ao meu redor. Talvez sejam como eu: falam pouco do assunto por ser demais “cabeça”. Se não fala, pelo menos ajam meus queridos. Vejam os meus progressos:
- Mijo durante o banho (não somente, claro) pois saiu no Fantástico que não há problema algum em relação às intercorrências sanitárias. As mosquinhas pretas não têm relação com isso;
- Ajustei, FINALMENTE, a descarga da "sintina"para sair bem pouquinha água. Alguns submarinos necessitam de uma apertadinha (da descarga) adicional;
- Continuo separando o lixo orgânico do seco. Só não faço lavar as embalagens;
- Quanto ao uso de álcool no carro, confesso que é duro pra eu fazer isso. Meu carro fica péssimo. Acredita que eu cheguei a trocar uma bateria pensando que o carro estava “morrendo”? Na verdade, era só o etanol fazendo o bicho inguiar;
- Juro que tenho apagado as luzes da casa que estão sem serventia (eita que palavra antiga);
- Recorto dos os papeis inúteis para as minhas atividades acadêmicas, faço blocos de anotações e distribuo-os com colegas. Vai rolar aí uma microempresa;
- Quando o preço permite, compro produtos com certificação verde. O negócio é que eu sou impaciente com supermercados. Procurar produtos é um sufoco pra mim. No fundo, os bichos são bem mais caros.
- E ultimamente, vê que lindo, coloquei a página do Google preta. O povo diz que gasta menos energia...
O que ficou de tudo isso: o sertão tá virando mar... Eu, heim!?
Inté
X.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Números

22 e 40: marca agora o relógio.
39: meu pé. Às vezes, 38.
2,5: meu astigmatismo há 2 anos.
17: livros que ainda não li. Estão bem ali, olhando pra mim.
41: meu canal de TV preferido - GNT.
02: banheiros que tenho em casa.
01: com descarga com problema.
01: com chuveiro com problema.
70: número mínimo de vôos que fiz nos últimos 10 anos.
30: dia que eu quero que chegue logo - Recessão (recesso grande).
61: meu peso. Tá, põe aí mais 700 gramas.
01: número de número de celular que tive na vida
02: relógios na parede da minha casa que fazem um tic-tac neurastênico.
31: camisetas no armário.
03: boas ações hoje. sou um garoto do bem.
86: número de artigos dente blog.
05: goles de água nexinstante.
38: dias em que não piso no cinema.
07: hora em que devo acordar amanhã.
101: dálmatas.
00: hora que acusam os relógios neurastênicos.
03: parcelas atrasadas do ISS.
05: dias que fazem que cortei os cabelos.
23: reais. A conta do meu cartão de crédito.
04: meses sem pintar a porta.
O que ficou de tudo isso: zero.
Inté.
X