sábado, 19 de setembro de 2015

A Rainha Canta


É muito linda uma criança dançando balé, lutando karatê, tocando um instrumento, desenhando. Tudo é muito lindo quando se está no terreno do lúdico, da formação de um pequeno cidadão. Mas, quando a criança cresce e resolve ser bailarino (a), atleta, músico ou estilista, será que terá apoio da família? Quantas e quantas pessoas se tornaram adultos frustrados em seus ofícios por falta de incentivo de seus sonhos. A função da família é formar os pequeninos para esse mundão de “meudeus” e não deve ser tarefa fácil, mas estou falando do  outro lado: o das vocações adormecidas.
Muitas pessoas esperam a aposentadoria para retornarem a dançar balé, lutar karatê, tocar um instrumento, desenhar. E por que esperar tanto?  Mundo capitalista, incertezas do futuro, inseguranças mil. Sempre tive medo de ficar “muito” refém (pois, refém já sou) e deixar de fazer o que gosto só quando a “melhor” idade chegar. Vou fazendo o que vai dando...
E fiquei pensando no retorno da banda Queen e sobre os comentários que vieram no encalço.  Imagine você: músico, apaixonado pela música, com uma legião de fãs pelo mundo todo e com um projeto de uma banda parado devido à morte de seu vocalista. Imagine a angústia que é não poder tocar sua vida em frente com a banda que lhe deu tudo: reconhecimento, realização pessoal, fortuna, gozo.  Claro que tem gente que acha que o retorno do Queen foi oportunismo ou que o Adam Lambert não é nenhum Freddie Mercury. Também acho uma coisa: caretice.
Se eu tivesse minha banda, faria tudo para mantê-la. Reinventava-a  todo dia, se fosse preciso. Não sejamos “corta-barato” de quem está a fim de ser feliz.
O que ficou de tudo isso: rolam as pedras.
Inté.
X.


quarta-feira, 25 de abril de 2012

E o mundo não se acabou!


Meu amor,
O que você faria se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria?

Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia?
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia?

Meu amor,
O que você faria se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria?

Corria prum shopping center
Ou para uma academia?
Pra se esquecer que não dá tempo
Pro tempo que já se perdia.

Meu amor,
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz, o que você faria?

Andava pelado na chuva
Corria no meio da rua
Entrava de roupa no mar
Trepava sem camisinha

Meu amor,
O que você faria?
O que você faria?

Abria a porta do hospício
Trancava a da delegacia
Dinamitava o meu carro
Parava o tráfego e ria

Meu amor,
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria?

Meu amor
O que você faria se só te restasse esse dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria
Me diz o que você faria
Me diz o que você faria...

O que ficou de tudo isso: Letra e música -Paulinho Moska

domingo, 22 de abril de 2012

Disseram que eu voltei americanizado

Viajar é bom demais. Algumas pessoas têm medo do traslado (eu tenho medo de ônibus nas estradas esburacadas do meu Ceará), outras têm receio de deixar a casa sozinha (eu vejo 7 vezes se o gás está fechado, 5 vezes cada torneira se está pingando e 17 vezes se a porta da frente está devidamente com suas duas voltas. Tem mais: se a luz do meu banheiro está apagada e ainda "recomendo" o porteiro que irei viajar),. Mas, muitas pessoas não viajam por questões orçamentárias (muitas das minhas viagens são à trabalho. Ah! tem aquelas em que viagem não é prioridade e as que morrem de preguiça de sair de casa (isso nem vou comentar aqui).
É em uma viagem que saimos da nossa zona de conforto, ou pelo menos é pra sairmos. Se moramos no calor, que tal um friozinho? Se a praia tá ali pertinho, sugiro uma selva de pedra. Se o estress é grande, pisar na areia pode ser um bom negócio (comigo é um pouco confuso. Se a areia for de fazenda, tenho medo de vaca. Se a areia for de praia, eu já tenho aqui pertinho). Mas se você tá afim de conhecer uma nova forma de ver o mundo, nada como sair por aí. Estava conversando agora com uma amiga e ela me disse que adora ir aos supermercados das cidades nas quais ela visita. Não é que eu gosto também e nem sabia!? Gosto de ir à padaria, papelaria, mercearia até às lojas que têm na minha cidade pra ver o que é diferente. Vou sim aos pontos turísticos, participo da vida cultural etc e tal, mas se embrenhar no cotidiano das cidades é o mais bacana. Cada lugar uma forma de pensar a vida... Pois deixa eu ir pensar a vida em Fortaleza, pois ela começa amanhã às 7 da matina.
O que ficou de tudo isso: Ramon pediu, taí!

sábado, 21 de abril de 2012

Nem todo rei é cacique.

Em terra de rei... A mídia só lembrou dele. No último dia 19, a tv só falava sobre Roberto Carlos e de sua biografia não autorizada. Até mesmo ontem, na roda de amigos, uma falou que as pernas mais lindas do Brasil são as do Roberto Carlos. Não entendi muito pois sei, via biografia não autorizada e posteriormente queimada, da situação do rei. Mulher tem dessas coisas. Depois dei conta que eram as pernas do jogador de futebol (ou ex...)
Voltando ao dia 19. Baby do Brasil já cantou que "mas agora eles só têm o dia 19 de abril. Pois todo dia, era dia de índio". Os bichins não tiveram nem uma alusão (que eu tenha visto) hoje na mídia. Não sou indianista e nem tenho uma OS (organização social, ex-ONG,  para quem não apertou o F5), mas mereciam "ao meno" uma lembrança digna. Sei, sei, sei que tem historiador que diz que os índios não são tão santinhos como a história prega. Mas, que pelo menos, pelo menos, colocassem um cocar na cabeça do "Rei Roberto". A pena ele já usou em capas de LPs passados. Nem assisti ao " Estúdio i" (que salvo os comentaristas, poderia ser o maior programa de índio) para não ver a Maria Beltrão não pautando o assunto,  rindo de todas as desgraças do mundo, com seus comentários sem noção sobre a vida dela e sobre a nossa também. É uma que está na lista dos meus desafetos junto com o Oswaldo Montenegro e o Benjor.
Desculpem-me, foi só um posterzinho de desabafo. Assim como encobrem o índio com o rei, encobrem a realizade com fantasia. Não que eu não goste da fantasia...
O que ficou de tudo isso: Um pacote é um pacote, seja de um livro ou de drogas ilícitas.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Mentirinhas perfumadas

Creio que dizer que eu minto seja muito forte. Mas, faço isso comigo mesmo. Me "autominto", ou para ser preciso ao iniciar uma frase, "autominto-me". Entendendo a mentira como instrumento de proteção, e não somente como uma ação moral detestável, dissimulada, creio que algumas pessoas mentem para se protejer. Se é que existem mentiras justificadas na sua cabeça, querido leitor. Aliás, quando a gente diz bom dia a um desafeto, estaríamos faltando com a nossa verdade? Vixe, lá vem eu sendo tomado pela filosofia... Mas o que eu tô querendo dizer é que tenho meus momentos de auto-sabotagem. Isso é bem claro para quem convive comigo. Talvez não percebam, mas apartir de agora, irão prestar mais atenção.Tenho até uma pérola neste sentido, ou seja, aquilo que é da boca pra fora. Acabei de dizer a um amigo que só sairei de casa hoje para uma saidinha "laite". Comigo, uma saidinha destas tende a não se concretizar desta forma "laite".


Melhor eu parar por aqui, pois esse negócio da gente estar se entregando não dá certo. Como diz o senso comum "quem muito se abaixa, mostra o rabo".

Vou indo, que hoje é sexta e amanhã é dia de pintar a porta do meu ap (digo isso há 3 anos).

O que ficou de tudo isso: os repórteres já deveriam ter se acostumado com Fortaleza ser uma das sedes da Copa da Confederações. A alegria não para!

Inté.

X.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Assuntos que rolaram hoje... ou ontem.

Só sei que eu gosto do horário de verão. Vale ressaltar que na minha terra não tem isso não. E porque é que eu gosto? Sinto-me em outro país, tendo que pensar em fuso horário etc e tal (kkkkk). Tem mais, as coisas na tv passam mais cedo e ...,...,...,...,... Creio que só seja essa a vantagem...


E a Platinada que nem noticia nada do Pan só porque a Record detém os direitos da transmissão? Depois ela vem com aqueles slogans-chavões de amiga do esporte etc e tal. Quando a gente pensa que a tecnologia avança e a mente humana vai junto, ainda nos deparamos com essas mesquinharias. E eu cada vez mais intolerante a isso. Já estou esperando reportagens com o títulos: "Atletas perdem patrocínio", "Mais um atleta desiste da carreira", "Faltam equipamentos básicos, como um sapato esportivo para o maratonista tal". Tudo isso vai passar lá, esperem.

Passei uns dois meses praticamente almoçando em casa. A palavra "praticamente" está meio descontextualizada, mas, pelo adiantar da hora, vai ela mesma. Olha que é um exercício saudabilíssimo. Me senti o cara mais "sutentável" fazendo minha própria refeição. É sabido que eu cozinho vezenquando, mas trocar aquelas horas de TV, internet, sono, pra fazer comida é super in. Comprei as folhas verdes, uns molhos, uns queijos, uns embutidos (de leve), umas torradas para fazer croutons, azeite... Coloco tudo na geladeira numa maxi-tapauer e vou fazendo saladas diferentes todos os dias. Nunca mais tive refluxo, economizei um bocado e emagreci 2kg. Ontem, me acabei no churrasco. Hoje, estou gofando.

Deposi eu conto pra vocês a estória da compra do meu tênis vermelho e do casaco laranja. Quando eu penso que vou parar, estou é recomeçando.

O que ficou de tudo isso: Diga bem rápido "Lagartixa, larga a tia. Larga a tia, lagartixa".

Inté.

X.
























quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Lendo um livro lentamente

Numa livraria, no aeroporto de Brasília, comprei um livro que venho lendo nestas idas e vindas. Chama-se Pequenas Palestras sobre Grandes Temas - Ensaios sobre a Vida Cotidiana. É o tipo de livro que gosto de ler, pois tem uma linguagem clara, objetiva, certeira. Ele desmistifica temas como a mentira, os enterros, o tédio, o riso, os estereótipos nacionais e outros mais de 20 temas. Vou lendo os temas na sequencia e não pelo meu interesse imediato. Mas, naquela de folhear, acabei passando os olhos em um parágrafo do capítulo que fala sobre liberdade. E não é que eu fiquei uma viagem todinha, de 2h e 20 minutos, pensando nisso?! Kotakowski, o autor, teoriza que para viver em um mundo em que tudo é permitido, deve haver uma lei que determine isso. Então, onde não existe lei não existe liberdade. A liberdade em nosso mundo, então, é sempre restrita e só pode existir onde algo é permitido e algo mais é proibido. Deixando o filosofês de lado, sempre fico pensando no meu cotidiano quando leio este tipo de teoria. Demoro mais pensando do que lendo o livro. Penso nas minhas rotinas, na minha casa, no meu trabalho, nas pessoas em volta, naquilo que quero pra mim. E como meus amigos estão sempre presentes por aqui, dei uma viajada (no sentido figurativo) e fiquei pensando nesta relação do que é proibido e do que é permitido. Qual deles se encaixaria nos seguintes perfís:

- Qual deles acha que o que não é proibido é permitido?

- Qual deles acha que tudo é permitido, inclusive aquilo que é proibido?

- Qual deles acha que tudo é proibido, inclusive aquilo que é permitido?

Isso longe de querer rotular meus queridos amigos, inclusive a mim que me enquadro lá na primeira opção... Mas, acho bom fazer este exercício de trazer a teoria para a prática.C'est ma vie.

O que ficou de tudo isso: acredita que o ar condicionado daqui quebrou há uma semana e não encontro ninguém para consertar?

Inté.

X.