terça-feira, 31 de março de 2009

Na falta de assunto...

Vamos praquela listinha inútil-fútil “tipo” Revista QUEM:

Palavra que não deixo de falar: as derivadas do verbo “provocar”
Lugar pra comprar DVD: Lojas Americanas
Leite: Batavo de Soja ou Zimmyl (o resto me dá caganeira)
Mercantil: Ladrão de Açúcar (é, às vezes, o mais caro, mas é o mais desenrolado. Aquele Cometa...)
Última pergunta constrangedora: já casou? (respondí: nem eu, nem o R.Abreu
Detergente: qualquer um de côco (estraga menos as mãos)
Coiffeur: Erasmo (me atende até na terça de Carnaval)
Amigo que tem casa mais perto do mar: R Carvalho. Perde do Plá por 10 metros (viu como tenho amigos bacanas?!)
Papel higiênico: Neve Neutro
Xampu: Elséve Liss Intense, porque o meu cabelo merece!
Viagem inesquecível por ter sido horrível: a primeira pra Jeri, pois foi uma bomba
Cervejinha: Stela, claro
Perfume: Ermenegildo Zegna
Último lugar bagaceira que fui: Caribe, by night (ou by day????)
Água sanitária: Tubarão (gosto do nome e é a mais barata)
Condicionador: não uso, não tenho paciência
Livro: um sobre A Pastoral da Comunicação.
Vontade: descobri que meu medo de altura é, na verdade, vontade de pular
Número em que está o termostato da geladeira: 5 (não sei se o 1 é mais ou menos gelado)
Caneta: Uniboll Boxe Fine preta
Bebida: Chá verde (o Extra fez um queima e eu comprei umas 8 caixas. Já que viro Hulk!)
Última surpresa: ver uma resma de papel almaço de pertinho

O que ficou de tudo isso: é bom ficar fazendo uma revisão de como se está atualmente. E vejam como eu estou...
Inté.
X.

domingo, 29 de março de 2009

E eu aqui tristonho

Fiquei cabreiro quando minha chefe me disse que estava percebendo que eu “parecia triste”. Mais ainda quando reafirmou seu pensamento duas semanas depois.
Refleti e não encontrei motivos para o comentário tão inesperado. Sinto-me um pouco cansado e desmotivado. E como venho assistindo e lendo muita coisa sobre saúde acho que estou com o organismo desequilibrado. Minhas taxas devem estar alteradas. Talvez role até anemia, não sei. Talvez a taxa de glicose tenha aumentado, já que estou no limite (100). Talvez seja verme. Talvez melancolia...
Ah! Teve um agravante: uma colega do trabalho fez o mesmo comentário da chefe: "olha, tenho percebido você tão triste. Se precisar de minha ajuda, estou aqui, viu?”. Tentei explicar tudo aquilo lá mas ela não se convenceu. Na verdade, talvez eu não esteja ME convencendo de que não tenho nada! O fato é que mudei mesmo alguns comportamentos no trabalho. Tenho ficado mais reservado e até andado mais devagar (andar = caminhar = se locomover com os dois pés). Os colegas até percebem, mas por lá tudo corre tudo bem. Respiramos novos ares e não há motivos para desmotivação, principalmente minha.
Bom, mas quando o povo fala ou foi, ou é ou será. Por isso vou me cuidar: fazer uns exames, aumentar a serotonina, organizar meu sono, dar um up no negócio. Agora escrevendo, pensei: acho que o problema está mesmo no “up do negócio”. Vou investigar e depois eu te conto.
O que ficou de tudo isso: ontem ocorreram os nivers do RCarvalho e do Zé Sergio. Botei o boneco de sempre. Ninguém me achou triste, mas... nada de up!.
Inté.
X.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Da janela lateral do quarto de dormir...

Tava ali na janela (mas completamente diferente das mulatas de Di Cavalcanti) vendo o movimento da rua e me dei conta de uma série de fatos.
O primeiro que me chamou atenção é um estabelecimento bem em frente daqui. Tudo aponta para uma clínica, mas não tem placa, não tem identificação. Certa feita saiu uma senhora de lá e deu um ataque histérico no meio da calçada. Coitada, se estatelou no chão e ninguém pra ajudar o teatro histérico que ela encenou. Diz o porteiro que é uma clínica de “gente tã-tã”. Como eu andei um tempo estudando doença mental, achei procedência na informação. Tomara que não seja nada ilegal, pois morro de medo de barraco.
Outra coisa interessante é a fila de carros parada em estacionamento proibido. Do lado do meu prédio é proibido estacionar, mas a negada não ta nem aí. Certo dia, desceu um caboco com uma cadeira de plástico na mão. Um gordim. Bom, passou uns minutos e eu fui almoçar e quando passei em frente ao Bar dos Banquins lá se estava o godim, sentado em sua cadeira de plástico Goiana. Vou explicar: o Bar dos Banquins tem uns bancos safados que não cabe uma bunda de 80 kg. A turma se arranja quando o assunto é beber. Deixam até o carro embaixo do “proibido estacionar” e se mandam pra buraqueira.
Um pouco mais distante tem um curso de inglês onde o Vítor Belfort e a Joana Prado, a Feiticeira, são os garotos propaganda. Estão lá estampados em forma de decalque na vidraça da frente. Toda vez que os vejo lá grudados só lembro o sequestro da irmã dele e do pescoção dela na época da Casa dos Artistas (mininu aquilo lá já fez 10 anos!!). Poderia lembrar de coisas melhores, mas eles me inspiram apenas nisso.
Ah! Tem também o vizinho que canta como uma ama de leite. Parece os lamentos daquelas escravas de novelas das seis de antigamente. Ele comprou um carro novo e um dia eu o vi limpando-o incansavelmente durante toda uma tarde ( e olhe que a tarde custa a passar). Fui olhar o meu e tava só a lama! Eu bem que poderia ter colocado a sunga e fazer o que ele tava fazendo. Eu fico aqui falando do povo e meu arroz queimando...
Pro seu governo, eu não fico bilando o povo na janela. Isso foi apenas uma crônica de um espectador do mundo. Depois eu conto as coisas da portaria do prédio.
O que ficou de tudo isso: o Clodoviu morreu e o Senado aprovou um Projeto de Lei dele que permite os enteados terem o sobrenome do padrasto. Tomem tenência!
Inté.
X

quarta-feira, 11 de março de 2009

Ainda não foi desta vez

Sempre pensei que ficar falando de tempo, idade e passado fosse coisa de idoso. Mas não é não. Sou um gatinho ainda e fico retomando o passado vezenquando.
Tava aqui lembrando das coisas que nunca aprendi a fazer... Vixe, são tantas que eu acabo tendo que fazer a famosa lista TOP FIVE para tornar o texto mais didático. Lai-se vão!
05. Ainda não consigo fazer um bife. Tentei no forno, no microondas, na panela de ferro e nada! Comprei chã de fora, chã de dentro e patinho e nada. Fiz a receita da Olga Bongiovanni, da Ana Maria Braga e daquela senhora gordinha que já morreu (eita memória...) e nada. Mil vezes peguei uma bandeja de carne na mercantil e acabei deixando-a no caixa. Volto e pego uma de frango!
04. Minha dificuldade em identificar o lado direito e o esquerdo me fez ser reprovado duas vezes no DETRAN. Quem sai de carro comigo dirigindo já sabe: se tiver me orientando no trânsito e tivermos que entrar à direita, coloca a mão apontando. Corre o risco d'eu entrar à esquerda. Ô macho desnorteado.
03. Não consigo trocar uma lâmpada. Meu medo, anteriormente revelado em um post, não me permite ser tranquilo ao ponto de enroscar a lâmpada no soquete (é este o nome?). Fico todo me tremendo, mesmo com a energia da casa desligada, usando chinela japonesa e em cima de uma banquinho de madeira (isolante). Chamo um amigo ou o Seu Pedro, o zelador. Mico, mico, mico.
02. Não consigo distinguir algumas avenidas de Fortaleza: pra mim a Godofredo Maciel, a Osório de Paiva e a Expedicionários são a mesma coisa. Não me venha dizer que eu tenho que entrar na rua do Posto Carioca à esquerda que eu vou parar em Pacatuba. Nem sei como chegar no Posto Carioca, muito menos o que é esquerda.
01. Nadar: Ô troço complicado!. Fico angustiado só em pensar em me afogar. Dizem que depois de certa idade fica mais difícil aprender a nadar. Me pego a isso pra não ter que enfrentar uma piscina ou o mar aberto. Vexame!
O que ficou de tudo isso: consegui tirar a carteira de motorista depois de 4 tentativas fracassadas. O motivo? Alguns destes daí de cima.
Inté.

X.